Edição V. 20, Ed. 44 - 17/11/2020

Problematizações acerca da letra a ser usada para alfabetizar: um convite à reflexão do professor alfabetizador

Educação Infantil e Formação de Professores

O artigo pretende revisitar alguns preceitos em torno da aprendizagem da língua escrita, em especial tecer apontamentos sobre o tipo de letra a ser usado no processo inicial dessa aprendizagem. Espera-se contribuir com o debate no campo da alfabetização de modo a auxiliar e sustentar decisões tomadas pelo alfabetizador, que, infelizmente, até por falhas em seu processo formativo, pode não ter tido a oportunidade de refletir sobre implicações de suas escolhas pedagógicas. Assim, a expectativa é que as discussões que este texto fomenta possam provocar reflexões capazes de subsidiar práticas exitosas quanto aos procedimentos didático-pedagógicos do fazer alfabetizador e, portanto, assegurar o direito à aprendizagem de todos os estudantes, especialmente os oriundos das camadas populares, que muitas vezes têm na escola pública o espaço privilegiado para sua inserção e efetivo engajamento no mundo da escrita.

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Análise de uma proposta curricular de Educação Física: pontos e contrapontos

Educação Física e Política Educacional

Atualmente, muitos sistemas de ensino têm elaborado e implantado propostas curriculares padronizadas. Regiões com grandes extensões de terra com diferentes culturas locais são orientadas a desenvolver os mesmos conteúdos de um currículo que pode não atender as necessidades plurais. Diante disso, buscamos, a partir de análise documental da proposta curricular de Educação Física da rede estadual de educação do Rio de Janeiro, identificar as possíveis ideologias presentes na proposta chamada de Currículo Mínimo. Conclui-se que a proposta expressa uma concepção neoliberal de educação por engessar a prática pedagógica, padronizar o que deve ser ensinado e relacionar o currículo às avaliações externas que visam às competências mercadológicas e desconsideram o contexto escolar e suas especificidades.

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A Educação Infantil, o brincar e o saber cuidar

Educação Infantil e Outras Mais Específicas

A Educação Infantil é o primeiro nível de desenvolvimento do educando, por possibilitar a aquisição de competências que permitirão às crianças conseguir lidar consigo mesmas e com o convívio social, além de aptidões que facilitarão o engajamento nos próximos níveis da educação – ensino fundamental, nos anos iniciais e finais.

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Viajando em Drummond: uma proposta de leitura para o poema “Viagem em família”

Filosofia, História, Psicologia, Artes Plásticas, Educação Artística, Fotografia e Língua Portuguesa e Literatura

Este ensaio tem por finalidade tecer uma proposta de análise crítica do poema “Viagem na família”, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em A Família que me dei. Sugerimos ideias para as imagens representadas pelo poeta a partir de proponentes críticos da lírica moderna e, mais especificamente, da poesia drummondiana. Dessa forma, elaboramos uma leitura em que se sobressaem aspectos da relação entre história e poesia, memória e família e poesia e ontologia como pontos imprescindíveis para a compreensão da poética de Drummond no contexto da poesia brasileira moderna.

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O currículo e a coordenação pedagógica: o desafio da aplicabilidade

Avaliação, Formação de Professores, Instituição Escola, Política Cultural e Política Educacional

O presente artigo tem como objetivo realizar uma reflexão acerca das chamadas teorias do currículo e de sua relação com a prática profissional do coordenador pedagógico dentro da estrutura educacional, buscando delinear brevemente as dificuldades e oportunidades que a prática do coordenador pedagógico pode propiciar num ambiente escolar que busca desenvolver uma interação democrática entre seus componentes. Realizou-se também uma breve revisão sobre autores críticos ao modelo de ensino atualmente vigente, buscando assim propiciar um leque mais amplo de possibilidades para análise dos interessados nos rumos da educação.

