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“Não sei desenhar”: um ensaio sobre o bloqueio criativo em aulas de Artes Visuais
Educação Infantil, Vivências de Sala de Aula e Artes PlásticasEste trabalho visa refletir sobre o processo criativo de alunos do CAp-UFRJ, de modo que se constatem os caminhos que geram os conflitos e bloqueios da criação no contexto de ensino-aprendizagem de Educação Artística. Para tanto, recorre-se a considerações relativas à desmistificação de paradigmas acerca da beleza e acerto pautados na necessidade de recorrer a uma reprodução mimética da realidade. Estima-se, com a elaboração de uma análise procedente de um quadro percebido durante o período de realização de estágio obrigatório, tecer argumentos críticos para a maneira como a questão da afetividade e construções de sentidos singulares emergem de experiências no contexto escolar.
A educação inclusiva e a universidade brasileira
In: Espaço, nº 18/19 (dezembro/2002 - julho/2003)
No ar, nova edição da Revista EaD em Foco
Outras Mais EspecíficasNova edição da Revista EaD em Foco traz artigos que reafirmam a Educação a Distância como instrumento de democratização do ensino no Brasil.
Quem precisa de heróis?
Há alguns dias, comemoramos os feriados dedicados a duas figuras ao mesmo tempo históricas e lendárias: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e Jorge da Capadócia, o soldado conhecido como o São Jorge ou como o orixá Ogum. É mais fácil provar a existência de Tiradentes, principalmente pela proximidade temporal de sua vida, no século XVIII, mas não podemos deixar o ceticismo nos impedir de acreditar na existência de um soldado romano cujo nome se aproxime do português “Jorge”. O fato é que são dois heróis aclamados no Brasil, por razões distintas, mas que convergem em duas questões fundamentais a serem tratadas neste artigo: a luta pela liberdade e a construção do herói.
Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea
Para quem gosta, estuda e quer saber mais sobre a literatura brasileira produzida na atualidade, o site do Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea é parada obrigatória. Lá está o que há de mais recente nessa área: a troca de ideias entre especialistas e autores, resenhas e análises do que se produz em literatura hoje no Brasil. O alto nível dos textos deve-se ao fato de serem redigidos por quem produz, ensina e estuda a nossa literatura. Apesar de ser um site do setor de Literatura Brasileira da UFRJ, participam de sua elaboração membros de diversas universidades, o que incentiva o diálogo entre os corpos docente e discente de diferentes instituições. Ao dar uma olhada nos nomes dos integrantes do conselho editorial encontramos professores da UFRJ, da UFF, da UFJF, da UERJ, da PUC-Rio; e de pesquisadores de universidades estrangeiras, como a Universidade de Viena, a de Hamburgo, a de Stanford e da Sorbonne, entre outras.
Levando a vida à toa?
Nos últimos dias, tudo que faço, tudo que vejo me levam a um mesmo pensamento, que faz os outros serem menos importantes ou, de alguma, forma, associados a ele: a perda inesperada de alguém. Comovida com a morte repentina da mãe de uma querida amiga, tenho refletido em como venho levando a vida e sua real importância. Tenho me dividido entre a certeza de que não dominamos nossos passos e a “verdade absoluta” de que somos os únicos responsáveis pelo que acontece em nossa história.
Química virtual, resultados reais
Preocupados em aproximar o ensino da disciplina do que os químicos realmente fazem em seus laboratórios, os professores do Projeto IrYdium, em sua maioria pertencentes aos quadros da Carnegie Mellon University, criaram o Virtual Lab com fundos da National Science Foundation, o CNPq americano.
O que sobrou do império
A Europa é um continente velho e decadente.
Origem da exclusão social do surdo
Escrevo este artigo com a sincera intenção de contribuir para que a enorme distância que separa a sociedade da comunidade surda, seja cada vez mais estreita, possibilitando a convivência de maior qualidade entre ambas.
Cidade surda
Como se fosse um Godzilla, o Rio de Janeiro cresceu mais do que devia. É uma metrópole gorda metida em um corpinho de província, e isso causa certo desconforto. Aliás, vários desconfortos. Para mim, um dos maiores incômodos de viver no Rio são os barulhos que essa cidade gera. São milhões de pessoas querendo ouvir música, querendo se comunicar, propagandear alguma ideia ou algum produto, vender o seu peixe. Quem já foi à feira sabe como um vendedor de peixe faz barulho, e é justamente por isso que eu me incomodo: os decibéis da cidade são inversamente proporcionais ao nosso direito de tranquilidade.