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Diversão Trabalhosa (Hard Fun)

(Tradução: Leonardo Soares Quirino da Silva)

Samba Choro

Bambas do choro e do samba, simpatizantes, iniciados e iniciantes são agraciados pelo site “Samba e Choro”, onde é possível encontrar as principais rodas e nomes destes gêneros musicais tipicamente brasileiros.

Pessoa, Florbela, Drummond e Vinicius

Um Fernando e muitas Pessoas. Uma multidão em Lisboa (quem sabe, do mundo?) num corpo só. Sempre só ... mesmo quando "fingiu" amar Ophélia. Sim... Pois todo amor do poeta foi dedicado à escritura, às palavras além das palavras. Um modo de vida que só se realiza na arte... de escrever e de pensar. E o pensar nunca deixou a existência do poeta realizar-se no banal da vida diária. Pobre Bernardo Soares tão carregado de desassossegos. Mesmo quando escrevia cartas à Ophelia, percebe-se um colocar-se na vida carregado de ideias e sofrimento. Mesmo que esse fingir mascarasse outras inquietações além-homem. O poeta é um fingidor. E a dor que deveras sente poucos podem senti-la. E de tanto senti-la sozinho, fora o pequeno círculo dos modernistas lisboetas, sobrecarregou-se de um excesso etílico e cedo partiu. Até porque seus filhos já estavam no mundo. Caeiro, mestre do invisível, Pessoa-por-ele-mesmo, Soares e suas intermináveis inquietações, Ricardo Reis e seu aprumo clássico, e o estonteante engenheiro do verbo, Álvaro de Campos. Quanta terra fértil, quanta natureza, que até hoje nos deleita, nos acaricia... nos redime de nossa mesmice e ... e ... nos faz pensar. Uma poesia para o coração do pensamento justamente onde o pensamento só pode ser o coração.

Grau zero da Barbárie

Por que alguém segue uma regra? Duas respostas podem ser dadas. Alguém segue uma regra, ou porque se tem consciência da importância e das vantagens de se seguir essa regra, ou porque tem medo da sanção. No primeiro caso a regra é entendida, seu conteúdo é absorvido, as vantagens de sua execução são claras e os sujeitos adequam-se a ela de modo espontâneo. Num mundo regido por pessoas dotadas de profundos sentimentos morais o crime talvez fosse uma exceção exótica. Talvez, num universo paralelo desse tipo, a vida seja muito tediosa. Tudo esteja em seu lugar. Os custos sociais para manter a vida "em ordem" sejam tão baixos que os telejornais acabem tendo que forjar um conjunto de notícias triviais para entreter o público. Mas confiar nos sentimentos morais do seu vizinho é sempre um risco. Uma aposta na humanidade do outro, na sua racionalidade, na sua capacidade de entender as vantagens de se seguir uma norma de convívio social é sempre um tiro no escuro. Nunca se sabe quando alguém vai saltar o limite que separa o homem de bem da besta selvagem.

Ela flutua

Estou sentado em frente à minha janela, do outro lado da janela, o mundo posto do lado de fora galhos de árvores misturadas, folhas por toda parte. O sol reflete em tudo, a tarde escapa sem ser notada mas uma estrela prateada flutua entre os galhos cobertos de folhas cheia de ar, e prateada como os sonhos e as máquinas, ela flutua, e eu estou sentado em frente à minha janela. A estrela prateada que flutua entre os galhos pede que eu pare pare de prender o ímpeto, de hesitar, de contar meus favos de pensamento e corra brincar. A estrela prateada é o alçapão para tudo o que não remói, uma estrela de esquecimento em galhos frondosos de memória, entre raízes de remorsos, ela flutua. Quero que esta estrela abra portas para uma galáxia prateada que seja feita só dos planetas possíveis.

Difícil não é a poesia

Poesia não é difícil ... pois bem. Poesia não é difícil é o título de uma obra do escritor, crítico e tradutor, Carlos Felipe Moisés. O título, mais do que sugestivo, produz um desafio no leitor que enfrentar aquelas páginas. Mas antes que vocês, meus prezados leitores (porque ouvir também é ler...) imaginem que se trata de uma obra pesada e chata, afirmo, sem medo de errar, que são páginas mais doces e afetivas do que se possa imaginar.

Soluções simples para ensino público de qualidade

Ouvir, acolher, e ao mesmo tempo exigir, impor limites e cobrar responsabilidades, essas atitudes simples podem provocar mudanças significativas no processo de ensino-aprendizado. É claro que, em alguns momentos, essa postura gera angústias, contradições... Afinal, a matéria prima do professor é o ser humano e quem se arrisca por essa vereda está sujeito às dores e delícias da complexidade humana. Mas o resultado desse comprometimento está sendo reconhecido e fazendo a diferença em escolas que mostram o valor de soluções simples para problemas aparentemente sem respostas.

Acorrentados – A Fábula da TV

Ela está no centro da sala, cada vez ocupando mais espaço em telas de 29, 42 polegadas, com som e imagem "de cinema", contando histórias, sejam elas fictícias ou reais. Não é isso a televisão? Uma "contadora de histórias" iluminada, que se tornou a rainha do lar e atrai para si a atenção de todos, crianças, jovens, adultos e velhos, que já não se lembram porque estão ali. Assistir à televisão faz parte do cotidiano, é um hábito que se repete todos os dias e, como hábito, é algo automático sobre o qual não se pensa. Ou melhor, não se pensava.

Recife ferve nos 100 Anos do Frevo

Voltei, Recife Foi a saudade Que me trouxe pelo braço Quero ver novamente "Vassoura" Na rua abafando Tomar umas e outras E cair no passo ...

A História e seus dilemas: a indiferença entre os homens e sua própria história

A discussão aqui proposta trata-se do pleonástico tema sobre as formas de ensinar e aprender história, que por muitos anos temos debatido sobre os métodos que possam consubstanciar essa até então utopia pedagógica que é fazer a conexão entre texto e contexto, aluno e cidadão, acabar com essas dicotomias, esses hermetismos. Amalgamá-los é o cerne dos nossos debates alusivos aos ranços positivistas, factuais, episódicos. Onde a história se apresenta de forma teatral e, o que é pior, num teatro onde os papéis já foram pré-estabelecidos, nos restando apenas a introjeção do papel que nos foi outorgado.