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Políticas para a implementação de tecnologias educacionais na escola pública
Direito, Instituição Escola e Política EducacionalHá algumas décadas vêm sendo feitos esforços para inserir elementos de tecnologia nos processos educacionais. A legislação e as normas emanadas pelo MEC abordam esse assunto e valorizam esse processo de inserção. É preciso que se intensifique esse emprego das tecnologias de informação e comunicação – especialmente na escola pública de todos os níveis.
Da ideia à culminância: a importância dos processos pedagógicos
Formação de Professores, Instituição Escola, Vivências de Sala de Aula e Educação ArtísticaA prática de realização de trabalhos de projetos com apresentações finais festivas não pode prescindir da atenção e cuidado com as diversas etapas de produção e preparação das atividades de culminância, pois é a melhor forma de orientar as ações dos alunos e dar a eles trilhas, e não trilhos para caminhar rumo ao conhecimento.
"Herança genética: adivinha quem é?": Proposta didática para o ensino-aprendizagem dos mecanismos da hereditariedade
Biologia e BiociênciasA aprendizagem de Biologia e Ciências no Ensino Médio se depara com muitos obstáculos de conteúdo. Os jogos didáticos têm sido elaborados como alternativa lúdica para facilitar a aprendizagem. Com base na vivência da sala de aula e na revisão bibliográfica sobre recursos pedagógicos, este trabalho objetiva desenvolver um jogo como proposta didática na área de Genética, a fim de facilitar a aquisição e a aplicação de conhecimentos e/ou habilidades cognitivas, aumentando o interesse, o senso de responsabilidade e a cooperação entre os/as estudantes. O jogo foi testado no Ensino Médio e, segundo avaliações, contribuiu para o aprendizado.
A ludicidade como ferramenta de ensino das quatro operações básicas no 7º ano do Ensino Fundamental em Carauari/AM
Matemática e Vivências de Sala de AulaAs quatro operações básicas costumam representar um desafio significativo para os discentes. Muitas vezes, essa dificuldade está ligada ao método de ensino e à abordagem dos conteúdos, que frequentemente seguem modelos tradicionais. Assim, despertar o interesse dos alunos por meio da ludicidade revela-se uma estratégia eficaz para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem. A utilização de jogos como ferramenta para ensinar as operações básicas de forma ativa demonstrou-se eficiente, despertando um interesse renovado por uma aprendizagem diferenciada.
Leitura e construção de sentido: um olhar sobre a prática pedagógica
Nos últimos anos, os debates acerca do ensino da leitura ampliaram-se de maneira considerável. De acordo com Pietri (2007, p. 264), “no Brasil, principalmente a partir da década de 1980, instâncias oficiais de diversos níveis governamentais têm fomentado a produção e publicado documentos com o objetivo de promover mudanças no ensino”. Dentro dessa perspectiva, essas discussões têm início nos 1980, em face da proliferação dos estudos de diversos campos de investigação. Albuquerque (2006) e Albuquerque et al (2008) ressaltam o fato de uma gama de campos do saber ter produzido vasta quantidade de fundamentos teóricos que respaldam uma nova prática pedagógica. São exemplos dessas áreas de investigação: as Ciências da Educação [Pedagogia], as Ciências da Linguagem [Linguística], Ciências Psicológicas [Psicologia, Psicologia Cognitiva, Psicologia da Aprendizagem, Psicologia do Desenvolvimento, Psicolinguística etc.] (ALBUQUERQUE, 2006; ALBUQUERQUE et al, 2008). Todos esses postulados trazem à tona novos fundamentos que levam para o âmbito educacional uma nova didática da escolarização do leitor.
A princesa Oríntia
Muito tempo atrás, em uma época tão longínqua que eu não saberia indicar a data, se elevava, orgulhoso, majestoso e inacessível, no meio de uma densa floresta, um magnífico castelo. Era todo construído em granito negro; em seu contorno havia largas fossas. Suas altas torres se lançavam ao céu límpido, dominando as árvores milenares da floresta onde se encontravam barulhentos bandos de pássaros de plumagens brilhantes.
Cadê as bonecas negras?
Faz uns dias que ando à procura de uma boneca negra para dar à minha filha. Semana retrasada fui a uma famosa loja de brinquedos no Centro do Rio e perguntei se tinha alguma boneca dessas para vender. A vendedora me olhou como se eu estivesse querendo comprar um extraterrestre de três pernas. Ou como se eu fosse uma ativista remanescente do grupo Panteras Negras. Passado o espanto, veio a resposta esperada: não tinha. A loja era grande e repleta de bonecas, perguntei se realmente não havia pelo menos uma no meio daquelas centenas. Depois de muito procurar, mostrou-me uma imitação de Barbie, só que morena de olhos verdes e com cabelos negros e ondulados. Os cabelos eram, na verdade, uma peruca que poderia ser trocada por outra loira, ruiva, castanha. Não era bem isso. Queria uma boneca negra – e não uma morena de olhos verdes. Quando passei pela seção das bonecas princesas da Disney vi que estavam quase todas lá: Cinderela, Bela Adormecida, Ariel, Bela (da Bela e a Fera), Branca de Neve... Perguntei se tinha a Tiana, a protagonista negra do desenho A princesa e o sapo. Já a tinha visto na vitrine de uma loja em um shopping na Zona Sul: ela existia. Mas não naquela loja. Aliás, nem ela nem a Jasmine (a princesa do Aladdin, moradora de Agrabah, uma cidade fictícia localizada em algum país do Oriente Médio). A essa altura, senti um certo constrangimento por parte da vendedora, que se apressou em dizer que a Tiana já tinha estado por lá, mas assim que chegava se esgotava, daí a sua ausência nas prateleiras. Se a demanda era tão forte assim, por que não encomendavam em maior quantidade? Ela deu um risinho sem graça e não soube responder. Dirigi-me ao gerente para lhe dar essa ótima dica mercadológica: encomendar mais bonecas da Tiana ao fornecedor, já que ela “sai muito”. Ele, sem muita empolgação, disse que iria fazê-lo.
Um abraço no vazio – entrevista com João Gilberto Noll
A entrevista com João Gilberto Noll foi feita por telefone, na manhã quente de um domingo de janeiro. O escritor mora em Porto Alegre e está escrevendo um novo livro, mas mesmo assim teve tempo para falar da experiência de escrever e viver a perplexidade de estar em um mundo constantemente a ser preenchido.
A casa de Deus
Algumas verdades aparecem pelo pensamento. Elas entram pela porta de cima de nossas ideias e surgem lentamente, como se estivessem sendo construídas etapa a etapa, por uma quantidade de anos que ultrapassa nossa própria experiência. Elas nos oferecem certezas fragilizadas pelas evidências que colhemos. Verdades desse tipo são essencialmente provisórias, instáveis, circunstanciais.
O uso de tecnologias assistivas na promoção do desenvolvimento cognitivo de alunos com TEA no ambiente escolar: relato de experiência
História, Educação Especial e Inclusiva e Educação InfantilA proposta do estudo foi analisar se houve aprendizagem por meio do uso do recurso de tecnologias assistivas (TA) nos conteúdos de História. Os participantes da pesquisa foram três alunos portadores de TEA, de uma turma do 6º ano da Escola MEB Embaixador Renato de Mendonça, em 2023, na cidade de Pilar, Alagoas. Com base num estudo de caso e numa abordagem qualitativa, aplicamos o referido recurso e observamos se houve compreensão e consequentemente aprendizado dos conteúdos da disciplina pelos alunos.