Biblioteca
Filtrar os artigos
Cultura e diversidade cultural no processo formativo educacional
Cidadania e ComportamentoHá muito a ser discutido e trabalhado para que a diversidade cultural se torne o caminho do desenvolvimento educativo em nosso país. A escola se confronta com seu maior obstáculo, que é a diversidade de sua estrutura docente e discente. A escola é um espaço sociocultural; deve ser um espaço de formar sociabilidades, de encontros e desencontros
Constituição no varejo
Ronald Dworkin, analisando o caso Roe versus Wade de 1973, que abriu o precedente a favor do aborto com base na hipótese da viabilidade da vida fetal, aponta para um fato curioso. Quem defende o aborto aposta numa visão específica do que significa uma constituição como a norte-americana. Quem é contra, defende uma visão oposta. Isso indica que, de uma forma ou de outra, a visão que se tem acerca do sentido e significado de uma constituição, varia de acordo com os interesses particulares e as visões políticas acerca de pontos específicos, como, por exemplo, o direito ao aborto.
Aos mestres com carinho
Dos filmes que têm como tema a profissão “mestre”, eu destaco cinco com carinho. Cada um, à sua maneira, traz uma peça do quebra-cabeça – sempre incompleto – sobre o significado dessa profissão.
A praça é nossa
Perto da minha casa tem uma praça. Comecei a frequentá-la quase diariamente, depois que minha filha nasceu. Antes, essa praça significava apenas um espaço aberto livre de prédios. Hoje é um dos locais mais importantes da minha vida de mãe recente. Uma espécie de “escola” ao ar livre, onde minha filha se socializa com as outras crianças, desenvolve sua capacidade motora, subindo e descendo dos brinquedos, brinca com a terra, senta no chão, aprende a dividir seus brinquedos, a brincar de roda e a cantar cantigas. À tarde o público muda: a pracinha passa a ser o point dos adolescentes, estudantes de uma escola pública das redondezas que utilizam o local para as funções características da idade: matar aula, falar abobrinhas, namorar (ou ficar, como dizem) e fumar cigarros. E durante os três turnos, senhorinhas e garotões passeiam com seus cachorros. As primeiras, geralmente, com cachorros pequenos cheios de lacinhos nas cabeça; os outros, com uns cachorros robustos com cara enfezada e, não raro, parecidos com os donos. A praça é um local de todos e de ninguém. Em meados do ano passado, as mães organizaram-se e fizeram uma festa junina para as crianças, com trajes e comidas típicas, bandeirinhas e quadrilha. No fim do ano, foi a vez de preparar a vinda do Papai Noel, que chegou com um saco repleto de brindes (daqueles baratinhos comprados no Saara) que as crianças recebiam como se fossem presentes valiosíssimos. Pareceu-me ter sido uma experiência inesquecível para elas, seja devido à alegria causada pela aparição do mito naquele lugar tão próximo delas, seja pelo pânico causado nos mais novinhos, como minha filha, que, cega de medo, nem percebeu que o bom velhinho era ninguém menos que seu pai.
