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Políticas educacionais e o ensino de Sociologia: a reforma do Ensino Médio de 2017 e o cenário de consequências para o pós-ensino remoto
Sociologia, História da Educação, Vivências de Sala de Aula, Cidadania e Comportamento e Política EducacionalA emergência de uma política conservadora pós-impeachment de Dilma Rousseff trouxe consigo uma agenda neoliberal. Em razão dos múltiplos impactos à sociedade pelas outorgas de um programa de governo ferino, figurado na Lei nº 13.415/17, foi realizada uma análise situacional e foram tratados os possíveis futuros impactos dessa norma por meio de revisões bibliográficas em caráter exploratório. Apresenta-se neste trabalho uma reflexão histórica da disciplina Sociologia em razão dos lastros de uma política pública educacional impregnada de pensamento colonialista e classista.
Reflexões sobre a ação docente frente ao aluno indisciplinado nas séries iniciais do Ensino Fundamental
Grandes são os desafios de uma aula construtiva e prazerosa. Hoje, muitos educadores se queixam da indisciplina dos alunos. As causas variam: falta de limite do educador e problemas de consequências familiares, sociais, entre outros.
Mediação pedagógica: uma análise para além da mera utilização dos recursos digitais
Vivências de Sala de AulaEste artigo aborda uma experiência de criação de um jornal em uma escola estadual de tempo integral de Goiânia/GO. O jornal fazia uso das tecnologias digitais da informação e comunicação para que ocorresse maior integração entre os membros da unidade escolar no momento de retomada das aulas presenciais (em decorrência da pandemia da covid-19), estimulando o hábito da leitura e da escrita, de forma que os alunos ficassem mais familiarizados com a sua prática. As tecnologias digitais, por meio de inúmeras plataformas, são ferramentas importantes na contemporaneidade, desde que usadas com a mediação do professor.
Conhecendo a cultura surda e as provocações da inclusão
Educação Especial e Inclusiva e Língua Portuguesa e LiteraturaO presente relato visa apresentar a experiência de alfabetização de alunos surdos em Língua Portuguesa escrita, destacando os desafios e os avanços obtidos no contexto educacional inclusivo. O projeto desenvolvido promove o aprendizado do Português como segunda língua (L2), utilizando Libras como primeira língua (L1). A metodologia baseia-se na associação entre sinais e palavras escritas, no reconhecimento de grafemas e na produção textual. Os resultados obtidos evidenciaram avanços na escrita e no vocabulário dos alunos, além do fortalecimento da autoestima e da expressão criativa.
O bem-estar na civilização
Tenho um amigo que, em 2001, foi passar um tempo na Inglaterra. No começo sofreu um pouco para se acostumar com o jeito very polite dos ingleses e o clima frio de lá. Aqui, ele era adepto do estilo “mais-carioca-impossível”: vivia na praia bronzeando-se, jogava capoeira, morava em Santa Teresa e era frequentador das rodas de partido alto que aconteciam na Lapa, no bar do seu Cláudio, no fim dos anos de 1990 (quando o bairro não tinha estourado por completo e ainda guardava um ar underground). Depois de dois ou três meses em solo britânico, porém, acabou por enturmar-se com uns músicos locais. Aprendeu a ser mais disciplinado e pontual nos ensaios e, em troca, ensinou a cadência e o molejo de uma boa batucada brasileira. Foi assim que promoveu, junto com seus novos amigos, um minidesfile de carnaval pelas ruas de Londres. Sentindo-se mais próximo do que nunca da Cidade Maravilhosa, lá pelo meio do trajeto, escolheu um cantinho para se aliviar do excesso de álcool. Um policial o viu e, antes que desse tempo de esvaziar sua bexiga, foi severamente repreendido pela autoridade, que por sorte não o multou nem o prendeu. Por sorte mesmo. De volta ao Brasil, entre as diversas aventuras na terra dos Beatles, contou-me essa façanha. Rimos diante da disparidade. E o tempo passou. Hoje, nove anos depois, vimos neste carnaval dezenas de foliões serem presos pelo que foi motivo de riso tempos atrás. Os infratores defenderam-se falando do número reduzido de banheiros químicos, o que eu, participante ativa dos blocos de rua do carnaval carioca, pude constatar e vivenciar na pele devido à longa espera provocada pelas mais de dez mulheres à minha frente diante de um banheiro químico. Apesar disso, não há como negar que este ano o odor pós-bloco nas ruas foi bem menos desagradável (não chega a ser agradável) do que o dos anos anteriores. Parece que a cidade do Rio de Janeiro, chamada, em uma música, de “cidade da beleza e do caos”, está tentando enfraquecer este segundo adjetivo que lhe cabe. Pela seriedade com que se cumpriu a lei, a tendência é de que nos carnavais vindouros torne-se cada vez mais incomum ver pessoas fazendo xixi pelas ruas.
