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O mundo visto de Baraka

Baraka é uma favela em Dakar, capital do Senegal. Mais um destes tantos pedacinhos do mundo globalizado que, juntos, abrigam a metade da humanidade que conta com menos de 2 dólares por dia. São os que vivem abaixo da linha da pobreza na visão quantitativa do Banco Mundial. Na verdade, em Baraka, as pouco mais de 200 famílias, numa média de 10 membros por família, vivem com bem menos, com renda diária que se conta em centavos de dólar. E vivem, teimosamente, mas com cabeça altiva.

A matemática — em números alarmantes — da degradação do meio ambiente

O meio ambiente vem sendo assolado por destruições. Isso é fácil verificar nas árvores que aqui existiam e agora não existem mais, nas garrafas PET, nos lixos de dentro de casa e até no lixo espacial que já polui a biofesra. São índices tão altos que foi preciso usar a matemática para mostrá-los de maneira mais concreta. A seguir, então, a análise do professor Gouvêa vista por intermédio da realidade de números.

Consciência Negra

No dia 20 de novembro de 1695, morreu Zumbi dos Palmares, hoje considerado o maior líder da resistência negra contra a escravidão. Por esse motivo, nesta data comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra, que representa o reconhecimento da luta dos negros no Brasil.

Guerra e Ortografia

Com os ataques terroristas contra os Estados Unidos, jornais e revistas nacionais se veem invadidos por uma enxurrada de palavras não-portuguesas, adaptadas sem muita convicção à nossa língua via imprensa internacional em inglês. Entram em cena hamas, hezbollah, jihad, al-qa'ida, abu nidal, mujahidins, mulás e campeão de audiência - talibãs. Epa! Como foi que eu escrevi? É talibã, grafia que os jornais do Rio de Janeiro vêm registrando, ou taleban, como têm preferido os jornais de São Paulo?

Um Mundo Mais Feminino é Possível?

Isto não é bem uma análise, é mais um desabafo na forma de testemunho. Certo, não consigo me desvencilhar de um jargão "sociológico", forjado ao longo dos 56 anos bem feitos. Mas tento. Talvez pior do que o olhar emprestado a certa ciência social seja a viseira machista em que fui treinado, ou melhor, domesticado e formado. Aí começa o meu testemunho: somos poucos, muito poucos, a reconhecer a verdadeira estrutura mental, de formas de pensar a realidade, que as desiguais relações de gênero criam na nossa cultura e que são nosso modo de ser.

Descobrimos o gene da linguagem?

Há pouco tempo, jornais andaram alardeando a descoberta do gene da linguagem. Num trabalho em equipe, linguístas e geneticistas publicaram, na revista americana Nature (respeitada publicação científica), a descoberta de um gene que estaria diretamente relacionado à linguagem.

A água da Terra

No dia 22 de março, um brinde à água. Desde a ECO 92, este é o Dia Internacional da Água. A data existe há dez anos mas, infelizmente, tem sido pouco lembrada.

Língua Portuguesa - uma conversa à mesa

A maior de todas as heranças é uma língua, define a ordem. Corrente, coerente, impura, devassa, a língua se mostra rubra e clássica.  -  defende um bom modernista. Ela vive nas trovas e desce pelas encostas, aponta o estudioso. Arranha a costa continental e se mistura a essa outra tão impura quanto esta. Alcança os cheiros e os temperos, observa o cônego faminto (ah... grande EÇA). O que fazer na Índia se não esperar o império alastrado? - afirma o nobre... destemperado. E a África não foi a mesma e Portugal se viu aberto, fendido, difuso e maltrapilho, pelas ruas de Lisboa. Lisboa??? Ahhh, pessoa... Enquanto não foi isso, CAMÕES é ovacionado e vaiado. Tem a corte e tem o Degredo... quem o não conhece? Saudade é coisa que nunca arrefece. Saudade é lusa, vocábulo tão prenhe de melancolia que os portugueses nem precisaram de filosofês. O mediterrâneo vive ali. Gregos e latinos falam pelo viver, e dizer, de uma língua. Mas a língua é viva, se não fenece. É preciso não fenecer, é preciso recorrer... então, antes que os padres e algozes da corte fechassem totalmente os céus pátrios... homens atiraram-se em caravelas por terras talvez (quem sabe?) nunca dantes navegadas. Não era só a fome... havia o sonho e o desejo... e o Quinto Império atiçou o começo de uma história que já existia e quando mal percebemos ela se finda... Mas não finda na língua. Há que se amar Itacoatiaras, Piratiningas, Jaboatãos, Itabaianas, e tantos dizeres fortes que nem de regras precisavam. A língua era viva. Iemanjá, Oxóssi, e esse quinto império fincou espaço e tornou-se messiânico. Espera-se a chuva no nordeste. Até hoje. Espera-se que deus, sendo brasileiro, não se esqueça de ser humano. E Sebastião nunca vem... Por onde andará tiãozinho? Então que ribamares nos povoem, que genésios e ramalhos nos digam do futuro o que todos aguardam .

Direito Internacional

Do livro O que é direito internacional, de José Monserrat Filho, SP: Brasiliense, 1986

Dicionário: convite para jogar

O dicionário é um livro curioso. Examinando um Aurélio ou um Houaiss fechado entre as mãos, não dá para acreditar que ali estejam registradas todas as palavras da língua que usamos. Apresentam-se, orgulhosos, com a intenção de totalidade, em infinitas páginas, grossos e pesados volumes. Lado a lado com o espanto e a intimidação diante do "tamanho" do Português, assalta-nos uma sensação de incredulidade: "Será possível que eu não sou capaz de pensar em nenhuma palavrinha que não esteja impressa ali?".