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Interessado ou interesseiro: como identificar e lidar com o excesso de bajulação?
trecho de marchinha de carnaval composta por Roberto Martins e Frazão
A ansiedade dos feriados
Depois de muitos anos, resolvi tirar 30 dias de férias. Quase esqueci onde trabalhava, e foi difícil pegar de novo o traquejo das minhas funções. Voltei três dias depois do ano novo e ainda me sentia meio zonzo – talvez pelo espumante, talvez pelas novidades que eu sempre acredito que o ano vai me trazer. É estranho acordar um dia, depois de passar semanas de bermuda, tomando cervejinha e andando pela orla à tardinha, e ter que vestir camisa social e – horror dos horrores – calça comprida no calor de rachar do Rio de Janeiro.
Vira e mexe: Os peixes do Mercado 45
O sanfoneiro faz a contagem: 1,2,3... a noite sombreiro do dia está apenas começando. A luz amarela envolve o salão e aos poucos os casais vão se formando. Na beira da pista brilham os peixinhos vestidos de chita, suspensos por fios de náilon na parte onde o pé direito não é tão alto quanto no restante do salão. As cores das chitas também alegram a entrada, cobrindo o biombo que separa o espaço interno dos paralelepípedos da rua lateral àquela que foi a primeira do Rio de Janeiro, a Rua Direita (atual Primeiro de Março). No burburinho da entrada, curiosos espiam por sobre o biombo a quantas anda o movimento no salão. Enquanto isso, distraídos observam a dança poética dos peixes voadores.
Bingo Pedagógico: possibilidade lúdica nas aulas de Artes Cênicas
Formação de Professores e Vivências de Sala de AulaCopiar sem objetivo não conduz à aprendizagem nem eleva a ampliação de conhecimentos outros; ao contrário, furta do alunado a possibilidade de exercitar a criatividade, a criticidade, o pensar livre e autônomo com ideias próprias daquele que busca aprender.
E o rabo balançou o cachorro?!
É inexorável o avanço do conforto que a tecnologia apresenta e, brevemente, com fácil acesso a todos. Estamos caminhando para um urbano/urbano? Lidar com um universo de mundos sociais de interdiálogos complexos e, até ininteligíveis à lógica concreta que se nos apresenta a novidadeira e violenta realidade especial nos dias de hoje que se vive. Mas não podemos esquecer que ela nos desafiou, como desafia sempre. Estamos diante da imponderável e desafiadora tarefa de lê-los no tempo presente. Nossas lentes são limitadas ainda, mas, embora nossos movimentos também, prejudicando nossas observações e verificações mais detidas, não podemos recuar, sob pena de renunciarmos a todas as conquistas!
O caminho das pedras
Qual é a cara do Brasil? Futebol, mulatas, samba, carnaval? Segundo pesquisa de José Murilo de Carvalho com cariocas, em 1990, essas imagens da nação não constituem o que temos de mais brasileiro, de mais importante. O Brasil se distingue do mundo, em primeiríssimo lugar, pela exuberância e força de sua natureza.
História Local no currículo do Estado do Rio de Janeiro: um estudo de caso do 9º ano do Ensino Fundamental
História, História da Educação e Política EducacionalA presente pesquisa tem como objetivo central compreender o espaço ocupado pela História no currículo do Estado do Rio de Janeiro, constituindo um estudo de caso da matriz curricular do 9º ano do Ensino Fundamental. A investigação engendra a metodologia estatística e a análise de conteúdo como ferramentas de leitura da normativa que regulamenta o ensino de História Local. Desse modo, esta pesquisa insere-se no âmbito da História da Educação, procurando compreender as estruturas conceituais, pedagógicas e legislativas que fundamentam a normatização da História local e a sua relação com o aprendizado no currículo fluminense.
Desafio de carnaval
Para quem gosta de samba, eis nosso desafio:
Que medo dos mascarados!
Quem tem medo de pessoas mascaradas? Eu sempre tive pavor! Colocando de lado o sentido figurado (afinal, quem não se incomoda com pessoas falsas?), sempre fiquei incomodada com quem cobria o rosto com máscaras e pinturas; tinha até mesmo um certo incômodo de conversar com pessoas de óculos escuros.
Férias no CCBB
Há uma clássica resolução de final de ano velho e início de novo da qual ninguém escapa e que, por sinal, é letra de um antigo verso de marchinha de carnaval: "Este ano não vai ser igual àquele que passou".