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Introdução

Antes de começar a narração do meu dia-a-dia, nada mais justo que me apresente. Fui batizado como Evaristo Ramalho de Souza, mas hoje sou conhecido como professor Souza. Se me gritarem na rua sem o "professor" talvez não entenda que é comigo. Chamarem-me de "Evaristo", então, é como evocar a presença de alguém que quase esqueci. Não me vejo sem o ensino.

A educação é, antes de tudo, um problema filosófico, declara a diretora do ensino primário da prefeitura

Continuando sua análise dos problemas do ensino no Brasil, ponto básico indispensável à compreensão do seu programa de realizações, disse-nos a professora Juracy Silveira:

Última semana para se inscrever no vestibular do Cederj

Termina nesta sexta-feira, dia 15 de junho, às 17h, o prazo para se inscrever no vestibular 2007/2 do Cederj. Estão sendo oferecidas cerca de 3,2 mil vagas para cursos superiores a distância pela Uenf, Uerj, UFF, UFRRJ, UniRio e UFRJ. Todos os cursos são gratuitos e os aprovados serão regularmente matriculados nessas instituições.

Banana, menina!

Trazida pelos primeiros colonizadores portugueses logo no início da ocupação do Brasil, a banana chegou para ficar. O clima quente, a facilidade de cultivo e, porque não, o sabor doce, bem como suas qualidades nutritivas, facilitaram a fixação dessa imigrante do sudeste da Ásia. E ainda levava vantagem sobre as primas brasileiras por poder ser apreciada crua.

Chegou a hora da Educação?

Nos anos 80, os brasileiros dedicaram-se a restabelecer a democracia. Na década seguinte, foi a vez de se livrar dos efeitos perversos da inflação. Neste decênio, na avaliação do Secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, chegou a hora de se equacionar o problema da educação no Brasil. A metáfora, de autoria do próprio Ministro da Educação, como observou Mota, foi apresentada durante o Seminário Problemas e Políticas da Educação, realizado no dia 25 de maio, no Centro Internacional Celso Furtado.

Escola de favela versus escola na favela

Nosso centro de preocupação apareceu com a verificação do longevo processo de acumulação primitiva de capital na História do Brasil. Quase quatro séculos de chicote e pelourinho não se apagam com apenas pouco mais de um século de 'liberdade' e 'cidadania'. Nele está o pano de fundo de nosso trabalho.

Laços (e embaraços) da família contemporânea

"Ele é meu irmão só por parte de mãe; a minha mãe é casada com o pai dele; ela é minha irmã do terceiro casamento da minha mãe, eu sou do segundo; meu padrasto é como se fosse pai, o meu pai de verdade casou de novo e a gente quase não se vê..."

Mamãe literatura

Grandes crises começam com rupturas profundas no tecido de nossas crenças particulares. Imagine se um dia alguém lhe disser que você não é filho de quem pensa que é. Definitivamente essa não é uma informação trivial. Dizer: “olha, seu carro está com o pneu furado, um abraço”, não é a mesma coisa de: “olha, você é filho do dono da padaria, um abraço”. Saber a própria origem é algo que ajuda a definir nossa identidade. Há um brocado jurídico que diz: “a maternidade é um fato, mas a paternidade é uma questão de profunda fé”.

E o rabo balançou o cachorro?!

É inexorável o avanço do conforto que a tecnologia apresenta e, brevemente, com fácil acesso a todos. Estamos caminhando para um urbano/urbano? Lidar com um universo de mundos sociais de interdiálogos complexos e, até ininteligíveis à lógica concreta que se nos apresenta a novidadeira e violenta realidade especial nos dias de hoje que se vive. Mas não podemos esquecer que ela nos desafiou, como desafia sempre. Estamos diante da imponderável e desafiadora tarefa de lê-los no tempo presente. Nossas lentes são limitadas ainda, mas, embora nossos movimentos também, prejudicando nossas observações e verificações mais detidas, não podemos recuar, sob pena de renunciarmos a todas as conquistas!

Crônica de criança e de gente grande

Um menino barrigudinho, bico na boca e uma força tamanha no pé, respondeu com raiva, mas sem palavra, ao convite de Chacovachi para dividir com ele o lugar do palhaço na rua do mercado no Anjos do picadeiro. Parecia saber bem a piada que o aguardava. Se o palhaço, esse ser que finge ingenuidade, mas é o cara mais sabichão do planeta, achou que encontraria ali, disponível, a candura de uma criança pequena, teve que fazer uma busca mais demorada; pareceu-me que as crianças doces e amáveis, nesses tempos de hoje, estivessem extintas. E o palhaço: "alguma criança normal na plateia?". Triste, mas o normal, a gente grande pensou, é ser criança e ser assim: embirrento, dono do mundo, sem limites e profundamente egoísta. Claro que não se pode dizer isso desse menino ainda de bico, mas ele já manda o recado: no próximo Anjos do picadeiro, os palhaços que se cuidem!