Edição V. 10, Ed. 37 - 05/10/2010

Hegel e a concepção de arte simbólica

A arte simbólica é descrita por Hegel como algo que ainda não é arte, e sim uma espécie de pré-arte (o que não significa um “antes” da arte e sim algo que ainda não é a realização de um ideal), pois é uma forma de arte que ainda não realizou o belo. O que aparece nesse estágio é somente o símbolo da ideia, e não a ideia propriamente dita; é justamente quando surge a ideia que Hegel considera a bela arte (cujo auge Hegel situa nas esculturas clássicas gregas). Hegel divide a arte simbólica em três momentos: o simbolismo inconsciente; o simbolismo fantástico e o simbolismo consciente.

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Níveis de escolaridade e mercado de trabalho em mutação

Quem tem hoje por volta de 60 anos de idade e procurou o primeiro emprego em plena juventude (há 40 anos, mais ou menos) deve se lembrar de que ter ensino superior completo era privilégio de pouquíssimos. Nessa época, a exigência do ensino médio completo, o então chamado científico, era sinal de bons salários; ter apenas o ensino fundamental era o mais comum. Porém, a impressão que se tem é de que ou tudo passou rápido demais ou andam pulando etapas por aí.

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Os propósitos do mal

Em 1999 fui a São Paulo para um encontro de estudantes de graduação em Filosofia. Era um evento acadêmico na USP, e eu iria apresentar dois trabalhos: um sobre “intencionalidade”, outro sobre “juízos morais”. Lembro estar preso dentro de um ônibus, em um engarrafamento à caminho da Paulista, quando vi um mendigo, muito chapado de qualquer coisa, cair na rua. O sujeito teve o azar de arriar com as pernas bem na saída de um edifício-garagem. O tronco ficou de um lado e as pernas atrapalhando o tráfego. Quando o primeiro carro passou por cima das pernas do pobre homem eu pus as mãos na cabeça. Quando o segundo passou eu pensei em gritar, mas fui contaminado pela absoluta indiferença dos outros passageiros, dos pedestres e dos motoristas daquela avenida. Antes que o terceiro veículo passasse sobre o corpo alcoolizado daquele infeliz, um segurança de terno e gravata parou o fluxo de carros e correu em direção ao que havia sobrado do mendigo.

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Pensando no todo

“A minha identificação é com o jongo, que tem tambor, roda e música, mas é a macumba que é parecido.” Assim se traduziu a impressão de um aluno de 18 anos, matriculado no 9º ano do Ensino Fundamental, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, diante de cenas do cotidiano de uma comunidade remanescente de quilombolas na região do vale do café, no Rio de Janeiro, onde se mantêm os costumes tradicionais da cultura afro-brasileira e, em especial, a prática do jongo.

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Uma revolução intelectual

Ilya Prigogine, em Nomes de Deuses, p. 64

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Discutindo questões relacionadas ao ensino de Física no Brasil: o ensino descontextualizado e excessivamente matematizado

O Ensino de Física no Brasil, tanto quanto o de outras disciplinas – poderíamos citar aqui a Química, por exemplo –, apresenta-se para maioria dos alunos do Ensino Médio como um ensino desvinculado da realidade do mundo em que vivem, não sendo, na maioria das vezes, contextualizado em sala de aula pelo professor.

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Mais um

Na organização social adotada pela grandiosa maioria das nações do mundo inteiro, quando o poderoso opressor tem o comando de tudo, ter títulos, diplomas, pós e doutorado e ainda ter competência, desempenho, saúde, disposição e vontade significa absolutamente que o oprimido é apenas MAIS UM.

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Os discos de Dylan

Neste ano, eu só soube que era dia mundial do rock porque dei uma olhada na coluna Bazar, do Alex de Souza, e me deparei com o texto sobre o disco London Calling, do The Clash.

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Brincando de ser gente grande: é possível aprender economia de um jeito lúdico

Quase toda criança adora ganhar umas moedinhas e ver seu “porquinho” ficar cada vez mais cheio. Tem aquelas que vendem seus desenhos “abstratos” para a família toda e aquelas que cobram “pedágio” para que os próprios moradores da casa possam passar do quarto para o banheiro, da sala para a cozinha etc. “Interesseiras” todas elas? De jeito nenhum. Nossas crianças apenas copiam a vida como ela é. Para que se sintam integradas à família, elas costumam repetir detalhes do comportamento de quem está por perto. Afinal, em nossas conversas, atitudes e escolhas, que importância tem o dinheiro? Em muitos momentos de nosso cotidiano, certamente ele é o protagonista. As crianças estão atentas inclusive ao que nós não estamos. É bom lembrar disso.

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Revista discute a educação no campo e a proteção vegetal

A Associação Nacional de Defesa Vegetal – Andef está lançando uma nova edição de sua revista Defesa Vegetal. O tema é Educação, com enfoque na influência da educação rural para o desenvolvimento do país, além de abordar os avanços alcançados na área nos últimos anos. Com artigos de educadores – entre eles Mozart Ramos, do Conselho Nacional de Educação, dirigentes de entidades e ministérios ligados ao assunto, a publicação traz ainda iniciativas de sucesso na área e ações voltadas para o desenvolvimento do agronegócio.

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Tanto mar...

Era uma vez um homem chamado Severino da Cocada. Ele era barbeiro e morava na Zona da Mata pernambucana. Mas ele não era só barbeiro, era também mamulengueiro e cantador de romances daquele lugar. Um dia ele encontrou uma menina que tinha seus vinte e poucos anos, sardas na cara e, era sim, uma menina. Ele contou para ela uma história de um folheto de autoria de um poeta e violeiro da região, chamado Severino Borges da Silva. Essa história ficou na cabeça da menina. Só que antes mesmo de tal encontro, ela já estudava – e se encantava – com a arte do povo daquela região, principalmente no que dizia respeito ao Mamulengo e ao Cavalo Marinho. Quatorze anos se passaram desde que tudo começou. Nesse tempo ela fez mestrado e doutorado. E também formou um grupo de teatro, pois ela sempre fora atriz, desde pequena.

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