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Cultura livre e ensino de línguas
Formação de Professores, Vivências de Sala de Aula e Língua EstrangeiraEste artigo resenha a tese de doutorado de Rômulo Francisco de Souza, “Implicações do uso de material didático virtual livre em contexto formal de ensino-aprendizagem de italiano como LE/L2: a perspectiva dos problemas de ensino”. Ela trata do uso de materiais didáticos livres no ensino de língua estrangeira, fazendo relação com a perspectiva pós-método e com a cultura livre. O trabalho foi defendido no Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Cultura Italianas da FFLCH da Universidade de São Paulo, em 2014, publicado como livro em 2016, pela Edusp.
Resenha de “O livro que não tinha fim”, de Sandra Aymone
Ecologia e Meio Ambiente e Vivências de Sala de AulaA resenha tem o objetivo de apresentar as potencialidades de O livro que não tinha fim (2015), de Sandra Aymone, como estratégia para aprimorar o ensino de Ciências. De forma lúdica, o livro apresenta conceitos da área científica que são essenciais para o conhecimento dos alunos. Sugere-se o desenvolvimento de atividades para os anos iniciais do Ensino Fundamental, contemplando as temáticas associadas a aquecimento global, reciclagem, poluição, efeito estufa e às contribuições do ser humano para o planeta. A literatura infantil pode ser uma importante aliada para favorecer o processo de aprendizagem.
Microscopia: um estudo sobre transposição didática
Biologia e Biociências e Formação de ProfessoresA transposição didática, conforme proposta por Chevallard, refere-se às transformações que um conteúdo científico sofre ao ser adaptado do saber acadêmico (saber sábio) para o saber ensinado. A microscopia desempenhou papel fundamental no desenvolvimento da Biologia moderna, permitindo a observação de estruturas além das capacidades da visão humana. O presente estudo visou analisar a transposição didática sobre microscopia em quatro livros do Ensino Básico. Foram notadas divergências entre os autores quanto à forma de apresentar o conteúdo nos diferentes níveis de ensino.
Mães pós-graduandas agora têm direito à licença-maternidade
A partir de reivindicação feita pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e da Associação Nacional de Pós-Graduandos, foi regulamentada a concessão da licença maternidade às bolsistas.
Bachelard e a ciência contemporânea
Em fins do século XIX e início do XX, a história das ciências teve uma influência marcadamente positivista. Tal corrente fortaleceu a crença de que através do uso da razão o homem conseguiria dominar completamente a natureza. É inegável que grandes descobertas foram feitas; entretanto, junto a elas, grandes danos sofreu a natureza. Não só danos externos. Internamente viu-se ruir as estruturas do edifício científico; tal abalo foi causado pelas novas teorias científicas que contradiziam o caráter objetivo e incontestável da razão, mostrando que a crença na verdade absoluta e na razão universal tinha seus alicerces fincados em solos movediços.
A morte e a donzela
Não gosto da Veja. Não leio porque me entedio com as propagandas. Mas a capa desta semana me fez lembrar de Dylan Thomas. A foto de uma mãe acariciando o rosto de sua filha morta no massacre de Beslan me fez pensar nas grandes dores. Naquelas dores que não passam. Naquelas dores que recortam o espírito em pequenas fatias e espalha seus fragmentos na imensidão vazia do espaço e no abismo sem fundo do tempo.
"Se eu pudesse escolher...": como os jovens lidam com a liberdade de escolha
Como lidar com a liberdade de escolha? Será mesmo que ela existe? Podemos dizer que somos um país jovem e até adolescente, cheio de espinhas no rosto (que representam nosso corpo em mutação), cheio de ideias, vontades, erros e acertos. Tanto a liberdade de expressão quanto a de escolha são conquistas recentes, mas conhecidas desde sempre pelos nossos jovens. Mas será que eles têm consciência de que são livres? Aliás, será mesmo que hoje podemos nos dizer livres? E mais, podemos escolher que liberdade queremos ter?
Disciplina e resultado motivadores
Não é sem razão que muitas pessoas desanimam ao perceber que os resultados daquilo que desejaram não foi obtido. É o clássico “quase deu certo”. Porém normalmente faltam alguns itens para que se alcance o objetivo esperado; dentre eles destaca-se a disciplina. Boa parte das vezes não somos disciplinados.
Os dois lados da ecologia
Como acontece há seis anos na cidade de Ouro Preto (Minas Gerais), o Fórum das Letras reuniu em novembro passado algumas cabeças pensantes para discutir literatura e cultura. E como também sói acontecer, a discussão tomou outros rumos, que acabaram sendo degustados e digeridos pelos palestrantes e pelo público presente. Nesta edição do Fórum, a mesa de debates Escrita, liberdade e transformação do mundo, formada por Leonardo Boff e pelo escritor Mia Couto, acabou por se revelar uma ótima oportunidade de discutir ecologia – assunto por demais genérico para ser questionado e por demais importante para ser ignorado.
Uma perspectiva da ciência no limiar do século XXI
Os conceitos e teorias da ciência não se desenvolvem autonomamente. Eles têm uma profunda relação com o contexto histórico em que se desenvolvem, tanto no aspecto cultural como no econômico, social e político. Esta relação se dá em mão dupla. A ciência é influenciada pelo contexto social em que nasce e se desenvolve, de onde se nutre com os meios materiais e institucionais de que necessita, com a motivação intelectual e ética, bem como com a demanda econômica e política para equacionar e resolver problemas. A ciência, em outro sentido, influi neste contexto social através dos seus resultados apropriados pela sociedade ou pelos setores nela dominantes para aplicações tecnológicas. Influi, também, na visão de mundo, exportando através da filosofia, para outras áreas do saber e da prática, seus paradigmas.