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Máquina silenciosa

Cecília. Sonoro, musical. Mas também silencioso. Cecília silenciosa. Cecília Meireles. O espaço de um nome em um espaço de uma poética. Os versos de Cecília têm a dimensão do grande, do aberto espaço das coisas minúsculas, às vezes quase imperceptíveis. Nossos olhos crescidos, sempre graúdos, quase não veem mais o ínfimo, a pequena dobra das coisas. Ler Cecília é fundamental. E quando o leitor percebe, porque leu, já experimenta. O que se experimenta com os versos de um grande poeta? Começo o ping-pong... Então: o que se experimenta quando se escuta a grande música ou quando se vê um grande quadro? O que somos nós quando nos sentimos outro? E a bolinha volta novamente: e o que é o grande? O que é ser outro? Leia Rimbaud e tire suas conclusões. De preferência, próprias. Je est un autre, disse o jovem francês. No mínimo, o que nos cala, o que cresce, o que já é, sem precisar ser novamente. O silêncio das coisas sem sequência. Uma dimensão do maravilhoso, um sim à vida, no que ela tem de único. Afinal, um grande poema tem esse dom: experimente-o e olhe em volta. Saberá exatamente a que me refiro. Só que Cecília tem suas exigências: difícil midiatizá-la. Há que se escutar a vaga música de um silêncio outro. Cecília é nuvem e abismo. Em qualquer das pontas, voo. O espaço exige seu sopro. Respire, prezado leitor. A máquina é breve. Engrene-se para não enganar-se. Ping e pong. E depois?

Auspícios de Caos

Da Guia, a senhora que cozinha lá para casa, está com medo do tsunami. Ela, que trabalha no meu apartamento, no décimo andar de um prédio em Ponta Negra (zona sul de Natal), olhando para o mar, tem medo que, de um momento para outro, o mar, adormecido, acorde e afogue a terra com seu hálito salgado.

Memória Viva

Para aqueles que cismam em dizer que o Brasil é um país sem memória, o site Memória Viva vem amenizar o estigma amnésico da terrinha. A começar pelo próprio nome, pois não é preciso muita perspicácia para constatar que se trata de um site sobre aquilo ou aqueles que já não estão mais entre nós.

Linguasagem

A revista eletrônica Linguasagem, publicada pelo Departamento de Letras e pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de São Carlos (SP), acaba de lançar sua 20ª edição. Esse é um bom motivo para fazermos dela nosso Site da vez.

O ouro de Parati

O jovem sentado no aconchegante café lê um de seus poetas favoritos e se delicia com o frescor da tarde. Entre uma página e outra ele contempla a rua, o casario colonial, o piso autêntico do século XVI e o turquesa do mar que emoldura toda a cidade. Assim como a Paris de Baudelaire nasce da memória de uma cidade que não mais existe, o ouro que um dia correu farto pelas ruas de Parati há muito já está nos museus do Velho Mundo. Mas o jovem, sentado no café, experimenta o prazer da leitura como se o tempo ainda fosse o do ouro escorrendo por entre as casas e o mar, e é lento o instante que ele precisa até recuperar a consciência de que está em pleno ano de 2006.

O e-mail como gênero textual em sala de aula

Segundo Marcushi (2004), os gêneros textuais são os textos materializados encontrados em nosso cotidiano. Eles apresentam características sociocomunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Para a Linguística Textual, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica e do conto, também identificamos a carta pessoal, a conversa telefônica, o e-mail e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade.

Homenagem póstuma!?!

Eu até que presto atenção no que os “homens eleitos” dizem e fazem país afora, mas não sou dado a discussões políticas. Nestes dias temos que ficar atentos às ofertas que aparecem... Bem, fui convidado a fazer parte de um evento político! Esse convite me deixou com a pulga atrás da orelha, dando uma tremenda irritação cutânea. Achei mesmo que poderia se tratar de algum tipo de armadilha da vida, um cara cheio de opiniões contrárias aos “poderosos” aparecer em local público, arriscado a ter um acesso de sinceridade e sair gritando palavras de ordem, pondo tudo a perder. Fiquei num misto de dúvida e curiosidade, afinal nunca participei de coisas deste tipo.

Um mundo da conectividade
Cidadania e Comportamento

A conectividade não é mais novidade. O que importa agora é descobrir se isso é bom ou mau, pois as tecnologias artificiais vêm sensibilizando o cérebro a plasticidades cada vez mais rápidas.

A mais maleável das coisas

O jogo da morte é o nome do último filme de Bruce Lee. Ele o deixou incompleto: morreu antes de finalizá-lo. Lee tinha hipersensibilidade ao Equagesic (um anestésico composto à base de meprobamate e aspirina). Em 1978, o filme foi concluído com a ajuda de um dublê.

A praia e o escritório

“Aqui, o mar e as plantas oferecem oxigênio”, dizia o dono da pousada em que eu estava, fazendo gestos largos com as mãos, tentando dar uma forma à abundância de ar puro em volta de nós, e continuava: “no escritório, vocês têm que brigar pelo oxigênio rarefeito, têm que respirar o ar-condicionado. Condicionar o ar é um absurdo”.