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Dois ouvidos, nenhum fone e eu

Prestes a fazer 35 anos de idade, vejo-me num processo mais intenso de autoanálise e reflexão sobre a minha vida. Se fosse só isso, seria ótimo e eu estaria em ideal evolução como ser humano. Porém em vez de só refletir sobre mim mesma, tenho me deparado com uma considerável intolerância, característica que até então não fazia parte da minha personalidade, não dessa maneira tão exacerbada – assim como os indesejáveis fios de cabelo branco, que nascem fortes como os fios de náilon. Estaria eu me deparando com minha persona ou me livrando dela?

Karla e Emiliano

Pois é amiga, você foi embora e eu não tive a menor chance de dar uma última palavra pessoalmente (o telefonema da semana passada não vale!). Sei que o convite já era antigo para conhecer sua nova casa na Barrinha. Você e Emiliano se foram de um golpe só. E só a gente vai se sentindo nessa caminhada. Para onde se caminha enquanto se vive? Juro que não sei. Não sei nem se tem alguma coisa do outro lado. Não sei se nossa finitude é total. Se realmente nos exaurimos na morte. Eu só sei que quanto mais vivemos mais colecionamos perdas. Inevitavelmente. Uma espécie de preço por nos alongarmos por aqui. O camarada vai vivendo e vai juntando tanta coisa, tanta lembrança, tanto cemitério, tanta morte que a própria vida vai se tornando estranha e opaca. Fiquei opaco com a perda de Karla Hansen. Se pudesse me exprimir assim, eu diria que foi uma injustiça que o casal tenha sofrido isso. Uma futura mãe e um futuro pai não tiveram tempo de experimentar o novo momento que se desenhava. O desenho foi desfeito. Subitamente. Estupidamente. Acho que o que estou tentando dizer aqui é que a vida é muito estúpida, sim. A gente se vê obrigado a experimentar certas coisas sem aviso prévio. Tenho que experimentar, daqui pra frente, a perda definitiva de minha melhor amiga. Doçura, alegria, silêncio, sorriso, timidez, ética, respeito pelo outro, tudo isso, que era de Karla, diminui em mim. O bom amigo, esteja ele onde estiver, melhor ainda, o verdadeiro amigo, esteja ele onde estiver, é sempre uma força que pulsa dentro de nós. Perder alguém, e perder de maneira estúpida e absurda, torna as pulsações mais lentas. Ontem experimentei um verdadeiro luto dentro de mim. Eu e Clarissa, minha mulher. Ontem tive muita vontade de poder falar com suas irmãs, de rever Leonardo, Bruno. E de dar um abraço forte e profundo no amigo Telmo, o pai. Não sei o que poderia falar numa hora dessas. O desabafo deste texto tem sentido preciso. É que qualquer pessoa que tenha conhecido razoavelmente Karla não acredita que tudo isso... Vamos ficar por aqui. Não quero fazer literatura. Os místicos de última hora serão sempre melhores do que eu nesse departamento. As autoajudas estão todas aí, vendendo como o diabo gosta. Quero apenas registrar que Emiliano e Karla farão uma enorme falta. Tomara que Guimarães Rosa esteja certo. Encantaram-se.

Aproximação entre teorias do currículo e cinema

Considerando o cinema como linguagem artística, torna-se interessante maior aprofundamento em relação às questões referentes às teorias do currículo para pensar o cinema em contexto escolar, mais especificamente em termos curriculares.

Estratégias docentes para estimular a aprendizagem significativa

As pesquisas sobre as estruturas e processos cognitivos realizadas entre as décadas de 1960 e 1980 ajudaram de maneira significativa a forjar o marco conceitual das teorias cognitivas contemporâneas. Estas, sustentadas nas teorias de informação, da psicolinguística, na simulação por computador e na inteligência artificial, conduzem a novos conceitos sobre a representação e a natureza do conhecimento e de fenômenos como a memória, a solução de problemas, o significado e a compreensão e produção da linguagem.

Proposta pedagógica Waldorf: ali se colhe o que se planta!

O Jardim-Escola Michaelis, situado em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, é uma das onze escolas no Brasil que seguem a pedagogia Waldorf. Para saber uma pouco mais sobre tal “proposta pedagógica” entrevistamos Denise Rocha Domingues, diretora do Jardim-Escola Michaelis.

1967 – O ano que explodiu a MPB

Uma noite em 67, documentário dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra as cinco canções finalistas do Festival de MPB daquele ano na TV Record. Até aí, o público não precisaria sair de casa para ver o filme se sua conexão com a internet fosse boa o suficiente para acessar o YouTube. Todas as músicas estão lá. Mas o filme traz bônus interessantes. A costura entre as músicas, as entrevistas da época e as entrevistas atuais com compositores e participantes da produção do festival dá uma ideia dos bastidores dessa disputa. E, pelas afirmações do então diretor responsável, Paulo Machado de Carvalho, a intenção dos produtores da TV Record era criar nos festivais uma pequena trama, com mocinhos e bandidos. Mas o êxito dessa ficção foi parcial, e a culpa desse quase malogro foi de Edu Lobo. Senão, vejamos.

Negrinha – um manifesto antirracista de Lobato

Estava trabalhando nas aulas de Filosofia que ministro no Ensino Médio a noção de verdade, para o segundo ano, e no terceiro ano discutia o problema do racismo, conforme está indicado no currículo mínimo de Filosofia. A fim de tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes, sempre tento aproximar os temas abordados da realidade dos alunos ou então lanço mão da arte para ajudá-los a entender certas questões. Foi pensando em como tratar esse dois temas que cheguei ao conto Negrinha,de Monteiro Lobato, onde ambos os aspectos – racismo e a relatividade da verdade –, como tantas outras coisas, estão presentes no texto. Aliás, uma das histórias mais tristes que já li.

Tecnologia em sala de aula divide professores

Os primeiros hominídeos surgiram na África por volta de 3 milhões de anos atrás, e dessa data em diante foram sempre evoluindo. O primeiro foi o Australopitecus, depois o Homo habilis, Homo erectus, Homo de neanderthal e enfim o Homo sapiens sapiens. Destes, o único que conseguiu sobreviver foi o último, pois usou a sua inteligência para encontrar as soluções para os seus problemas.

Projeto Sonho Brasileiro

“Compartilhar com o Brasil nossas descobertas transformadoras sobre o jovem brasileiro. Assim nasceu a ideia de realizar o Sonho Brasileiro: um estudo aberto, sem viés de consumo, sem fins lucrativos, que visa ouvir a primeira geração global de brasileiros para entender seus valores, a forma como enxerga o país, os papéis que se propõe a desempenhar nele e os cenários futuros em que se vê atuando”, afirma a equipe Box1824, empresa com atuação no mapeamento de tendências de comportamento.

Olimpíadas de Conhecimento

As Olimpíadas de Conhecimento estão, hoje em dia, bem difundidas entre os alunos de escolas públicas e particulares de Ensino Fundamental e Médio. Essas olimpíadas são importantes para a formação do aluno e são sempre um incentivo aos seus estudos, já que para participar dela é recomendável ter preparação, que pode ser realizada com ou sem ajuda da escola.