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Projeto mudou a forma como alunos olham cidade

Escolhido o melhor trabalho na categoria ensino médio no VIII Prêmio Arte na Escola Cidadã, o projeto Construindo Olhares – Resende 2006, da professora Nádia Teresinha Moraes Nelson em parceria com os professores Júlio César Morais e Djalma Martins de Medeiros, visava, nas palavras dos autores, despertar nos alunos “a importância de vivenciar e conhecer de forma reflexiva e consciente seu papel como interpretes do patrimônio histórico, artístico e cultural de nossa cidade”.

Napoleão e a vinda da Família Real: como o ogro entrou nessa história

O sol nasceu como todos os dias na Baía de Guanabara naquela manhã de 7 de julho de 1807. O trânsito dos botes e barcos entre os navios e o porto continuava como sempre. Os escravos que cotidianamente iam buscar água no chafariz do Largo do Carmo seguiam com sua atividade, bem como o resto da população da cidade. Os cariocas não podiam imaginar que dentro de nove meses o Rio de Janeiro mudaria para sempre.

Uma cara da poesia de hoje: Reynaldo Castro

Sei pouco de Reynaldo Castro, a quem convido hoje para viajar conosco. Eu o conheci às vésperas do golpe de 64. Precisamente no dia 30 de março. Sua mulher de então ficou minha amiga e voltamos a nos ver em algumas ocasiões. Reynaldo tinha sido parte do grupo de poetas que se reunia na "Praça da Biblioteca", em São Paulo, no final dos cinquenta, e que pesou muito na cara que tem nossa poesia hoje: Jorge Mautner, Mario Chamie, Escobar, Edwaldo Cafezeiro, os irmãos Campos e mais gente que agora o nome me escapa, mas que alguém há de me lembrar. Todos bons poetas, todos combativos, às vezes indo às vias de fato até entre eles.

Que educação é essa?

Analisando com olhos pedagógicos, a situação educacional do Brasil dá para chorar e prantear e gritar de dor pelos milhões de jovens que conseguem ultrapassar todo tipo de barreira e entrar nas instituições escolares. Dói, mas dói muito, ver como os estudantes ainda acreditam no poder da escola e ter pleno conhecimento da imensa decepção que logo logo os assola! Eles chegam eufóricos, sim, porque mesmo quando é “gratuito”, não sai barato. É caro, muito caro, para entrar.

Mundo Jovem

O jornal Mundo Jovem foi inaugurado no Seminário Maior de Viamão-RS, em 1967. Em 1972, passou para a PUC-RS e até hoje permanece lá. A longevidade do veículo talvez se deva à abordagem variada de temas, à linguagem direta, sem frescuras, bastante adequada à proposta de conteúdo do jornal, de inovar. Foi dessa bem-sucedida empreitada que surgiu o site Mundo Jovem.

Educandário Monte Alverne

Saí do Colégio João Antônio na quarta-feira com a alma tranquila. Andi apareceu na aula. Chegou calçado, com um aspecto mais saudável que de costume. Pela primeira vez, desde que o ano letivo começou, dispôs-se a realizar um trabalho: pedi aos alunos da turma 503 que comparassem a civilização egípcia com os tempos modernos. Mesmo entendendo muito pouco do que ele quis dizer com aquelas palavras tortas, rasuradas – suas ideias não chegavam a formar frases –, para estimulá-lo a recuperar as notas baixas do bimestre passado carimbei um nove e meio, frisando a nota com um enfático “Muito bom!!”. O menino pegou o exercício cheio de garranchos ininteligíveis, soltou um riso que interpretei como de satisfação e foi embora. Será que iria mostrá-lo à sua avó? A pergunta ecoava em minha mente enquanto me dirigia ao Educandário Monte Alverne. Às quartas e quintas, das 15 h às 17 h, leciono ali.

A educação na Grécia Antiga

A educação é um dos meios pelos quais os valores espirituais e físicos do homem são conservados e passados. Ao comparar a educação da Antiguidade grega com as grandes civilizações do Oriente, é fácil observar um grande salto da primeira em relação às outras. Não é à toa que a Grécia Antiga é apontada como berço da civilização ocidental. A educação do homem grego – a Paideia – visava formar um elevado tipo de homem. Diferente da concepção oriental, em que o homem ideal era considerado alguém sobre-humano, uma espécie de homem-deus que ultrapassava a medida natural, a Grécia apresentou uma nova visão de homem, em que ele era a medida das coisas. A partir daí surgiu a questão da individualidade (embora longe de se confundir com o cultivo da subjetividade característico da Modernidade).

A função social da vergonha

Esse artigo é dedicado aos sem-vergonha da própria vergonha (Desculpe, Nietzsche, mas eu tive que escrever isso)

Na Paraíba o ensino é gratuito

Soubemos que estava no Rio um dos tantos educadores que, por este Brasil afora, fazem de sua profissão um sacerdócio, servindo de exemplo à massa dos outros que a transformaram num comércio ou numa sinecura. Fomos encontrá-lo no Ministério da Educação, onde passa os dias à espera de que o famoso Conselho Universitário resolva o seu problema, na verdade tão simples, mas que a burocracia faz o possível para comp1icar. Ele veio da Paraíba especialmente para pedir autorização ao Conselho para o funcionamento da Faculdade de Filosofia de João Pessoa. Está aí há mais de vinte dias e ainda não conseguiu a preciosa assinatura. Fica sempre para a próxima reunião, pois os membros do Conselho juram que nunca “se deve fazer hoje o que se pode deixar para amanhã”. Enfim, pode ser que a esta hora já esteja tudo resolvido (pois “hoje já é depois de amanhã”) e que o nosso paciente professor já possa voltar para seu estado e continuar sua obra, que é das mais relevantes para a educação do povo brasileiro.

A nova geopolítica das nações
Economia, Geografia, História e Sociologia

Foi a necessidade de financiamento das guerras que esteve na origem desta convergência entre o poder e a riqueza. Mas, desta vez, o encontro dos "príncipes" com os "banqueiros" produziu um fenômeno absolutamente novo e revolucionário: o nascimento dos "Estados-economias nacionais". Verdadeiras máquinas de acumulação de poder e riqueza que se expandiram a partir da Europa e através do mundo, numa velocidade e numa escala que permitem falar de um novo universo, com relação ao que havia acontecido nos séculos anteriores. (Fiori, 2004, 34)