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Na direção do sonho profissional
Em inícios de ano, é comum desenharmos metas pessoais, coletivas, profissionais. Um objetivo integral é formado por objetivos parciais, como cada degrau que constitui a escada inteira. Passo a passo pode-se escalar a montanha e chegar ao seu cume. Para alcançar determinado cargo que se tem em mira (objetivo integral), a peregrinação por outras funções e aprendizagens (objetivos parciais intermediários), faz-se necessária, além de ser pontual, assíduo, competente, solícito (objetivos parciais).
O amor, essa ambiguidade
Ao se despedir oficialmente do futebol, em 1977, Pelé convocou todo o público a dizer com ele três vezes a palavra Love. O discurso foi feito em inglês, porque o rei do futebol estava em campos norte-americanos, jogando pelo Cosmos. Pode ser uma bonita metáfora considerar o nome do time e o pedido do jogador: um amor cósmico, universal. Mas um ato falho – ou erro gramatical de um inglês claudicante – torna ainda mais bonito esse discurso de Pelé. Se repararmos bem, o Rei diz: “please, say to me...” e então se corrige: “say with me three times: love”.
Cenas cotidianas de racismo no Brasil
Nós, brasileiros, vivemos dizendo aos quatro cantos que nosso país não é racista, que somos todos descendentes de negros, brancos e índios. São sentenças comuns de escutarmos por aí. O fato de sermos a terra do samba, do futebol e da feijoada reforça ainda mais a ideia de que moramos em um lugar onde, de fato, a democracia racial existe. Tal discurso funciona bem na teoria. Na prática, porém, se tivermos um olhar mais atento para algumas cenas do cotidiano, que muitas vezes passam despercebidas aos nossos olhos – seja pelo costume ou por acontecerem em forma de “brincadeira” – é fácil perceber que essa tão aclamada convivência pacífica entre as raças não é tão harmônica assim.
Meandros do entremeio com o vaqueiro Mariano de Guimarães Rosa
Umas palavras intensas, diferentes, abrem de espaços a vastidão onde o real furta à fábula.
O que é ser solidário?
Em resposta a uma ética da exclusão, estamos todos desafiados a praticar uma ética da solidariedade. Assim pensava Herbert José de Souza, o sociólogo Betinho. Ele, que foi um dos fundadores da Ação da Cidadania, foi se tornando, por meio de suas ideias e ações por uma sociedade melhor, também uma forte referência de humanidade e cidadania para muitos de nós.
Pierre Lévy e o poder da palavra na cibercultura
Em agosto de 2011, Pierre Lévy, filósofo e professor da Universidade de Quebec, esteve no Oi Futuro do Flamengo para falar sobre o poder da palavra na cibercultura. Entusiasta das possibilidades cognitivas da internet, Lévy é um importante pesquisador do mundo virtual e das relações de comunidades em rede desde o começo dos anos 1990, quando propôs o conceito de “inteligência coletiva” em um momento em que a internet comercial ainda engatinhava. Ele é uma referência, um estudioso cujas pesquisas ajudaram (e muito) no desenvolvimento de ferramentas fundamentais na web utilizadas por todos nós. É, ainda, autor de clássicos como Cibercultura e O que é o virtual?
O que é a Idade Média?
Não é novidade que as leituras do passado, feitas pelos homens de diferentes épocas, trazem cada uma conclusões das mais diversas possíveis. No caso da Idade Média, o interesse geral parece figurar no insólito, no exótico, no diferente, para o lado negativo – com a concepção de “idade das trevas” – ou para o positivo – associado ao lúdico, do qual o rei Artur é o grande exemplo. Aquilo que tanto se distancia do tempo presente e foi estigmatizado pelas sociedades imediatamente posteriores acabou perpetuando-se de alguma forma. Nesse sentido, a pergunta-título deste texto talvez seja apenas retórica, objetivando incutir uma reflexão sobre a imagem que temos hoje dos diferentes períodos da História. Não pretendemos definir aqui o que foi a Idade Média, mas ponderar um pouco sobre suas diferentes percepções ao longo do tempo e sua releitura feita a partir da Nova História.
www.palmares.gov.br
Com o objetivo de promover a igualdade racial e a valorização das manifestações de matriz africana, a Fundação Cultural Palmares formula e implanta políticas públicas que potencializam a participação da população negra brasileira nos processos de desenvolvimento do País. Criada em 1988 e vinculada ao Ministério da Cultura, a Palmares foi o primeiro órgão federal criado para promover a preservação, a proteção e a disseminação da cultura negra.
Educação, escola e paradoxos no campo da violência - Parte III
Débora Luiza Chagas de Freitas