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Bichinhos de jardim
Para quem gosta de quadrinhos e sabe o valor do humor sutil das tirinhas, vale conferir o site Bichinhos de jardim, de Clara Gomes. Os bichinhos, publicados pela primeira vez em 2001, na Tribuninha – suplemento infantil do jornal Tribuna de Petrópolis, acabam de completar dois anos na Internet. Para comemorar tal data, Clara (a dona do jardim) apresenta uma seleção de desenhos antigos, como um de 1994, época em que o personagem principal era uma Jujuba gigante com um cachorro.
Ver as horas
O jovem passando por mim, suarento:
O último leitor
Uma cidade seca, abastecida somente por uma carroça de pipas dirigida por um velho de nome Melquisedec que, com suas mulas cansadas, dia após dia enche os pequenos baldes dos moradores de Icamole que se contentam em ter água apenas para beber;
O direito à educação
Apesar do leilão do campo de Libra, do pré-sal, com suas promessas de bilhões de barris de petróleo, o futuro que estamos construindo não se decide aí. Penso que dos resultados da radiografia do nosso ensino médio, por intermédio do Enem, dá para ver melhor o Brasil de amanhã. Afinal, mais de 5 milhões de adolescentes e jovens, nosso real futuro como sociedade, estão sendo avaliados sobre quanto aprenderam e quanto nós lhes garantimos hoje uma educação de qualidade.
Índios Online
O Índios on-line não é apenas um site que trata da vida, da cultura e do dia a dia do índio. Tem como leme o engajamento desses povos, a luta dos nativos do Brasil contra as injustiças que vêm sofrendo ao longo dos anos. Mas é também um canal de comunicação das nações indígenas entre si e com os outros. O site é uma rede composta por índios voluntários (atualmente é gerido pro cinco índios pertencentes a quatro povos) aberto para contribuições de todos os tipos: artigos, matérias, resenhas e até vídeos, desde que o conteúdo vise ao crescimento dessa cultura (daí eles serem bem claros ao avisar que não aceitam matérias ou comentários que prejudiquem os povos indígenas).
Suicidando Kalashinikov
Já escrevi um artigo sobre a violência. Nele, eu falava sobre o fuzil AK-47. AK vem de avtomatni Kalashnikova (automática de Kalashinikov) e 47 tem a ver com o ano (1947) em que a arma, desenhada por Mikhail Kalashinikov, ganhou uma competição de design de armas para o Exército Vermelho. Até aí tudo bem. O problema é que eu suicidei o Kalashinikov (e, para completar, ainda escrevi o nome dele errado).
A Unctad e os ventos do desenvolvimento
A realização da XI Conferência da Unctad, iniciada ontem em São Paulo, tem tudo para ser um novo marco no debate internacional sobre o desenvolvimento. Há 40 anos, em 1964, a Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) surgia como resposta da ONU à crescente demanda dos países periféricos na ordem bipolar da Guerra Fria. No mesmo contexto, surgia o G-77, o grupo dos países não alinhados, clamando por políticas internacionais favoráveis ao desenvolvimento. A Unctad se constituiu em importante referência do G-77 em todas as negociações financeiras e comerciais.
Juventude desejada
A adolescência é realmente um período difícil de definir. Até quando vai a adolescência? Trata-se de uma fase que coincide com a puberdade ou é uma fase determinada pela sociedade em que se vive? Sabe-se que décadas atrás um jovem de vinte anos já era um “homenzinho”. Hoje, muitos quarentões não passam de crianções com suas bermudas largas, vida de baladas e videogames...
O Feriado do professor
Jorge Ben foi sensível e muito poético ao dizer que “todo dia era dia de índio, mas agora ele só tem o dia 19 de abril”. Uma justa homenagem aos silvícolas. Sei que, hoje em dia, pouca gente usa “silvícola”, mas sou professor de redação e, por força do hábito, acabo trazendo palavras do fundo do baú para enriquecer o vocabulário dos meus alunos. Força do hábito, você sabe. Eu sei, essa expressão “fundo do baú” também não é mais usada. Mas eu divago. Voltemos à música de Jorge Ben. O que talvez você não saiba é que Jorge Ben poderia muito bem escrever uma canção similar para os professores. A música seria mais ou menos assim:
Celulares em sala de aula
Um das maiores reclamações dos pais em relação aos filhos na época atual é a de que eles “não desgrudam do celular”. Em sala de aula isso também virou motivo de preocupação. Muitos alunos simplesmente mexem o tempo todo em seus aparelhinhos enquanto os professores esmeram-se em fazer com que entendam a matéria e se interessem pela aula. Sabe-se que os alunos de hoje conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. Assim, podem alegar que o fato de estarem “curtindo fotos no Face” durante a aula não os impede de entender o conteúdo. Lembro que, quando era estudante, muitas vezes ficava desenhando no caderno ou escrevendo bilhetinhos durante as aulas e quase sempre compreendia o que estava sendo estudado. Não seria algo equivalente ao que os alunos fazem com o celular hoje em dia?