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CRISES E HECATOMBES

No início da década de 1970, o economista norte-americano Charles Kindelberger formulou uma teoria que exerceu grande influência acadêmica e política, dentro e fora dos Estados Unidos. Segundo ele, “a economia mundial liberal precisa de um país estabilizador e só um país estabilizador" (Kindelberger, 1973, p. 304), um país que forneça aos demais alguns “bens públicos” indispensáveis ao bom funcionamento da economia internacional, como a moeda, o livre-comércio, e a coordenação das políticas econômicas nacionais. O mundo estava vivendo a crise final do Sistema de Bretton Woods e assistindo à derrota dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Charles Kindelberger estava preocupado com a possibilidade de uma nova grande crise e depressão que fosse provocada, como nos anos 1930, pela falta de uma “liderança mundial”.

A Carta da Escola Moderna

Tradução de Cláudia Dias Sampaio

Centenário de Guimarães Rosa

No próximo dia 27 de junho será comemorado o centenário de nascimento de João Guimarães Rosa. Essa é uma das efemérides que marcam 2008 como o ano das comemorações literárias (400 anos de nascimento de Padre Antônio Vieira, 100 anos de morte de Machado de Assis, 100 anos de morte de Arthur de Azevedo e 100 anos de nascimento de Josué de Castro).

Da arte de caminhar

Etimologicamente, a palavra “escola” vem do grego skhol. Não, nada a ver com aquela cerveja que “desce redondo”. O fato é que, ao longo do tempo, tal conceito (de escola, não do tal líquido) transformou-se bastante. Ainda na Grécia clássica, a ideia de escola passou por diversos estágios: o espaço público utilizado por Sócrates, a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles, para citar apenas os mais conhecidos. Posteriormente, houve os monastérios medievais e tantos outros modelos até chegar à diversidade de escolas dos dias atuais.

Bela manhã

Acordei bem cedo hoje. O despertador tocou sua suave melodia, lembrando-me carinhosamente que começava mais um dia de trabalho. Pronto! Mais uma jornada de labuta estafante e desagradável.

Retalhos no crepúsculo

A mulher lê, ainda. O marido chega em casa, logo pergunta pelo jantar. Ela não sabe o que a prende ali - na teia sempre-viva-vermelha - a perpetuar esperanças e neuroses da vida a dois.

A origem do conhecimento em Locke

A obra do empirista John Locke representa uma reação ao racionalismo do filósofo francês René Descartes. Por considerar o entendimento a faculdade mais nobre da alma, o filósofo inglês fez uma investigação acerca dos objetos que podemos conhecer. Dessa forma, ele pretendia mostrar as condições que temos de apresentar para conhecer, isto é, descobrir com que nossas faculdades mentais conseguem lidar e com que não conseguem. Tentar ir além do que nosso entendimento é capaz de apreender ou adentrar as veredas que extrapolam a compreensão humana é cair na especulação. Segundo Locke, o entendimento pode ter um papel tanto passivo como ativo. Quando recebe pelos sentidos o que vem de fora, ele é passivo; é ativo quando combina ideias simples e a partir delas consegue formar ideias complexas.

Escola, para quê?

Fiquei com vergonha.

Mucamas, Criadas ou Domésticas: sinônimos de uma só história de exclusão

Neste artigo escolhemos tratar da genealogia, por assim dizer, do trabalho doméstico; poderíamos ter escolhido qualquer outra função e/ou atribuição considerada residual no seio da sociedade capitalista, em que os salários e o status são igualmente residuais; é o caso dos garis, pedreiros, serventes, boias-frias, e toda gama de profissões cuja especialização e o grau de proficiência são minimamente exigíveis, ou seja, são consideradas atividades de caráter rudimentar, em que a capacidade cognitiva não teria tanta relevância, se comparada a outras áreas, posições conspícuas cujo credenciamento estaria atrelado à inteligência do indivíduo e por sua capacidade de realizar tarefas complexas, ininteligíveis para insipientes.