Pibid, Educação Física e pandemia: vivências e desafios em uma escola pública
Educação Física e Política EducacionalEste é um relato de experiência que se sustenta em uma pesquisa descritiva baseada nas ações e nos desafios vividos por um grupo de acadêmicos do Pibid em uma escola pública municipal de Corumbá/MS, de modo especial durante o período da pandemia. O objetivo foi relatar e analisar as experiências e os desafios enfrentados nas aulas de Educação Física Escolar, sobretudo demonstrando as estratégias utilizadas ao longo das aulas nesse período. Os resultados demonstram que as formações continuadas nortearam as ações durante o período e que diversas limitações contribuíram para sobrecarregar o trabalho dos professores.
Relato de experiência sobre assistência técnica gratuita na construção de residências para famílias carentes
Vivências de Sala de AulaEste trabalho tem como finalidade apresentar o relato de experiência vivenciada em um projeto de extensão tomando como estudo de caso uma turma do 3º ano do Curso Técnico Médio integrado em Edificações da Escola Balbina Viana Arrais, localizada no município de Brejo Santo/CE. Para a construção da intervenção pedagógica, nós nos respaldamos nos estudos de Souza, Severino e Santos. Os resultados obtidos revelaram que participar de projetos de extensão, ao mesmo tempo que dissemina conhecimento, proporciona aos alunos experiências que ajudam na formação profissional integrada à realidade local.
O ensino da Educação Ambiental nos livros didáticos dos 6º e 7º anos de Teixeira de Freitas/BA: uma análise comparativa com os pressupostos da BNCC
Ecologia e Meio Ambiente, Biologia e Biociências, Avaliação e Formação de ProfessoresDiscute-se neste artigo a Educação Ambiental, considerando uma perspectiva educacional a partir da elaboração da BNCC e de seus desmembramentos nos livros didáticos de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental adotados pela rede municipal escolar de Teixeira de Freitas/BA. O trabalho analisa a presença da EA nos livros utilizados nos 6º e 7º anos, a fim de promover o desenvolvimento dos alunos como cidadãos críticos no âmbito social e ambiental. Nesse sentido, esta pesquisa é de cunho qualitativo, com abordagem de análise documental, comparando as orientações da BNCC e as propostas dos livros didáticos.
Mediação didática lúdica: uma experiência com a produção de desenhos e reutilização de materiais reciclados
Ecologia e Meio Ambiente, Biologia e Biociências e Formação de ProfessoresA escola constitui um importante local para construção de conhecimentos sobre a interação entre humanos e animais. Os objetivos do trabalho foram conhecer a percepção dos alunos sobre a fauna urbana e sua relação com o humano e discutir a importância do respeito e do cuidado com os animais por meio de estratégias lúdicas e arte. O trabalho foi desenvolvido em uma escola de Vitória da Conquista/BA, com 20 estudantes do 4º ano. A produção dos desenhos permitiu conhecer a percepção dos estudantes sobre a fauna urbana e sua relação com os humanos. O uso de materiais recicláveis incentivou a criatividade, a autonomia e a promoção da conscientização ambiental nos estudantes.
A Pedagogia UniRio na EaD do Estado do Rio de Janeiro
Leonardo V. de Castro