Edição V. 20, Ed. 46 - 01/12/2020

Educação Inclusiva: acessibilidade física na Escola Municipal Nilton Balthazar, no município de Rio das Ostras/RJ

Educação Especial e Inclusiva

Será que a Escola Municipal Nilton Balthazar, no município de Rio das Ostras - Rio de Janeiro, está acessível aos alunos com deficiência física? E, caso não esteja, o que se pode fazer para superar as barreiras arquitetônicas lá encontradas? Essas questões nortearam este estudo e foram respondidas através dos dados coletados pela pesquisa de campo realizada na referida escola. O objetivo desse artigo é investigar a acessibilidade física na Escola Municipal Nilton Balthazar, no município de Rio das Ostras, a partir da análise dos acessos de entrada da escola, seus espaços de circulação e convivência, suas salas de aula e estrutura dos banheiros, avaliando as principais barreiras encontradas nos locais analisados e propondo estratégias de mudanças e adaptações no espaço investigado. O trabalho foi desenvolvido por meio de observações diretas no estabelecimento de ensino através de um roteiro de observações e medidas previamente estruturado pelo pesquisador, com base nos conceitos adotados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 9050, constituindo-se em uma pesquisa de cunho qualitativo e, também, através da aplicação de um questionário semiestruturado à direção para a coleta de dados da sua visão sobre a inclusão e acessibilidade física na escola. Os padrões arquitetônicos observados estão, parcialmente, em desacordo com a ABNT NBR 9050/2015, quanto aos critérios estabelecidos para a acessibilidade de pessoas com deficiência física, o que caracteriza que a escola não está totalmente preparada para realizar a inclusão de pessoas com deficiência física, necessitando, assim, de modificações estruturais para eliminar todas as barreiras arquitetônicas que impedem que os deficientes físicos possam ir e vir com autonomia.

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Práticas de multiletramentos e letramentos críticos: outros sentidos para a sala de aula de línguas

Formação de Professores

Neutralidade na língua não existe. Todo e qualquer texto escrito traz em si um posicionamento ideológico, uma identidade, confere poder. Os textos são situados e posicionam o leitor. O ponto inicial para a aprendizagem é perceber que, com base na leitura crítica dos textos, os textos são representações parciais do mundo.

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CTS e livro didático de Matemática: algumas aproximações

Matemática

Este estudo propõe-se a analisar um livro didático de matemática da Coleção Teláris, adotado para o 6º ano nas escolas públicas de Rosário, município do Estado do Maranhão. Buscou-se identificar em partes do livro a abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) voltada para uma Educação Científico-Tecnológica no contexto escolar brasileiro. O livro em análise será utilizado por estudantes de 14 escolas municipais de Rosário. De acordo com o Documento Curricular do Território Maranhense, a abordagem CTS, no âmbito educacional, é parte propulsora do desenvolvimento sustentável da região e a educação em ciências e tecnologia, não pode se dar sem a incorporação de amplos valores humanos. A pesquisa é de natureza qualitativa, de viés descritivo e delineamento de pesquisa documental. Os resultados apresentados fazem parte de um estudo desenvolvido na disciplina de Abordagem em Ciência e Tecnologia do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Matemática (Ppecem) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), os quais mostram que são variadas as relações que o livro didático faz com temas e situações voltadas para a abordagem CTS.

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A atividade prática como instrumento metodológico de intervenção psicopedagógica no ensino de Ciências

Formação de Professores

Ao abordar conteúdos que envolvam temas pouco palpáveis, é notável a grande dificuldade de assimilação de conceitos e de construção do conhecimento por parte dos alunos quando utilizamos métodos tradicionais de ensino e aprendizagem, principalmente por aqueles que apresentam dificuldades nesse processo. Diante do exposto, para construção da pesquisa foi utilizada uma revisão bibliográfica, assim como a aplicação da observação qualitativa da construção do conhecimento. Por fim, este trabalho propõe aos profissionais da Educação a utilização de atividades práticas no ensino de Ciências como instrumento de intervenção psicopedagógica no processo de construção do conhecimento.

