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O riso e o siso

Hora do recreio: a bola rola, o riso corre solto, brincadeira de pique. Toca o sinal, as crianças, como um enxame de abelhas, correm para beber o último gole de água no bebedouro, fazendo fila. É um tal de "não empurra!", do menino puxando o cabelo da menina que reclama. Na escada, duas amigas fofocam e riem baixinho quando o professor passa. De volta à sala de aula, fazendo barulho, uns cantam, outros arrastam as carteiras. O professor espera a turma sossegar. Espera. Os alunos da sétima série estão particularmente inquietos hoje. O professor espera em silêncio. Alguém repara e avisa: "O professor quer começar, gente!". No fundo da sala, o zunzunzum continua e, aos poucos, vai abaixando o volume. O professor, então, começa a aula - aula de história, expositiva. Ao virar para o quadro, uma gargalhada explode! Com o rosto vermelho e totalmente tomado pela ira, o professor se vira e pergunta: "Qual é a graça?!". Um menino, no fundo da sala, se esbalda de rir, tentando, sem conseguir, se conter. Sentindo-se desrespeitado em seu poder e autoridade, o professor resolve expulsar o "engraçadinho", esticando ao máximo o braço e apontando seu dedo indicador para a porta da sala de aula. Ainda sob o efeito do riso sacudindo todo seu corpo, o menino sai. O professor olha para turma seriamente e diz: "Muito riso, pouco siso!".

O inventário fotográfico como estratégia artística

A produção de inventários fotográficos como estratégia artística coincide com a emergência da memória como uma das preocupações centrais das sociedades ocidentais nas últimas décadas. Essa tendência na arte sugere um questionamento dos processos de construção e fixação dessa memória. Algumas condições favoreceram o interesse por uma poética do arquivo na produção artística atual, mas têm diferenças em relação a outras propostas similares nos anos 1920 e 1960.

Favela & Sinagelastia

Na segunda metade do século XIX na cidade do Rio de Janeiro, a economia caminhava para certa configuração competitiva; o quadro socioeconômico em formação gerava sérias dificuldades à plena assimilação e entronização de uma mão de obra desqualificada, que se configurou numerosa principalmente no censo de 1872, denominada “pessoas sem profissão definida”. Sinagelastia define um grupo de desordeiros que se insurge contra ordem estabelecida.

Sem medo pelo mundo dos números

Um correspondente internacional pelo mundo dos números. Assim se definiu o jornalista e escritor inglês Alex Bellos no processo de construção do seu livro Alex no país dos números. Também graduado em Matemática e Filosofia, ele queria falar dos números de maneira antropológica. E, percorrendo vários lugares do mundo, conferiu que a matemática é universal, porém é abordada de forma particular em cada cultura.

Invisibilidade pública: que legado deixaremos às novas gerações uma vez que, em pleno século XXI, adotamos uma postura antissocial?

Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante, lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a "greve do pão dormido". De resto, não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que, obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem o que do governo.

A cidade da beleza e do caos

O Rio de Janeiro é uma cidade de contrastes. Assim como o resto do Brasil. Mas no Rio, bem, no Rio parece que as cores são mais fortes. A Cidade Maravilhosa é conhecida tanto pela beleza natural, já explicita em sua própria alcunha, quanto pela violência. Até mesmo o modo pelo qual as diferenças sociais aparecem estão associadas a outro tipo de contraste que não apenas o econômico, o geográfico: o morro e o asfalto. É lá em cima que a guerra explode, seja pela disputa do comando do morro entre os traficantes, seja pela luta com a polícia. Os verdadeiros chefões do tráfico, porém, dizem por aí, moram à beira-mar, estão longe da mira da violência. Perto deles só a brisa marítima. E a bala perdida que, invariavelmente, invade a janela dos barracos, acertando alguém que dormia inocente, não alcança os poderosos chefões: esses estão protegidos por seus carros importados devidamente blindados.

Personagens-deuses-afros e suas mitologias – em busca das narrativas perdidas na escola
Antropologia, Vivências de Sala de Aula, Língua Portuguesa e Literatura e Política Educacional

O respeito à diversidade religiosa deve ser praticado na escola, de modo a criar uma cultura de tolerância; se o Brasil é um país laico, deve preservar e valorizar todas as denominações religiosas, sem preconceito. Uma experiência escolar mostra como isso pode ser feito.

Copa pedagógica

O clima festivo da Copa do Mundo 2014 está contagiante. A despeito de toda a tensão que antecedeu a Copa, com ameaças de que não aconteceria, afirmações de que os aeroportos estariam caóticos, os estádios não estariam prontos, de que tudo já estaria comprado para o Brasil vencer (pelo que estamos vendo até aqui, não está nada fácil para o Brasil), nenhuma dessas previsões de cassandra se concretizou. E o Rio de Janeiro, local tido por vários veículos da imprensa internacional como a cidade da violência, até agora vem se saindo bem. Eis que, desde os primeiros dias de junho para cá, a cidade se encheu de estrangeiros; Copacabana parece ter mais argentinos do que cariocas e, sim, está tendo Copa.

Antes do jazz

Nossa mente dá significado àquilo que experimentamos. Essa é uma verdade que a gente aprende com o tempo. Minhas experiências com música começaram muito cedo porque um dos locais mais fascinantes da casa de meus pais em Mirassol era a sala de som. Um velho três-em-um Gradiente e um punhado de vinis causaram minhas primeiras e mais fundamentais impressões auditivas, abrindo uma maravilhosa janela no meu cérebro que até hoje não se fechou.