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Aula pelo Twitter? Como navega a Educação na web?
Quando o Twitter foi idealizado, ninguém poderia garantir que, em plena liberdade de expressão vivida pelos internautas, uma ferramenta que limita as mensagens em até 140 caracteres se tornaria uma febre entre seus usuários. Muito menos ninguém imaginaria que hoje esse mesmo serviço de mensagens curtas pudesse ser também uma ferramenta da Educação.
Trabalho docente como interação com o outro
Por vezes, as greves dos professores se arrastam por meses; isso não deixa de apontar algumas características próprias da profissão docente. Em tela destaco três questões que me parecem importantes, afinal estamos lidando com uma profissão de difícil manejo e conceituação. Em primeiro, destaco a questão da ação interativa do professor; em segundo, a relação com o outro; e, por último, as relações entre os próprios professores.
Mudanças didáticas e pedagógicas na construção social do conhecimento: a autonomia do aluno no novo milênio
Durante muito tempo, a prática docente foi guiada por uma concepção de ensino puramente tradicional. Com isso, o processo de ensino e de aprendizagem ocorria em função de uma grande quantidade de conceitos e definições que deveriam ser reproduzidos pelos alunos. Ainda com base nessa linha metodológica, a prática da interação entre docente e discente não ocorria, na medida em que ambos não eram concebidos como interlocutores. Nesse processo de ensino e aprendizagem, era dado ao aluno um papel passivo; em virtude disso, ele deveria abdicar de seus posicionamentos diante dos argumentos inquestionáveis do professor. Essa postura esteve presente durante décadas nas escolas brasileiras, alçando, assim, o ensino a um papel reprodutivo.
O canto das sereias
O site em homenagem ao maestro Guerra-Peixe não é somente dirigido a músicos, mas também a amantes de música, de artes e da cultura brasileira. César Guerra-Peixe participou de diversos movimentos culturais de sua época e deixou importante legado artístico. Não foi só um importante compositor; foi também um grande músico, incentivador cultural e professor.
Permanecer com a turma ou com o conteúdo?
Meus tempos de criança, Ataulpho Alves
Cuidar, conviver e compartir
A crise capitalista, com intensidades e formas variadas, é mundial no seu impacto. As promessas da globalização estão ruindo como um castelo de cartas. Aliás, não há melhor imagem para definir o desastre que a do “cassino global”, de uma economia operando segundo a lógica da financeirização, que domina a vida real de povos inteiros. Talvez o monumental desmonte de direitos e conquistas sociais na Europa de hoje, para atender às demandas do mercado financeiro e salvar bancos, seja o sinal mais revelador do que se tornou o sistema dominante. Mas isso é a ponta do iceberg da crise. A desregulação e o descontrole se revelam de modo particular na incapacidade de tal economia servir às necessidades básicas da maioria da população mundial, mas, apesar disso, assentar num modelo de produção e consumo que afetam a integridade dos sistemas ecológicos do próprio Planeta, como bem comum da vida, de toda a vida.
O tal sentimento de culpa: o meu, o teu etc.
Quantas vezes você se deparou com a tristeza de não conseguir estar com sua família numa comemoração porque estava trabalhando, a raiva do chefe que fez com que você chegasse em casa quando as crianças já estavam dormindo...? Quantas vezes sentimentos como esses escondiam a tal culpa por permitirmos demais, por acharmos ser aquilo o melhor a fazer, por optarmos pelo caminho que, em seguida, soubemos que não era o certo, culpa por não saber dizer não, culpa por ter feito e, pior, culpa por nem ter tentado fazer?
Dom Quixote contra as novas tecnologias
Letramento, princípios e processos, Luiz Antônio Gomes Senna
Apenas literatura
Dizem (acho que foi Nietzsche quem escreveu isso) que a arte existe para que a verdade não nos destrua. E, de todas as verdades, algumas são muito dolorosas para serem suportadas. Há a verdade da morte, a verdade da injustiça fundamental da natureza, a verdade do tempo, a verdade da doença.
As estrelas frias e os anjos do asfalto
Aquele dia, depois do trabalho acabei pegando um caminho que nunca tinha feito antes. Do nada. E mais do nada ainda, ao chegar à esquina no Passeio Público com a Senador Dantas, resolvi entrar numa farmácia para comprar algumas coisas que eu, definitivamente, não estava precisando. Talvez tenha me permitido tal escapada da rotina pelo fato de, naquele dia em especial, não precisar ir correndo para buscar minha filha na escola. Ela iria dormir na casa da avó. Mas eu estava cheia de afazeres; portanto, não podia deixar me levar pela sedução do centro do Rio, com suas exposições, prédios históricos, centros culturais ou mesmo um happy hour clássico com os amigos em algum bar tradicional daquelas bandas. A quantidade de pendências que me esperavam em casa não me permitia tais extravagâncias naquela semana. A mudança de rota era apenas um paliativo, uma forma de sentir um arzinho de liberdade por alguns instantes.