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Um breve comparativo entre as LDBs
Política EducacionalO foco desta reflexão é discutir e comparar as últimas leis de diretrizes e bases da educação nacional até 1996, quando o debate para formulação da atual LDB foi concluído. A LDB de 1961 foi sancionada pelo presidente João Goulart, prevendo a descentralização de algumas ações educacionais; a de 1971, elaborada no regime militar, segue o caminho contrário, centralizando algumas decisões. A mais recente, de 1996, segue as orientações da Constituição de 1988 e foi aprovada pelo Congresso Nacional, tendo sido relatada por Darcy Ribeiro.
Introdução do conceito de número inteiro negativo por meio da noção de subtrações equivalentes: uma proposta de abordagem em turma do 7º ano do Ensino Fundamental
Matemática e Vivências de Sala de AulaApresentamos proposta de abordagem do conceito de número inteiro negativo com base na noção de subtrações equivalentes, a ser realizado em etapa da Educação Básica, resultado de um trabalho do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática da UFRJ. Primeiro, tivemos uma discussão teórica sobre o conceito. Em seguida, destacamos os procedimentos metodológicos adotados e caracterizamos nossa proposta. Em função da pandemia, não foi possível sua aplicação no ambiente escolar e a obtenção de resultados. Por fim, tecemos algumas considerações sobre potências e limitações da proposta.
NOTAS SOBRE A FORMAÇÃO DO HABITUS DA LEITURA E DA ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O objetivo deste texto é refletir sobre o papel da escola, especialmente a destinada às camadas populares, na apropriação do habitus da leitura e da escrita entre crianças da educação infantil que ainda não estão empenhadas cognitivamente em compreender o que a escrita representa e como se dá este sistema de representação, suas regras de produção tanto conceituais quanto formais.
A importância da afetividade no desenvolvimento da criança com TEA na Educação Infantil
Comunicação, Psicologia, Sociologia e Educação Especial e InclusivaEste artigo discute a importância do desenvolvimento da afetividade e sua relação com o processo de ensino-aprendizagem da criança com transtorno do espectro autista (TEA) na Educação Infantil. Este estudo bibliográfico tem como bases principais as contribuições teóricas de Henri Wallon e Carl Rogers. Para tanto, temos como objetivo compreender como a relação da afetividade entre crianças com TEA e professor de referência podem potencializar as aprendizagens escolares e contribuir com o processo de desenvolvimento da comunicação e interação social do educando.
Debates decorrentes das “duas culturas”: caminhos para uma educação igualitária por Charles Snow e Zygmunt Bauman
Filosofia, História, História da Educação e Política EducacionalBauman e Snow, grandes nomes do cenário sociológico internacional, são de grande importância para este trabalho; eles contribuem para que consigamos entender como nos posicionar com relação a esse distanciamento entre as ciências humanas e as exatas. Servirão de aporte teórico, comparando ideias e estudos relacionados a sociedade, cultura e educação.
O uso da cultura maker no ambiente escolar
Vivências de Sala de AulaA educação necessita de inovação, reinvenção e metodologias diferenciadas que propiciem aprendizagens significativas. Este artigo tem como objetivo socializar vivências do projeto de intervenção realizada com educadores sobre o uso da cultura maker na escola, potencializando as aprendizagens a partir da articulação entre a teoria e a prática, abordado por meio de oficinas de formação docente. As oficinas foram realizadas de forma remota, em razão do período de isolamento e restrições que estávamos vivendo na data da realização da intervenção devido à covid-19.
O novo instrumento de avaliação institucional externa da Educação Superior e a Educação Étnico-Racial
Este artigo tem como escopo uma análise do Novo Instrumento de Avaliação Institucional Externa, que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), especialmente aliada às informações contidas em processo judicial e portarias administrativas, eis que a avaliação educacional tem por objetivo a eficácia escolar (COSTA NETO, 2013).
Dos diálogos de Sócrates
Fui buscar o texto de hoje pensando em meu filho João Luiz que me reaproximou de Sócrates e Platão, quando decidiu estudar Filosofia na UFRJ, curso que interrompeu para voltar a percorrer seu caminho do radialismo, que o levou para Brasília, um pouco mais longe do Largo de São Francisco que Itaipu.
O Sísifo pós-moderno - o jogo absurdo entre identidade e simulacro
Uma das mais significativas passagens para que possamos compreender o texto pós-moderno como uma reflexão a respeito da identidade está em Hotel Atlântico, romance de João Gilberto Noll, quando o protagonista recebe de alguém a sua carteira de identidade, que havia perdido: “nem me lembrava mais dela”, ele comenta, e passa para outro assunto. No entanto, apesar da brevidade da cena, não há sutileza em suas palavras, toda percepção de sua condição está expressa aí. A “identidade esquecida” é a pedra fundamental dessa reflexão, quando se leva em conta que não há mais como se registrar uma identificação e torná-la patente. Não há mais razão para carregarmos uma identidade única e definitiva, se tudo em torno se transforma e se multiplica com uma rapidez que nos obriga a rever nossas respostas ao que nos circunda. Como atesta o sociólogo Stuart Hall, à medida que os sistemas de significação e representação cultural se multiplicam somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar – ao menos temporariamente.
O juízo de gosto segundo Kant
O termo estética vem do grego aisthésis, que significa sensação, percepção por meio dos sentidos. Porém foi somente no século XVIII que o termo passou a se referir a uma área da filosofia que trata da apreensão da beleza e da sua expressão por meio de obras de arte. O filósofo que cunhou o termo nesse sentido específico foi Alexander Gottlieb Baumgarten (1714-1762). Mas, de todo modo, seu sentido originário, relacionado à percepção sensorial, não se perdeu, pois a estética nomeada e entendida por Baumgarten seria justamente a ciência filosófica de apreensão do fenômeno da beleza que se apresenta por meio dos sentidos – como música, escultura, pintura e arquitetura.