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Literatura infantil: possibilidades de leitura a respeito das diferenças
Este artigo tem como objetivo central indagar como questões relacionadas à diferença podem estar sendo transmitidas em histórias infantis. A partir de tal perspectiva, busquei realizar minha análise embasada teoricamente em conceitos como diferença, identidade e estereótipo, defendendo a literatura – e em especial a Literatura Infantil – no desenvolvimento do sujeito, pois acredito que sua importância se dê na medida em que sua prática estimule o desenvolvimento imaginário, literário e reflexivo do sujeito (Abramovich, 1994).
Feira de Ciências. Por onde andam?
A contar pelo número de eventos programados e outros já ocorridos, 2005 é o ano da Ciência, na educação. No âmbito mais geral, foi escolhido o Ano Mundial da Física, em comemoração aos cem anos de publicação dos primeiros trabalhos de Albert Einstein. Foi também em abril de 2005 que assistimos ao imenso sucesso da Expo-Interativa - a mega feira de ciências que atraiu milhares de pessoas ao Riocentro, que aconteceu durante o Congresso Mundial de Museus de Ciência. Além disso, recentemente, o Ministério da Educação lançou a segunda edição do Prêmio Ciências no Ensino Médio, cujo objetivo é premiar projetos escolares inovadores nas áreas de ciências da natureza e matemática.
As coisas belas são difíceis
Às meninas que representaram minha nação na ginástica olímpica em Atenas
Bolinhas de gude!
No Brasil, é chamada de bola ou bolinha de gude por quase todo território. Gude era o nome dado às pedrinhas redondas e lisas retiradas dos leitos dos rios. Em alguns estados e regiões ela ganha nomes variados, como:
Brincadeira de índio
Há 15 anos, o trabalho de Maurício Lima é pesquisar jogos de vários lugares do mundo. Um dia, ele percebeu que não conhecia registro sobre as brincadeiras dos índios brasileiros e resolveu ir a campo para saber como esses povos se divertem. Assim, nasceu o projeto de pesquisa jogos Indígenas no Brasil que, entre outras curiosidades, revelou o jogo da Onça.
Jogos cooperativos e educação física
Há alguns bons anos, no início de uma aula de jogos cooperativos para estudantes universitários, professores e funcionários, comentei que, naquele dia, iríamos jogar voleibol. Percebi que uma das alunas, Berenice, ficou um pouco transtornada, até que ela se aproximou e me disse que iria embora, que não participaria da aula porque não sabia jogar vôlei. E complementou, já se voltando para a porta: "Sou péssima". Pedi para que ficasse e argumentei que, nas nossas aulas, os jogos eram sempre "meio" diferentes e que valeria a pena experimentar, mas que, ainda assim, ficasse à vontade para decidir.
Novos paradigmas e saúde
A ciência clássico-moderna tem uma dupla origem. Do final do século XII, quando a obra de Aristóteles chegou ao ocidente via filósofos árabes interpretados pelos escolásticos, até Copérnico, a ciência se baseava nos escritos de Aristóteles. Este, propunha uma ciência do universal, e não do particular e, para isso, um método lógico de demonstração de verdades universais e necessárias, enfatizando no entanto a importância da pesquisa experimental e da investigação da natureza.
Poesia, risco e desvelamento
é a linguagem que está a serviço da vida e não a vida, a serviço da linguagem
Dalí: um artista da transgressão
Ao ser convidada para escrever um texto sobre os cem anos de nascimento de Salvador Dalí, perguntei-me o que um filósofo teria a dizer sobre a arte surreal, o onírico e o amor a Gala, sobre um artista tão sui generis quanto foi Dalí. Diante dessa questão, recordei-me de duas reportagens publicadas no fim da década de 80 sobre o pintor. Numa reportagem, publicada pouco antes de sua morte, falava-se de um Dalí velho, excêntrico, enclausurado em sua casa e que rompia com todas as normas vigentes. Na segunda, por ocasião de seu falecimento, contava-se do esplendor de um artista que morria e que deixava um legado maravilhoso em suas pinturas surrealistas.