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Armadilhas de sedução em Meu tio o Iauaretê

A perplexidade perante a questão do conhecimento é um primeiro passo para o desenvolvimento de “um discurso que a alma mantém consigo mesma”, como afirma Sócrates em Teeteto. É fundamental ao filósofo (e à filosofia) que ocorra o espanto, que o homem se torne admirado em relação a si mesmo e ao que existe em torno de si. A partir daí, a descoberta do que ele é e do que ele não é pode ser obtida – e a partir daí a busca de um significado (mesmo que por fim não haja significado) move o homem. É nesse sentido que a perplexidade se torna também fundamental em Meu tio o Iauaretê, conto de João Guimarães Rosa publicado pela primeira vez em 1961. O espanto, nessa história, acontece em dois níveis: de modo diegético, visto que o onceiro Tonico se depara com um desvelamento de si próprio como fundamentação de sua hybris; e de modo interpretativo, na relação leitor-obra, quando a narrativa e as transformações ocorridas tornam o leitor um participante incrédulo da experiência que está vivendo. E a incredulidade é necessária para que haja um não-assentamento das ideias propostas pela obra, uma vez que a construção do conto se baseia justamente na indefinição do que é verdadeiro no discurso do protagonista. Como propõe Heidegger, “a verdade consiste na concordância de uma enunciação com o seu objeto”. A discordância ou dubiedade desse acordo, como ocorre no conto, é uma demonstração da arte como mímesis produtora de uma nova visão da experiência da verdade. Os termos usados por Guimarães Rosa para definir o tio do narrador – Iauaretê ou Jaguaretê – vêm do tupi yaware’te, que significa “onça verdadeira”. A ficção trabalha em sua função mimética e reproduz em narrativa o que o leitor vivencia: o espanto constante com a necessidade de escolher entre o que ele quer acreditar que seja verdade e o que ele prefere entender como mentira. A armadilha foi montada: em meio a falsas intenções e aproximações com a verdade, o leitor se acha seduzido pela obra. Mais uma vez a arte exerce a sedução da mímesis, através do pseudos.

Cortázar: ler um livro é sempre botar o dedo no gatilho

O texto de Cortázar que aqui publicamos é praticamente inédito. Trata-se de uma comunicação pronunciada durante o Encontro Internacional de Escritores promovido pelo grupo Liberté, em Montreal, no Quebec, em 1980. Cortázar era representante dos escritores argentinos no Encontro, ao qual tenho comparecido assiduamente, como membro de seu Comitê Permanente. O tema proposto a todos os participantes era "O Escritor e o Leitor". O texto de Cortázar, escrito originalmente em francês, foi gravado durante a reunião. De sua transcrição nos anais do Encontro é a tradução que hoje se oferece deste importante pronunciamento de tanta significação para os escritores em geral, para os escritores da América Latina em particular.

Evocação livre de palavras como instrumento de avaliação diagnóstica
Avaliação

Promover o conhecimento da fauna local e sensibilizar os alunos em relação às espécies ameaçadas de extinção se constitui em um importante papel para a formação do aluno enquanto cidadão. A discussão desse tema na escola amplia o seu espectro, podendo alcançar, além das crianças, os pais e familiares de forma direta.

Imaginário e estratégia ficcional num enfoque iseriano

Entre os conceitos-guia indicados por Wolfgang Iser para fundamentar sua teoria sobre a presença do imaginário em eventos de diversa natureza ele menciona a imaginação enquanto faculdade, exemplificada a partir da análise feita por Coleridge; enquanto ato, segundo Sartre, e na forma de imaginário radical, visão global que privilegia o social, a partir do ponto de vista de Castoriadis.

Educação presencial mediada por tecnologias com estratégia b-learning e aprendizagem ativa no Ensino Técnico
Educação a Distância e Formação de Professores

A aprendizagem ativa é baseada na motivação e participação do aluno como protagonista de seu aprendizado. Ao mesclar tecnologias da educação a distância (EaD) ao ensino presencial, o b-learning (ou ensino híbrido) atua como estratégia de aprendizagem ativa. Experiência com o b-learning realizada numa escola técnica da Faetec usa essa estratégia de ensino-aprendizagem em uma escola pública.

Proposta pedagógica Waldorf: ali se colhe o que se planta!

O Jardim-Escola Michaelis, situado em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, é uma das onze escolas no Brasil que seguem a pedagogia Waldorf. Para saber uma pouco mais sobre tal “proposta pedagógica” entrevistamos Denise Rocha Domingues, diretora do Jardim-Escola Michaelis.

As tecnologias assistivas como forma de comunicação alternativa para pessoas com transtorno do espectro autista
Educação Especial e Inclusiva e Cidadania e Comportamento

O presente estudo buscou revisar a literatura atual sobre as tecnologias assistivas como forma de comunicação alternativa para pessoas com transtorno do espectro autista. Foi levantado acervo acadêmico de teses e dissertações que se dedicaram ao estudo das tecnologias assistivas, incluindo o acervo das formas de comunicação alternativa. Finalizamos a pesquisa bibliográfica com um aprofundamento nas características do transtorno do espectro autista, o que possibilitou compreender de que forma as tecnologias assistivas de comunicação alternativa com as pranchas de comunicação alternativa podem ajudar as pessoas com autismo no processo de comunicação, haja vista sua dificuldade em desenvolver a fala.

Educação Ambiental aplicada: um relato de experiência na Educação Infantil
Ecologia e Meio Ambiente e Educação Infantil

É notório que a preocupação com o meio ambiente tem se tornado cada vez mais presente. Este estudo teve como objetivo principal relatar a experiência de uma oficina de Educação Ambiental aplicada por meio de uma abordagem participativa com crianças matriculadas na Educação Infantil. Na ocasião, foram explorados conceitos de Ecologia, conservação da biodiversidade, mudanças climáticas e uso sustentável de recursos, combinando informações teóricas com atividades práticas. Os participantes foram sensibilizados a agir em prol do meio ambiente, demonstrando maior entendimento das questões ambientais e vontade de fazer a diferença.

Atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem dos conceitos de Genética
Vivências de Sala de Aula

Em Biologia, os conceitos de Genética são geralmente de difícil entendimento, sendo necessária a utilização de métodos diferenciados de ensino, como o uso de atividades lúdicas, para possibilitar melhor aprendizado e boa assimilação dos conteúdos abordados na teoria. O professor de Biologia pode inserir práticas com ludicidade em suas aulas, o que gerará resultados positivos; ao investir nesse tipo de abordagem, será válido o esforço de planejar, elencar objetivos e direcionar a execução da atividade em sala de aula. O objetivo deste trabalho foi analisar alguns resultados referentes à aplicação de uma atividade de palavras cruzadas envolvendo conceitos básicos de Genética para 105 discentes do Ensino Médio. Os resultados obtidos mostraram que a atividade possibilitou maior interação entre o conhecimento, o professor e o estudante e serve como atividade de reforço e fixação de conteúdos de Genética previamente desenvolvidos nas aulas e avaliação do aprendizado.