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Consciência Negra

No dia 20 de novembro de 1695, morreu Zumbi dos Palmares, hoje considerado o maior líder da resistência negra contra a escravidão. Por esse motivo, nesta data comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra, que representa o reconhecimento da luta dos negros no Brasil.

Guerra e Ortografia

Com os ataques terroristas contra os Estados Unidos, jornais e revistas nacionais se veem invadidos por uma enxurrada de palavras não-portuguesas, adaptadas sem muita convicção à nossa língua via imprensa internacional em inglês. Entram em cena hamas, hezbollah, jihad, al-qa'ida, abu nidal, mujahidins, mulás e campeão de audiência - talibãs. Epa! Como foi que eu escrevi? É talibã, grafia que os jornais do Rio de Janeiro vêm registrando, ou taleban, como têm preferido os jornais de São Paulo?

Um Mundo Mais Feminino é Possível?

Isto não é bem uma análise, é mais um desabafo na forma de testemunho. Certo, não consigo me desvencilhar de um jargão "sociológico", forjado ao longo dos 56 anos bem feitos. Mas tento. Talvez pior do que o olhar emprestado a certa ciência social seja a viseira machista em que fui treinado, ou melhor, domesticado e formado. Aí começa o meu testemunho: somos poucos, muito poucos, a reconhecer a verdadeira estrutura mental, de formas de pensar a realidade, que as desiguais relações de gênero criam na nossa cultura e que são nosso modo de ser.

Descobrimos o gene da linguagem?

Há pouco tempo, jornais andaram alardeando a descoberta do gene da linguagem. Num trabalho em equipe, linguístas e geneticistas publicaram, na revista americana Nature (respeitada publicação científica), a descoberta de um gene que estaria diretamente relacionado à linguagem.

A água da Terra

No dia 22 de março, um brinde à água. Desde a ECO 92, este é o Dia Internacional da Água. A data existe há dez anos mas, infelizmente, tem sido pouco lembrada.

Língua Portuguesa - uma conversa à mesa

A maior de todas as heranças é uma língua, define a ordem. Corrente, coerente, impura, devassa, a língua se mostra rubra e clássica.  -  defende um bom modernista. Ela vive nas trovas e desce pelas encostas, aponta o estudioso. Arranha a costa continental e se mistura a essa outra tão impura quanto esta. Alcança os cheiros e os temperos, observa o cônego faminto (ah... grande EÇA). O que fazer na Índia se não esperar o império alastrado? - afirma o nobre... destemperado. E a África não foi a mesma e Portugal se viu aberto, fendido, difuso e maltrapilho, pelas ruas de Lisboa. Lisboa??? Ahhh, pessoa... Enquanto não foi isso, CAMÕES é ovacionado e vaiado. Tem a corte e tem o Degredo... quem o não conhece? Saudade é coisa que nunca arrefece. Saudade é lusa, vocábulo tão prenhe de melancolia que os portugueses nem precisaram de filosofês. O mediterrâneo vive ali. Gregos e latinos falam pelo viver, e dizer, de uma língua. Mas a língua é viva, se não fenece. É preciso não fenecer, é preciso recorrer... então, antes que os padres e algozes da corte fechassem totalmente os céus pátrios... homens atiraram-se em caravelas por terras talvez (quem sabe?) nunca dantes navegadas. Não era só a fome... havia o sonho e o desejo... e o Quinto Império atiçou o começo de uma história que já existia e quando mal percebemos ela se finda... Mas não finda na língua. Há que se amar Itacoatiaras, Piratiningas, Jaboatãos, Itabaianas, e tantos dizeres fortes que nem de regras precisavam. A língua era viva. Iemanjá, Oxóssi, e esse quinto império fincou espaço e tornou-se messiânico. Espera-se a chuva no nordeste. Até hoje. Espera-se que deus, sendo brasileiro, não se esqueça de ser humano. E Sebastião nunca vem... Por onde andará tiãozinho? Então que ribamares nos povoem, que genésios e ramalhos nos digam do futuro o que todos aguardam .

Direito Internacional

Do livro O que é direito internacional, de José Monserrat Filho, SP: Brasiliense, 1986

Dicionário: convite para jogar

O dicionário é um livro curioso. Examinando um Aurélio ou um Houaiss fechado entre as mãos, não dá para acreditar que ali estejam registradas todas as palavras da língua que usamos. Apresentam-se, orgulhosos, com a intenção de totalidade, em infinitas páginas, grossos e pesados volumes. Lado a lado com o espanto e a intimidação diante do "tamanho" do Português, assalta-nos uma sensação de incredulidade: "Será possível que eu não sou capaz de pensar em nenhuma palavrinha que não esteja impressa ali?".

O ECA adolescente

Li em algum lugar que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), agora que está completando 12 anos, já atingiu a idade para poder ser internado na Febem. Era uma piada, mas ela revela o quanto ainda falta para essa legislação ser conhecida, implementada e respeitada em nossa sociedade.

Independência na ponta da língua

Independência, sim! Malgrado os alarmistas alarmados que em tudo veem traição às tradições, a língua é nossa e ninguém tasca! Não carece de ser casta, cheia de não-me-toques, medrosa de promiscuidades exógenas. Língua é pra botar pra fora, papilas gustativas receptivas às novidades, que tudo processam e recriam no caótico cotidiano das ruas, das casas, feiras livres, alarido radiofônico em alto-falantes, discursos de palanque e programas de auditório. Toda tribuna é válida, tudo vale a pena na arena viva do falar e do escrever. Eis a verdadeira independência cultural brasileira: nossa plena liberdade criativa.