Biblioteca

Filtrar os artigos

Pesquisar na Biblioteca

Selecione uma ou mais opções

Nível de ensino

Selecione uma ou mais opções

Natureza do trabalho

Selecione apenas uma opção

Categoria de Ensino

Selecione uma ou mais opções

Ciências Ambientais

Ciências da Saúde

Ciências Exatas e da Terra

Ciências Humanas

Educação

Letras, Artes e Cultura

Políticas Públicas


Filtros aplicados:

Busca: quando o brasil foi descoberto
Limpar filtros
Minha aluna respondona

Comecei a dar aula para uma turma do terceiro ano do Ensino Médio há pouco tempo; peguei a turma no meio do período, pois na minha escola algumas turmas foram “otimizadas” (termo que, para grande parte dos professores, quer dizer exatamente o oposto, isto é, “pessimizadas”). A otimização das classes significa que muitos professores ficarão “sobrando” e terão bater de escola em escola atrás de turmas para lecionar. Aliás, esse termo “sobrando” também coloca o professor em uma condição de quase objeto: “esse pão ficou sobrando, se ninguém comer vou jogar fora” (o mesmo ocorre quando se diz que um professor será “devolvido”, parece que se está falando de um sofá que voltará ao antigo dono porque não coube na nova sala).

O professor na encruzilhada: entre estudantes e a instituição escolar

A Justiça de Minas Gerais colocou fim na discussão jurídica sobre o assassinato do professor e mestre em educação física Kassio Vinicius Castro Gomes, de 39 anos. O estudante Amilton Loyola Caires, de 24 anos, foi considerado inimputável, com base em um laudo de sanidade mental que comprovou sua esquizofrenia. O crime aconteceu em dezembro de 2010, no Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, considerado uma das mais tradicionais redes de ensino em Belo Horizonte. Explicar à família o desfecho da história será um problema, e não creio que a justificativa possa apagar o giz do quadro dramático que, certamente, não teve início naquela organização escolar. De todo modo, é bom sempre lembrar o acontecimento, não somente pela crueldade e pelo motivo torpe, mas principalmente devido aos inúmeros acontecimentos de violência(s) que vêm acontecendo nas escolas (públicas e privadas), faculdades e universidades. Um argumento me parece bastante forte.

Educando pela leitura ou a educação literária pede passagem

No final de 2001 foi assinada lei estadual sacramentando a extinção da literatura como matéria escolar de ensino médio no Rio de Janeiro. Poucos de nós perceberam ou tomaram conhecimento, até porque não haveria caminho de volta - mais ou menos como aconteceu nos anos 1980 com as disciplinas de sociologia e filosofia, no antigo 2º grau, quando também poucos souberam a tempo de fazer qualquer coisa e salvar tais disciplinas. O modelo escolar pragmatista americano anda vencendo algumas batalhas em nosso meio. Entre breves clamores e fogos fátuos, no caso da literatura, houve de fato uma reação de alívio por parte dos alunos, apesar da preocupação dos professores de língua e literatura (nacionais) com a redução de sua carga horária, dos espaços e tempos de trabalho. Essa reação - dos alunos - me parece ter sido bastante autêntica, já que raros eram aqueles satisfeitos com as aulas de literatura na escola, que classificavam de 'mistura inútil de história com português'.

Aspectos da quarta dimensão do livro ágrafo
Educação Artística

A narrativa em livros ágrafos trazem técnicas e materiais diversos, dentro de uma vasta gama de tipologias, o que permite mais do que compreender, questionar os códigos do desenho, imagens e objetos.

Crianças também podem curtir programas sérios
Outras Mais Específicas

Pode ser bastante proveitoso para as crianças participar de atividades “sérias”, dos adultos, para desenvolver sua sensibilidade. Muitas vezes, estar nesses eventos contribui também para sua sociabilidade.

Análise de uma propaganda no livro didático de Língua Portuguesa: reflexão e ressignificação do ensino
Vivências de Sala de Aula

A presença do livro didático na escola não é algo recente; ao longo dos anos, tornou-se parte significativa do trabalho dos professores. Tendo em vista a sua expressividade, como instrumento pedagógico, e a responsabilidade da escola no seu uso, este trabalho se propõe à análise de uma propaganda no livro didático de Língua Portuguesa do 5º ano do Ensino Fundamental publicado pela Editora Ática. A partir disso, apontaremos algumas contribuições para o ensino-aprendizagem dos estudantes, bem como para o seu enriquecimento, reflexão e ressignificação.

Moleque na parada

(Tiro de Misericórdia, de Aldir Blanc e João Bosco)

Tipo assim: nem losers, nem winners

Se para nossos avós as coisas "eram" ou "não eram" – não havia o meio-termo, o maniqueísmo imperava, tudo se dividia entre o certo e o errado, o “bom” e o “mau”, “o preto no branco” –, para os jovens de hoje nada “é” peremptoriamente, terminantemente, taxativamente: as coisas são "tipo assim" - um vício de linguagem hoje muito utilizado e criticado, até porque tal expressão, sob a ótica da língua culta, é visto como algo medonho, tipo assim uma muleta linguística que gramaticalmente não tem serventia alguma. Mas, do ponto de vista da comunicação, é bem interessante, pois, sob certos aspectos, mostra falta de certezas (“as certezas, meu deus, para que tantas certezas”): “eu gosto dele de um jeito, tipo assim, diferente”, foi o que escutei uma aluna dizer a outra. Como discorrer sobre um sentimento incomensurável como o amor de forma exata? Nem mesmo os mais astutos filósofos conseguiram realizar tal empresa: no mais famoso jantar filosófico, ficaram todos falando sobre o amor, comendo, bebendo e discutindo, e nada de conseguir definir de uma vez por todas tal nobre sentimento (Cf. em O Banquete, Platão). Sendo assim, nada mais justo que leigos refiram-se ao amor como algo “tipo assim”. Pronto: o emissor lançou sua incapacidade de definir em termos exatos seu sentimento, o receptor entendeu que se trata de uma coisa profunda, mas indeterminável (talvez por isso seja “tipo assim”). E fez-se a comunicação.

Sobre o tempo

Já era madrugada, mas não conseguia dormir... Me peguei pensando na passagem do tempo e no quanto sentimos isso ou não sentimos e só percebemos quando já é passado. Naquela noite, dormi e acordei várias vezes e, por algum motivo guardado no subconsciente ou no inconsciente, o tempo foi a temática dos meus sonhos e pensamentos até o amanhecer. Entre uns e outros, pensamentos eram ilustrados por cenas da trilogia O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, presentes em meu imaginário.

O Fórum Social Mundial: um grito que não se cala

Em sucessivas edições anuais desde 2001, o Fórum Social Mundial (FSM) tornou-se uma referência da nascente cidadania de dimensões planetárias. Primeiro, três vezes em Porto Alegre, quando surpreendeu pela novidade, pela capacidade de mobilizar milhares de pessoas e pelo impacto político no confronto com a globalização econômico-financeira, a mais recente panaceia geral dos velhos mercadores do mundo. Depois, em 2004, o FSM foi para Mumbai, na Índia. Voltou a Porto Alegre, em 2005. Realizou-se de forma policêntrica em 2006: em Caracas (Venezuela), em Bamako (Mali) e em Karachi (Paquistão). Aí, em 2007, realizou o principal evento da história da sociedade civil africana, em Nairóbi, no Quênia.