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Afetividade nas relações educativas: uma abordagem da Educação Infantil

Psicologia, Educação Infantil e Vivências de Sala de Aula

Este artigo tem como objetivo investigar como a afetividade pode contribuir para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem na Educação Infantil. O artigo define afetividade a partir da concepção de Henri Wallon e outros autores como Piaget e Vygotsky, analisando sua contribuição para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem de forma significativa. Considerando a relação aluno e professor de suma importância para o desenvolvimento social e intelectual da criança, buscou-se compreender a influência da afetividade no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Para o embasamento teórico, optou-se por uma pesquisa bibliográfica tendo como base autores como Wallon, Piaget, Vygotsky e Freire, entre outros. A pesquisa de campo foi realizada em duas escolas do município de Cordeiro/RJ, uma particular e outra pública, com professores da Educação Infantil, para analisar a compreensão da afetividade e sua prática nas relações pedagógicas. Concluímos que a afetividade na Educação Infantil é indispensável, pois traz benefícios no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem indispensáveis para toda a vida da criança.

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Contação de história: alternativa para o letramento literário

Vivências de Sala de Aula, Língua Portuguesa e Literatura e Política Educacional

O trabalho tem foco no letramento literário. Discutimos a importância da leitura de textos literários para o desenvolvimento humano e cidadão e para a criação do hábito de leitura, já na Educação Básica; este artigo discute ainda a perspectiva sobre a literatura e o letramento literário presentes/ausentes na BNCC. Propomos, assim, ponderações sobre a importância da escola no processo de letramento literário na inter-relação entre a literatura e a oralidade, pelo viés da contação de história, como estratégia pedagógica para formação de pequenos leitores.

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Aula de campo como prática pedagógica para o Dia da Consciência Negra

Geografia, História e Vivências de Sala de Aula

Este texto é um relato de experiência de uma aula de campo realizada com o objetivo de cumprir a Lei nº 10.639/03, que institui os estudos da história e cultura afro-brasileira e inclui no currículo oficial das redes de ensino e no calendário escolar o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra. Atualmente, as formas de educar passam por um momento de reflexão e mudanças. Nossos alunos possuem diversos meios tecnológicos a seu favor, o que de certa forma contribui para a sua formação cidadã, porém podendo ser prejudiciais por causar dispersões que refletem na sala de aula. É interessante que os professores, em conjunto com os gestores das escolas, proporcionem condições de aprendizagem favoráveis para os alunos do século XXI. Como professores, percebemos grandes mudanças no comportamento de nossos alunos atuais, pois a metodologia tradicional de ensino não consegue acompanhar o raciocínio e a infinidade de opções de aprendizagem que nossos alunos possuem. Por isso, os novos métodos de ensino-aprendizagem visam acompanhar essas mudanças educacionais que ocorrem no mundo. A atividade de campo pode ser uma das opções a serem exploradas pelo professor como metodologia de ensino, beneficiando diversos conteúdos e tornando-se uma aula interdisciplinar. De forma dinâmica, aproveitar-se de espaços extraescolares tende a atrair a atenção dos alunos e criar relação de afetividade com o espaço, o conteúdo e as atividades escolares.

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Educação Inclusiva: desafios e percepções na contemporaneidade

Educação Especial e Inclusiva e Instituição Escola

O presente artigo aborda os desafios da inclusão escolar e tem por objetivo geral investigar quais os desafios da educação inclusiva; já os específicos eram caracterizar a inclusão e a escola inclusiva; identificar desafios da acessibilidade para favorecer a educação inclusiva; analisar as principais deficiências e formas de enfrentá-las na educação inclusiva e verificar as ações que favorecem a educação inclusiva. Para alcançar tais alvos, foram realizadas pesquisas bibliográficas que ampararam as ideias nele contidas. Ao abordar sobre a inclusão e a escola inclusiva, evidenciou-se a educação inclusiva que integra um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal, onde a acessibilidade favoreça a aprendizagem, as necessidades especiais sejam vistas como possibilidades de ações que visem ao sucesso de todos, dentre tais ações. Em suma, a educação inclusiva só será uma realidade que beneficie alunos, professores, familiares e sociedade quando todos realmente abraçarem essa causa e se conscientizarem de que incluir é fazer com que todos sejam considerados capazes de produzir e compartilhar saberes.

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Um trabalho atualíssimo e motivador

Computação e Tecnologias e Educação a Distância

Empregando uma linguagem simples, direta e pessoal, Alexandre José de Carvalho Silva traz em sua obra, publicada pela Universidade Federal de Lavras, elucidando o conceito de TDIC e fornecendo listas de ferramentas, aplicativos, recursos e repositórios de livre e fácil acesso.

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