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Um tapinha dói ou não dói?

É impossível educar sem limites. Sabemos disso pelos exemplos públicos de crianças mimadas que cresceram como adultos insuportáveis. O próprio termo em inglês é muito bem aplicado: spoiled, que significa “mimado”, também quer dizer “estragado”. E os limites são dados a quem é educado para uma possível adaptação à vida social. É impossível prever o que a educação de uma criança vai causar a ela, porque é impossível prever o futuro de qualquer pessoa. São muitas as variáveis que influenciam um ser humano a se tornar o que ele é – e mesmo o que ele é pode mudar a cada momento. Lembremos Heráclito...

Floresta é vida!

No debate sobre o novo Código Florestal, os dilemas sobre que Brasil o mundo precisa e o que estamos dispostos a construir como nação numa perspectiva de sustentabilidade e justiça social com democracia ficam num segundo plano. O debate está restrito aos limites dados pelo agronegócio, entre o que seus promotores acham aceitável para continuar se expandindo e o que a sociedade é capaz de suportar, sem nada mudar no rumo já traçado. Na verdade, como questão pública e política, a mudança legal do Código Florestal é determinada por uma velha agenda desenvolvimentista, hegemonizada pelos grandes interesses e forças econômicas envolvidas na cadeia agroindustrial, um dos pilares do Brasil potência emergente. Tudo que se fará não será no sentido de mudança de rumo, mas de flexibilização de regras e condutas para continuar destruindo.

A BATALHA ENTRE O PRESENTE E O AUSENTE

É desprezível, mas é uma verdade que nossa educação anda ziguezagueando e agonizando dia após dia. A aula começa e o professor ensaia nervosamente as primeiras palavras, mas de repente começa o tiroteio de psiu-psiu, pedindo silêncio e mendigando um pouco de atenção para um bando de alunos ligados nos 220 volts.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE GLOBAL

Educação Ambiental (EA), antes de tudo, é trabalhar em prol da qualidade de vida e da sustentabilidade para esta e as futuras gerações, através da diagnose de problemas que afetam o meio ambiente pelas inúmeras ações antrópicas que o modificam e que estão vinculadas diretamente à falta de consciência, respeito e do pleno exercício da cidadania na sociedade humana (Córdula, 2011b). Porém, tal advento de inconsciência persiste ao longo das décadas, desde a formação da pólis e que se acelerou com a Revolução Industrial. Para mudar esse quadro, faz-se necessária a incorporação, pela nossa sociedade, de uma cultura de preservação individual e coletiva (Dias, 1998).

Futebol, mito e poesia

Os velhos gregos sabiam que nem todas as palavras eram iguais. Algumas, por mais semelhantes que fossem, guardavam profundas distinções de seus símiles. Mas não eram apenas as palavras, objeto dessa decomposição de significados. O próprio discurso, a própria fala que constrói a rede de linguagem que cria o mundo dos homens, não é igual.

O prazer em ser professora

Maria do Carmo Rezende Procaci Santiago é professora de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. Os leitores, eu imagino, soltam um longo suspiro. Aqueles que têm filhos suspiram porque se lembram dos deveres e das reclamações da prole, que reclama da dificuldade que é flexionar verbos e interpretar textos. Aqueles que conhecem melhor a situação de uma sala de aula suspiram com simpatia e até pena de Maria do Carmo. Língua Portuguesa é fogo. Uma esfinge que todos acham que vai nos devorar. Ser professor é fogo. Quase um ato heroico. Suspiros.

Criação de um documentário por alunos de turmas de EJA num curso básico de Astronomia ministrado em colégio estadual

Observar o céu, entender os fenômenos relacionados aos astros, objetivo da Astronomia, é algo que o homem procura fazer desde a Antiguidade.

Quando as crianças aprendem?!

A pergunta do título deste artigo vem ressoando há muito nas rodas informais de discussão de educadores, das quais tive o privilégio de participar. E a resposta veio de uma obra inusitada e simples, que encontrei numa loja de conveniências, deixada em um canto, quase desprezada. O livro traduzido do original Children Learn What They Live teve sua primeira publicação em 1972, pela Workman Publishing Company, em Nova York, como resultado de um poema escrito por Dorothy Nolte a um jornal de circulação local do Sul da Califórnia em 1954. No Brasil, traduzido o título ao “pé da letra” para As crianças aprendem o que vivenciam, já foi também traduzido em mais de 10 línguas, fruto de um trabalho em coautoria com Rachel Harris.