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A virada da linguagem

Um dia, Jenne, uma jovem alemã que morou um ano em Natal, me perguntou: “por que as pessoas no Brasil não cumprem o que prometem?”. No começo eu não entendi, mas com um pouco de esforço consegui compreender o que a afligia: a linguagem. Ela não tinha compreendido que, no Brasil (ao menos no Nordeste), as pessoas falam algumas vezes com um discurso subliminar. Quando uma amiga na escola dizia: “Ah! Que legal! Vamos ver se a gente marca para sair no final de semana. Eu ligo para você”, ela entendia a ultima sentença “eu ligo para você” como um alemão entenderia; ou seja, como uma promessa, um compromisso. Jenne perdeu muitos sábados esperando as ligações das amigas, que prometiam as coisas e não cumpriam. Até que eu consegui explicar a ela que quando uma garota de dezesseis anos no Brasil diz, naquele contexto, “eu ligo para você” ela está querendo dizer “olha, você é legal e é muito provável que sejamos amigas. Eu estou, inclusive, aberta para que a gente se aproxime mais”.

A cidade da beleza e do caos

O Rio de Janeiro é uma cidade de contrastes. Assim como o resto do Brasil. Mas no Rio, bem, no Rio parece que as cores são mais fortes. A Cidade Maravilhosa é conhecida tanto pela beleza natural, já explicita em sua própria alcunha, quanto pela violência. Até mesmo o modo pelo qual as diferenças sociais aparecem estão associadas a outro tipo de contraste que não apenas o econômico, o geográfico: o morro e o asfalto. É lá em cima que a guerra explode, seja pela disputa do comando do morro entre os traficantes, seja pela luta com a polícia. Os verdadeiros chefões do tráfico, porém, dizem por aí, moram à beira-mar, estão longe da mira da violência. Perto deles só a brisa marítima. E a bala perdida que, invariavelmente, invade a janela dos barracos, acertando alguém que dormia inocente, não alcança os poderosos chefões: esses estão protegidos por seus carros importados devidamente blindados.

A educação para a Economia Criativa

Você já ouviu falar em Economia Criativa? Esse é um tema novo, e por isso ainda não existe um conceito formado. Mas, com base em uma definição divulgada na Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, pode-se dizer que engloba toda atividade que utilize a criatividade e o conhecimento para produzir bens e serviços com valor agregado, o que vai desde o turismo ao artesanato, passando pelas atividades culturais, inovações tecnológicas e pela comunicação.

Política setorial de educação – um olhar sobre as políticas públicas de democratização do acesso à Educação Básica com vistas ao ensino em área de risco social
Educação Infantil e Política Educacional

Este estudo pretende analisar as políticas públicas de democratização do acesso à Educação Básica do município de Cachoeiro de Itapemirim/ES. O projeto irá alicerçar-se em pesquisa de caráter documental e bibliográfico que se desenvolverá com apoio da análise de marcos legais e de documentos oficiais referentes à Educação Infantil, a fim de tornar possível uma análise capaz de identificar os desdobramentos no âmbito da política educacional municipal, bem como os desafios contemporâneos da Educação Infantil em comunidades periféricas com alto teor de risco social.

Negrinha – um manifesto antirracista de Lobato

Estava trabalhando nas aulas de Filosofia que ministro no Ensino Médio a noção de verdade, para o segundo ano, e no terceiro ano discutia o problema do racismo, conforme está indicado no currículo mínimo de Filosofia. A fim de tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes, sempre tento aproximar os temas abordados da realidade dos alunos ou então lanço mão da arte para ajudá-los a entender certas questões. Foi pensando em como tratar esse dois temas que cheguei ao conto Negrinha,de Monteiro Lobato, onde ambos os aspectos – racismo e a relatividade da verdade –, como tantas outras coisas, estão presentes no texto. Aliás, uma das histórias mais tristes que já li.

Ciberespaço, a ambiguidade do concreto e do abstrato

Estudar e conhecer as origens do ciberespaço e as consequências de sua existência é importante para compreendermos como espaço e sociedade estão organizados atualmente.

Muletas e jardins

Muitas vezes aqueles que pensam que podem mudar o mundo ou que têm uma visão muito positiva diante das intempéries da vida são tachados de ingênuos, sonhadores, delirantes. Mas, graças a esses tipos, muitas coisas que parecem não ter solução se arrumam direitinho. Há, no entanto, maneiras e maneiras de ser otimista. Existem os que alimentam a conformidade, adequando-se a qualquer situação, dizendo para si mesmos que tudo está bom do jeito que está. E há os que, ao contrário, mostram uma nova forma de lidar com uma situação triste e modificam tudo que está ao seu redor.

O Sonho acabou?

Escola usa música para ensinar solidariedade e raízes culturais

Com Suassuna no Palácio

Convidado para inaugurar o projeto Encontros com o Barão no Palácio Itamaraty, no dia 7 de maio último, o acadêmico Ariano Suassuna iniciou sua conferência Uma Visão de Brasil, prometendo à audiência falar especificamente sobre arquitetura. Contudo, como os personagens do Grande Sertão: Veredas, que entremeavam um causo no outro, Suassuna falou sobre globalização, língua, cultura, literatura, política nacional, internacional e até sobre arquitetura.