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O jogo Ímã Orgânico como ferramenta didática no ensino de Química

Química e Vivências de Sala de Aula

Desde a Antiguidade a humanidade se interessa por desafios lançados através dos jogos, pois entre suas finalidades temos prazer, divertimento, liberdade, voluntariedade, motivação, aprendizagem e socialização. O jogo faz parte do contexto histórico das civilizações desde tempos remotos.

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Análise da inserção de metodologias ativas de ensino-aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Formação de Professores e Vivências de Sala de Aula

Este artigo analisou a utilização e inserção das metodologias ativas de ensino-aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental em escolas públicas e particulares. Apresentaram-se várias metodologias ativas aos professores, e apesar de 70% dos professores da rede pública e 92% dos professores da rede privada afirmarem saber o que são essas metodologias, verificou-se que nem todos os tipos são conhecidas por eles. Observou-se, também, que na escola pública os professores utilizam principalmente dois tipos dessas metodologias, enquanto na escola privada há uma maior diversificação de utilização. Os professores da rede pública se sentem mais incentivados a buscarem novas metodologias de ensino do que os professores da rede privada. Da mesma forma, um percentual maior de professores da rede pública afirmou ter recebido treinamentos e capacitações sobre estas metodologias do que os professores da rede particular.

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Um caminho para o cálculo: o ensino da matemática na perspectiva das investigações

Vivências de Sala de Aula

Aprender sobre números demanda uma longa trajetória no processo de aprendizagem do sujeito educando e possibilitar que as crianças pensem enquanto aprendem torna-se um elemento libertador, que proporciona reflexão, conexões e novos conhecimentos. Nesse contexto, o presente artigo expõe algumas reflexões sobre o processo de aprendizagem das crianças, partindo do conceito de número até a chegada do algoritmo convencional, na forma de cálculo armado, na perspectiva das investigações matemáticas, debruçando-se sobre a seguinte situação: como propor aos alunos um ambiente aritmizador desde a Educação Infantil até os anos iniciais? Em prol de buscar respostas a essa indagação, parte-se como percurso metodológico à pesquisa de cunho bibliográfico e de viés qualitativo. Como resultado, verificamos que o papel do pedagogo do ponto de vista da prática de ensino da Matemática, de forma a que proponha um ambiente de aprendizagem pautado nas investigações, far-se-á presente na relação mútua entre aprender e ensinar, com proposta de atividades e mediação que respaldem diretamente o fomento do interesse dos educandos pelo universo matemático.

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Criatividade e expressividade na escola: performance e dramatização em aulas de literatura

Cinema, Teatro e TV e Língua Portuguesa e Literatura

O presente relato descreve a experiência docente que vivenciei no componente curricular obrigatório Estágio de Literatura: Ensino Fundamental, do curso de Letras – Língua Portuguesa da Universidade Federal de Campina Grande. O trabalho teve como propósito desenvolver a expressividade oral e corporal e a criatividade.

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Gênero e educação escolar: um debate necessário

Geografia e Instituição Escola

Objetivou-se investigar as desigualdades de gênero com os estudantes das 3ª séries do Ensino Médio, por meio de pesquisa bibliográfica, questionários e entrevistas realizadas com estudantes, equipe pedagógica e professores das disciplinas afetas às Ciências Humanas e Linguagens do Colégio Estadual Padre Reus, na cidade de Pérola D’Oeste/PR. Para tanto, buscou-se verificar como o conceito de gênero está presente nos documentos que fundamentam a educação escolar brasileira. Verificou-se o conhecimento dos alunos referente às questões de gênero, seus estereótipos e o papel do espaço escolar nessa (des)construção, visto que a escola é fruto do contexto social em que está inserida. Percebeu-se que, apesar de a Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) assegurarem a discussão de gênero na escola, o debate acerca do tema é frágil e os profissionais pesquisados apresentam desconhecimento e/ou desinteresse sobre o assunto, enquanto os estudantes apresentam interesse e acreditam que a escola deva ser o espaço de discussão sobre as relações de gênero.

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