Biblioteca

Filtrar os artigos

Pesquisar na Biblioteca

Selecione uma ou mais opções

Nível de ensino

Selecione uma ou mais opções

Natureza do trabalho

Selecione apenas uma opção

Categoria de Ensino

Selecione uma ou mais opções

Ciências Ambientais

Ciências da Saúde

Ciências Exatas e da Terra

Ciências Humanas

Educação

Letras, Artes e Cultura

Políticas Públicas


A Escola de Annales e a literatura pós-moderna

Na década de 1930, na França, a Escola de Annales subverteu o que até então era aceito como História: a narrativa dos fatos com base apenas em documentos oficiais e o positivismo como única tendência não poderiam mais ser a única maneira de estudar História. Ações e reações ainda são consideradas fatos históricos, mas sua origem nem sempre será conhecida: o conhecimento na História deve ser adquirido mediante a problematização da própria história, e não por meio de uma busca por resultados.

A ERA DO SER AMBIENTAL

Glória Cristina Cornélio Nascimento

Ensino e/ou incentivo de leitura: uma proposta

Decorar, classificar, copiar... O ensino tradicional de língua materna, voltado para a gramática, tem imperado em nossas escolas nos últimos cem, duzentos anos... Um ensino técnico voltado para o desuso: uma dona de casa, ao escrever um bilhete para a empregada, o faz por uma capacidade comunicativa que todo ser humano tem, e não selecionando substantivos, adjetivos, preposições e advérbios e organizando-os sintaticamente numa linguagem formal quase lusitana.

Meu amigo Charlie Brown

Minha filha de quatro anos ganhou, por esses dias, o DVD Snoopy & Charlie Brown – coleção anos 60. Coloquei para vermos juntas. Ela curtiu no começo, logo depois me pediu para botar um filminho qualquer “das princesas” (essas moças são uma verdadeira febre para as meninas, até tentei fugir dessa ditadura, mas, diante da quantidade dos apelos comerciais, desisti). Enrolei para não trocar o filme e, cinco minutos depois, ela havia adormecido. Para minha sorte, pude continuar assistindo.

Terra, Vida e Liberdade

Saibam europeus, árabes e canadenses E outros povos do além-mar Que o arroz que te servem à mesa Está nutrido com a desgraça dos guarani-kaiowá Gados, porcos e cavalos da Índia, China, Coreia e Marrocos, A soja que colocam em teus límpidos cochos Está mesclada de séculos de banimento e sangue Do povo guarani-kaiowá e de outras nações irmãs Ah!, urbanoide deste planeta idiotizado, Saberás tu quantos gurizinhos indiozinhos Cometeram suicídio a cada acelerada de teu automóvel? Tu sabes a diferença entre cana-de-açúcar e Terra sem Males? Primeiro vieram os espanhóis, os portugueses, os paulistas; Depois, a serra, o desmate, o café, o colonião; Juntos vieram o gado, o trator, o migrante, a cidade E as aldeias guarani secam no leito das estradas De que valem as divisas recolhidas pelos navios-celeiros E esse mar de grãos que navegam nas bolsas de valores Se germinam as ervas daninhas a reproduzir sua amargura Na Terra intoxicada, sem Vida e sem Liberdade? Tuas lágrimas, guarani, denunciam desespero, fraqueza e força De uma nação sem fuzis, resistente e sem derrota Arcos ao ombro e uma flecha no coração cravada Pela agrosselvageria, agrobarbárie, agrobestialidade Mirem essas mulheres que não são de Atenas Seus maridos, filhos violentados pela lesa-humanidade Tudo isso e nada vai impedir os guarani-kaiowá De voltar à sua Terra, à sua Vida, à sua Liberdade Suas crianças sonham com banho no rio, canoa, lambari Sapo-cururu, jaguatirica, capivara, quati, arara, sabiá Araticum, angico, jatobá, guavira, capitão-do-mato, A mandioca que brota na terra, o sol que aquece as manhãs Ora — dirão —, são bugres, preguiçosos e improdutivos A cada insulto, os guarani-kaiowá renascem e vão à luta; Dançam, cantam e lamentam o genocídio exterminador E reconquistarão sua Terra, sua Vida, sua Liberdade

Canal do Ensino

Quer obter informações sobre cursos gratuitos, palestras, eventos, workshops, ensino a distância (EAD), jogos online, aplicativos educacionais, bolsas de estudo, além de dicas de educação e tutoriais educativos? O Canal do Ensino pode ser uma boa opção.

Ações e recomendações da OCDE, na condição de “partido político”, para Portugal e Brasil, em torno da internacionalização da educação e do conhecimento

A ciência e a tecnologia, em suas múltiplas dimensões – seja em sua componente ideológica, seja em seu caráter fetichista ou, ainda, como mito da modernidade – vêm sendo caracterizadas pelos organismos supranacionais por um certo determinismo que tem na organização da produção e na gestão da força de trabalho o resultado de um imperativo tecnológico. Invoca-se o debate sobre a transição, quer para uma sociedade do conhecimento, quer para uma sociedade coesa, igualitária e democrática, cujo motor estaria na produção de ciência, tecnologia e, particularmente, de inovação. Quanto maior a inovação, maiores as transformações econômicas e sociais.

Educação de classe

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresentou Turandot, de Puccini. Quem não conhece a ópera sabe pelo menos assobiar a ária “Nessun dorma”, que Pavarotti popularizou. Composta de melodias apaixonadas, de enigmas e sacrifícios pelo amor, a ópera é uma ótima e romântica oportunidade de visitar o velho “theatro” e, mais uma vez, ficar boquiaberto com os detalhes rebuscados de cada corrimão, cada vitral, cada piso e cada janela. A suntuosidade do lugar pode parecer opressora, mas a nostalgia de uma época em que as construções tinham tempo para ser feitas tão cheias de detalhes e com uma preocupação tão grande com o belo acabam por trazer bem-estar.

Terra brasilis

Estão em cartaz no Rio dois bons filmes sobre a questão da terra no Brasil. Ambos envolvem conflitos entre o homem branco e o índio. Ambos mostram que a propriedade de terras no interior do Brasil é uma questão tão complexa quanto a Faixa de Gaza, porque, como no conflito palestino, o direito às terras brasileiras não pode se resumir a necessidades econômicas nem a uma visão histórica infantil de quem chegou primeiro.