A globalização e os idiomas
Por mais que não se queria entrar na intimidade alheia, depois do advento do celular isso se tornou um tanto difícil, principalmente para quem não é eremita, misantropo ou surdo. Basta circular pelas ruas, frequentar restaurantes, andar de elevador, ou estar em qualquer espaço público para “ficar por dentro” involuntariamente da vida daquela pessoa que está ao seu lado e que você nunca viu antes (e provavelmente nunca mais verá). Para os usuários de transportes coletivos, como eu, o único jeito de escapar do blábláblá imposto pela vizinhança é refugiar-se no i-pod ou concentrar-se em uma leitura para lá de interessante. A primeira opção não uso por motivos de segurança; a segunda, porque me causa tonteira. Mas se antes ficava irritada com a indiscrição das pessoas que, aos berros, davam detalhes da noite anterior, do caráter duvidoso da colega de trabalho ou da doença da mãe, relaxei: é algo que não tem como controlar, só me resta aceitar. Foi assim que, à minha própria revelia, comecei a deleitar-me com os fiapos de conversa dos indiscretos que não estão nem aí para quem está ao seu redor. Legal também é que, pelo o que a pessoa fala, a gente pode brincar de adivinhar a profissão, o estado civil, o time, a religião, as preferências políticas, sexuais... Torna-se uma espécie de jogo. À primeira vista, o último papo que escutei não tinha nada de interessante: nem drama mexicano, nem romance arrebatador. Era simplesmente uma supervisora, gerente ou algo assim que dava ordens a uma subordinada. Apesar do conteúdo pouco estimulante, chamou-me a atenção não o que foi dito, mas sim o modo como foi dito. Comecei a pensar na diversidade existente em nossa língua, o modo como ela é usada de acordo com a classe social, a profissão, a tribo e a idade do falante, entre tantas outras variantes. Pelo que pude “pescar”, a moça trabalhava em uma empresa de medicamentos e, dentre as várias funções que exercia, coordenava uma equipe que montava stands para divulgação dos produtos em feiras especializadas.
A EJA e a política de cotas para seus egressos
Antropologia, Comunicação, Filosofia, História, Sociologia, História da Educação, Vivências de Sala de Aula e Política EducacionalO presente trabalho apresenta uma pesquisa bibliográfica sobre as políticas de cotas para egressos da EJA, como política pública de acesso ao Ensino Superior, devido ao fato de a demanda das camadas populares ao Ensino Superior ter se ampliado e o debate, dentro e fora do ambiente acadêmico, também, provocando os governos federal e estadual a promoverem programas de incentivo com este propósito. Para os egressos da EJA, essas políticas são de extrema importância, pois oferecem a esse público a oportunidade de entrada na universidade, embora não garantam a sua permanência.
Bolinhas de gude!
No Brasil, é chamada de bola ou bolinha de gude por quase todo território. Gude era o nome dado às pedrinhas redondas e lisas retiradas dos leitos dos rios. Em alguns estados e regiões ela ganha nomes variados, como:
Sem fundamento - crítica acadêmica e crítica intuitiva
O quadro à frente do casal observador é o famoso Beijo, de Gustav Klimt. Os dois se abraçam um pouco mais, com um sorriso apaixonado de quem se identifica com o casal traçado pelo pintor. Os termos “lindo”, “sublime”, “felicidade” saem das bocas do casal. Impressões apaixonadas. Até chegar o guia oficial do museu, que explica a um grupo de japoneses (em inglês) o uso do ouro, a influência dos mosaicos bizantinos, a perspectiva e o erotismo. Ao casal, interessaria o erotismo, mas eles já haviam saído de perto daquele sujeito chato.
Uma solução criativa para a criançada comer melhor: fazê-las botar a mão na massa
Uma das grandes querelas entre pais e filhos é a dificuldade de fazer com que os meninos se alimentem saudavelmente, com frutas, legumes e grãos, e deixem um pouco as besteiras de lado. Mas como fazer isso sem transformar a hora da refeição em um campo de batalha?
Desenvolvimento de analogias como instrumento de ensino-aprendizagem em Citologia: transporte vesicular
Biologia e BiociênciasComo ensinar fenômenos moleculares de modo que os alunos compreendam? Considerando os recursos, as ferramentas convencionais e as novas tecnologias, uma comunicação mais acessível entre professor e aluno pode contribuir muito para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Ensinar Biologia Celular significa ensinar aos alunos uma linguagem científica. Unir a linguagem científica a uma linguagem cotidiana torna o conteúdo ensinado menos estranho aos alunos. O desenvolvimento das relações analógicas é um instrumento de grande valia para professores como meio de autoaprendizagem aos alunos, fazendo com que não esqueçam o conteúdo aprendido.