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Educação a distância: quanto mais longe, mais perto

Muito se especula sobre o deslocamento da montanha até Maomé, mas poucos questionam as razões de Maomé não ter ido à montanha. Sabe-se lá se ele não tinha meios de transporte para tal? Se a montanha era de dificílimo acesso? Se Maomé não tinha condições financeiras para arcar com uma viagem até a montanha? Por incrível que pareça, às vezes, o mais viável é mesmo a montanha ir a Maomé, como acontece quando o assunto é educação a distância.

Desligue a TV

A Televisão é um dos mais importantes meios de comunicação. No final do século passado, uma pesquisa apontou a televisão como o objeto mais inventivo do século XX. Não é pouca coisa. Mas o quê de ruim pode causar este meio? Como não se deixar levar por suas apelações e não se transformar em um aficionado ou deixar de fazer outras atividades muito mais importantes para a mente?

Aprendendo com quem estuda

Manhã de terça, dia 26 de abril, no auditório do Colégio Nossa Senhora da Misericórdia, no Andaraí, Rio de Janeiro. Na plateia, cerca de 40 estudantes do 2o e do 3o anos do Ensino Médio atentos para ouvir a palestra O Brasil no século XX- Pequenas mudanças, grandes negócios, da professora Esther Kuperman, do Colégio Pedro II e uma das participantes do programa SBPC vai à escola.

Tudo Flui

Sempre fico estranho quando vou ao centro da cidade. Como cresci na zona sul de Natal, a sudoeste do Machadão (estádio de futebol da cidade), lembro que ir ao centro da cidade nas manhãs de sábado, com meu pai, era uma romaria. Sabe como é...  cidade minúscula... a zona sul parecia um imenso sítio, uma fazenda iluminada construída às margens do campus universitário. No centro era diferente. Ali havia todo um misterioso mundo de possibilidades. Havia as livrarias, as lojas de brinquedo, as lojas de departamento, as vitrines mais caras e mais coloridas. Sábado pela manhã, a cidade se encontrava no centro. Não havia praça de alimentação, nem banheiros com plaquinhas coloridas, nem ar condicionado, nem chão escorregadio. As pessoas viviam, compravam, comiam, bebiam, conversavam ao ar livre. Embaixo do céu sem fim de uma cidade que morreu. Sim. Fico estranho quando vou ao centro daquela cidade que morreu. Tudo mudou. As lojas sofisticadas sumiram, as vitrines mais caras fecharam, os antigos casarões foram sendo lentamente derrubados para, no lugar, surgirem estacionamentos lajeados que alugam suas vagas a 2,0 reais. Ainda há movimento nas manhãs de sábado, mas não é a mesma coisa.

Vôo sem plumas

Ainda que João Cabral seja bastante citado em tempos mais recentes, tenho sérias dúvidas se realmente sua poesia é tão partilhada assim pelos leitores interessados em poesia. Essa afirmação tem sua base no seguinte argumento: em sua quase totalidade, os poemas cabralinos fogem da tradição lírica derramadamente romântica e autoumbilical de nossos poetas. O poeta demiurgo, o poeta voz-da-nação, o romântico intransferível, toda essa turma está longe da poética do autor de Cão sem Plumas. Mas os românticos de plantão estão aí, sempre avisando que a poesia vem do coração e, o pior, que o poeta é um ser iluminado e que ao leitor cabe o lugar passivo de mero receptor.

CE Olavo Bilac – “Mais que uma escola, um lar”

Fundado em 1943 com o nome de Escola Agulhas Negras, o atual Colégio Estadual Olavo Bilac se tornou uma instituição da cidade de Resende.

O direito de errar

Na tarde de 4 de fevereiro, um bom jornalista dO Globo – que é um jornal respeitado também por seu cuidado com a linguagem que emprega em suas páginas – saiu-se com uma “pérola” na edição que circula na Internet. Falando das mudanças que estão sendo estudadas para serem aplicadas nas provas dos concursos para magistrados, ele escreveu: [essa medida] “será muito bem recebida entre os milhares de estudantes de direito e jovens bacharéus que deixam os bancos das universidades em busca de um concurso público e uma carreira no Judiciário”.

Trabalhando A última crônica

Corria o ano de 1986; fazia meu estágio docente no Colégio de Aplicação da Uerj, que na época ficava na subida para a Favela do Morro do Turano, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio de Janeiro. Hoje funciona ali o Colégio Estadual Herbert de Souza.

A educação é, antes de tudo, um problema filosófico, declara a diretora do ensino primário da prefeitura

Continuando sua análise dos problemas do ensino no Brasil, ponto básico indispensável à compreensão do seu programa de realizações, disse-nos a professora Juracy Silveira:

A verdade bem redonda

“É preciso que de tudo te instruas,/ do âmago inabalável da verdade bem redonda/ e de opiniões de mortais, em que não há fé verdadeira,/ no entanto também isto aprenderás, como as aparências/ deviam validamente ser, tudo por tudo atravessado”. O autor dessas palavras, Parmênides, nasceu na Itália (numa cidade da Magna Grécia chamada de Eleia) por volta de 530 antes da era comum e desenvolveu, através de um conjunto de versos divididos em duas grandes partes, toda uma visão de mundo baseada na ideia de imobilidade. O personagem central dos versos é o próprio poeta-filósofo, que é levado num carro incandescente, guiado pelas musas (filhas da deusa Mnemonise). A viagem de Parmênides faz referência a um tipo muito particular de transposição. Um deslocamento semelhante à ascensão de Elias num carro de fogo em direção aos céus ou de Dante, na sua busca pelos ciclos do inferno, paraíso e purgatório, por Beatriz.