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"Herança genética: adivinha quem é?": Proposta didática para o ensino-aprendizagem dos mecanismos da hereditariedade
Biologia e BiociênciasA aprendizagem de Biologia e Ciências no Ensino Médio se depara com muitos obstáculos de conteúdo. Os jogos didáticos têm sido elaborados como alternativa lúdica para facilitar a aprendizagem. Com base na vivência da sala de aula e na revisão bibliográfica sobre recursos pedagógicos, este trabalho objetiva desenvolver um jogo como proposta didática na área de Genética, a fim de facilitar a aquisição e a aplicação de conhecimentos e/ou habilidades cognitivas, aumentando o interesse, o senso de responsabilidade e a cooperação entre os/as estudantes. O jogo foi testado no Ensino Médio e, segundo avaliações, contribuiu para o aprendizado.
Habilidades de cozinha: uma proposta de intervenção à luz dos elementos técnicos de produção, higiene e armazenamento
Vivências de Sala de AulaEste trabalho traz uma proposta de intervenção para os discentes do Curso Técnico em Gastronomia, com a finalidade de averiguar os conhecimentos sobre as Habilidades Básicas de Cozinha I, utilizando os elementos técnicos de produção, de higiene e de armazenamento por meio de um minicurso. Para a fundamentação teórica, recorremos às contribuições de Carneiro, Ribeiro e Sousa, Rosa e Sebess, entre outros. Entre os resultados previstos, espera-se que os alunos possam refletir sobre novos conceitos teóricos, corrigindo e ressignificando opiniões e práticas inadequadas. É fundamental que os alunos conheçam as boas práticas de manipulação de alimentos, evitando riscos e garantindo o controle da qualidade alimentar.
O autor na fotografia contemporânea: entre a subjetividade e o referente
A interseção entre a fotografia e a arte, a partir dos anos 1950, coincide com uma revisão da condição do artista como autor e dos limites da obra como resultado de uma criação subjetiva. A possibilidade de desenvolver essa questão levou-nos a um desvio em direção aos modos de circulação e fruição das obras. O desvio ocorre pela própria dificuldade em se definir o "fotográfico", seja em relação à sua pureza ou ao alargamento de seu campo, através das diversas contaminações com outras técnicas de produção e de apresentação dos discursos. Nesse caso, podemos questionar se o encontro mais explícito da fotografia com a arte, a partir da segunda metade do século XX, seria o prenúncio de uma "fotografia expandida", que passa a se configurar mais nitidamente na atualidade, quando se difundem diversas tecnologias e modos de manipulação e de circulação das imagens. Ou, talvez, o próprio termo "expandido" já pressuporia um limite que obstrui a potência da obra, erigindo uma oposição que já não tem mais relevância na medida em que a própria materialidade do objeto artístico é questionada. Preferimos nos desviar dessas considerações a fim de pensar a obra como um acontecimento, um composto de forças que cada um irá construir com as ferramentas que mais lhe convier. Assim, voltamos nossa observação para o modo como essas imagens circulam e o uso que se faz delas. Afastamo-nos do ato fotográfico como momento enfático da criação e nos encontramos com o modo como a função autor irá incidir na experiência da obra.
Esse obscuro objeto de amor
Cidadão Kane é considerado um dos mais importantes filmes de todos os tempos. A direção de Orson Welles é um marco do ponto de vista da narrativa e dos enquadramentos cinematográficos. Mas não é sobre tais inovações na história da sétima arte que o presente texto irá tratar, e sim sobre a pergunta que perpassa toda a história do filme e que só no final é dada a nós, espectadores – e somente a nós. Logo nos momentos iniciais do longa, o personagem principal pronuncia a palavra “Rosebud” e morre em seguida. A fim de saber quem foi realmente Charles F. Kane, esse grande magnata dos meios de comunicação, um jornalista busca entender o significado dessa sua palavra derradeira.
Nobreza indígena da Nova Espanha
História e Outras Mais EspecíficasNo texto “Nobreza indígena da Nova Espanha - Alianças e conquistas”, Ronald Raminelli (2009) aborda o vínculo da Coroa Espanhola e como ocorreu o procedimento de colonização da América junto com os nativos da localidade. É frisado pelo autor o poder de escolha dos conquistadores em operar num governo assentado num tratado, dando importância aos senhores do Novo Mundo. No começo, o senhor do México resistia à tática dos conquistadores de terras. Por sua vez, Matthew Restall (2006) fala que não havia “dinheiro”, nem arsenais, nem refinamento tecnológico em seus aparelhos de navegação.
Um aluno marcante: Ricardo tempos depois
Na semana retrasada, eu vasculhava minhas gavetas procurando um documento quando encontrei dois caderninhos daqueles de fotografias – dos tempos em que se via foto impressa, e não no computador ou na telinha da própria máquina fotográfica. Encontrei várias fotos da turma da Antônia, aluna de quem já escrevi aqui. O que me impressionou, além do grupinho das quatro senhoras que eu havia mencionado (Graça, Nevinha, Inês e Antônia), sempre juntas, foi o Ricardo. Sentado sempre no meio da sala, era procurado pelos colegas o tempo todo.
Corpo, mídia e Educação Física
Educação FísicaOs docentes de Educação Física devem ter comprometimento com a educação integral do corpo, indo muito além da realização de exercícios físicos e superando a perspectiva esportiva e competitiva.
Praticando a Lei nº 11.645/08: o uso da lenda das Cataratas do Iguaçu em contexto interdisciplinar
Sociologia e Vivências de Sala de AulaAtender à Lei nº 11.645/08 de forma interdisciplinar, abarcando diferentes habilidades e competências, a fim de transpor as barreiras do saber, é ainda um desafio para os docentes. Entretanto, isso pode ser feito respeitando as formas de aprendizagem e criando uma atmosfera repleta de alegria e pertencimento. As práticas interdisciplinares permitem que sejam executadas atividades que trazem um saber associado a uma experienciação, com muito sucesso e ganho real de conhecimento. No percurso da atividade, todas as atividades foram vivenciadas de forma bastante criativa.
Coração Restaurado
Artigo publicado na Revista Pesquisa Fapesp nº 88, junho de 2003
Da obra de arte ao texto literário: perspectivas interdisciplinares nas aulas de História
História, Formação de Professores, Artes Plásticas e Língua Portuguesa e LiteraturaEstudar os fatos históricos pelos textos da historiografia brasileira oferece certa comodidade ao professor, mas nem sempre desperta o interesse do educando. Quando os temas ensinados não atraem o olhar do aluno, aprendê-los se torna cada vez mais difícil. Pensando em fazer o ensino de História ser mais significativo, professores e pesquisadores têm buscado meios de dinamizar esse ensino a partir de metodologias desafiadoras. Este texto dedica-se a refletir sobre práticas metodológicas para o ensino de História à luz de perspectivas interdisciplinares entre Literatura e Arte, partindo da relação entre produções artísticas e literárias do período ditatorial brasileiro, ambientada no golpe de estado ocorrido em 1964 e que perdurou até 1985.