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CUBA
Naquele momento, o desejo de Quincy Adams ainda não era conquistar a ilha; era preservá-la. Por isso deu ordem ao seu embaixador em Madri que comunicasse ao governo espanhol a “repugnância americana a qualquer tipo de transferência de Cuba para as mãos de outra potência”.
A encruzilhada da globalização
Sendo animado por uma perspectiva de liberdade e dignidade humanas, é forçoso reconhecer que a globalização, além de ser uma construção ideológica legitimadora de um desenvolvimento destruidor e excludente em escala mundial, contém rupturas na continuidade do capitalismo. Por isto, a globalização nos leva a enfrentar novos desafios, onde velhas ideias e usadas estratégias são insuficientes. Estamos numa grande encruzilhada histórica. Queiramos ou não, para influir nos processos futuros devemos fazer face ao processo da globalização. Para isto, por mais difícil que seja, precisamos avaliar os limites e as possibilidades da crescente onda de contestação civil à globalização dominante. Ao mesmo tempo se nos impõe a necessidade de confrontar a lógica do terror e da guerra que os atentados nos EUA desencadeiam.
Formação de plateia enquanto transversalidade interdisciplinar
Educação ArtísticaIntegração e formação profissional continuada para secretarias escolares do Rio de Janeiro com uso de recursos tecnológicos
Instituição EscolaA secretaria escolar é um componente obrigatório para o funcionamento das instituições de ensino no Estado do Rio de Janeiro. Ações administrativas executadas nas escolas pelos seus secretários devem estar devidamente embasadas, mas para isso o profissional necessita de qualificação técnica e conhecimento da legislação. Nesse sentido, observamos a necessidade de capacitação e criação de uma rede colaborativa entre as diferentes secretarias escolares a fim de que propiciem, além da formação continuada, uma atualização das normas e dos procedimentos a serem seguidos e respeitados nessa atividade.
Educação presencial mediada por tecnologias com estratégia b-learning e aprendizagem ativa no Ensino Técnico
Educação a Distância e Formação de ProfessoresA aprendizagem ativa é baseada na motivação e participação do aluno como protagonista de seu aprendizado. Ao mesclar tecnologias da educação a distância (EaD) ao ensino presencial, o b-learning (ou ensino híbrido) atua como estratégia de aprendizagem ativa. Experiência com o b-learning realizada numa escola técnica da Faetec usa essa estratégia de ensino-aprendizagem em uma escola pública.
A diversidade pretérita e evolução no ensino de Biociências: uma análise de aplicação do PaleoGame
Botânica, Ecologia e Meio Ambiente, Oceanografia e ZoologiaDentre os conteúdos de Biociências está a Paleontologia, que oferece o conhecimento de tempos pretéritos aos alunos. Logo, questionou-se: como os jogos podem auxiliar no ensino de Paleontologia? Diante dessa narrativa, o relato de experiência discute a aplicação de um jogo didático com a finalidade de oferecer estratégias de ensino do tema, além de promover discussões e relatos durante o decorrer da prática. O jogo foi considerado importante para os processos de ensino, pois contribuiu para três grandes eixos de temas: o jogo, diversidade pretérita, Paleogeografia e tempo geológico.
Educação a Distância: tecnologias de informação e comunicação, sistemas de informação e a formação de docentes
Educação a Distância, Formação de Professores e Política EducacionalO presente artigo promove uma discussão sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação e dos sistemas de informação na formação de docentes. Apresenta como são estruturados os cursos de Educação a Distância (EaD) e em seguida são avaliados alguns dados estatísticos do Censo do Ensino Superior 2018 elaborado pelo INEP em relação aos cursos de graduação ofertados nessa modalidade. A produção desse artigo é motivada pelo contexto da pandemia de covid-19 que tem provocado questionamentos acerca da função e da importância das TIC nos modelos de educação contemporâneos e na formação dos(as) profissionais docentes.
Projeto Portinari: uma reconciliação
Portinari não escolheu um bom momento para morrer. Suas tintas o intoxicaram aos 58 anos, privando precocemente o Brasil do pintor que lhe falava à alma. Cedo demais para perdermos Portinari, e justamente em hora crucial de nossa história. Ele foi-se em 1962. Estivesse vivo durante a ditadura que se implantou em seguida, faria ecoar pelo mundo sua militância de liberdade, dando cores e formas aos terríveis tempos em que era proibido pensar e sentir.
Alô, alô, mestiçagem
Texto apresentado no painel da IV edição dos Diálogos Contra o Racismo, no CCBB Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2003.
Os propósitos do mal
Em 1999 fui a São Paulo para um encontro de estudantes de graduação em Filosofia. Era um evento acadêmico na USP, e eu iria apresentar dois trabalhos: um sobre “intencionalidade”, outro sobre “juízos morais”. Lembro estar preso dentro de um ônibus, em um engarrafamento à caminho da Paulista, quando vi um mendigo, muito chapado de qualquer coisa, cair na rua. O sujeito teve o azar de arriar com as pernas bem na saída de um edifício-garagem. O tronco ficou de um lado e as pernas atrapalhando o tráfego. Quando o primeiro carro passou por cima das pernas do pobre homem eu pus as mãos na cabeça. Quando o segundo passou eu pensei em gritar, mas fui contaminado pela absoluta indiferença dos outros passageiros, dos pedestres e dos motoristas daquela avenida. Antes que o terceiro veículo passasse sobre o corpo alcoolizado daquele infeliz, um segurança de terno e gravata parou o fluxo de carros e correu em direção ao que havia sobrado do mendigo.