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Hans Christian Andersen

É comum que grandes artistas vivam suas vidas em um mundo à parte onde nem sempre se pode perceber a diferença entre a obra e vida pessoal do artista. No caso de Hans Christian Andersen, isso foi levado a um extremo pouco conhecido pela maioria das pessoas que admiram sua obra. Mais que o conhecido escritor de contos de fadas, Andersen foi um criador compulsivo e obcecado pela fama.     

Física desde a infância

Será que já se foi o tempo em que o magistério era uma das grandes profissões a serem escolhidas? Ou será que o sucesso profissional depende de sorte, isto é, um misto de oportunidades e capacidade de cada um? Numa época em que o magistério é visto por muitos com discriminação, é ótimo conhecer casos de professores bem-sucedidos, e é dever de cidadão divulgá-los. Conheça a trajetória de Adriana Oliveira Bernardes, colaboradora da revista Educação Pública que desenvolveu ao longo dos seus quinze anos de profissão uma série de projetos que motivaram muitos alunos a seguir carreira na área de exatas.

Uma escrita acadêmica gregária

Vergílio Ferreira (1916–1996)

Leibniz e a forma substancial

Na relação causal entre alma e corpo há uma harmonia prévia organizada por Deus. É assim que Leibniz explica como algo inextenso (alma) causa modificações em algo extenso (corpo). O corpo não é simplesmente uma união de órgãos, ou, indo mais fundo, um aglomerado de células; há algo a mais, que é justamente o que dá unidade a esse corpo – nada mais é que a alma. Um corpo sem essa unidade é como um corpo de um cadáver, isto é, apenas um aglomerado de células organizado de determinado modo. No caso do corpo vivo, pode-se afirmar – contrariando as leis matemáticas – que o todo é maior do que a soma das partes. Não há unidade real em uma cadeira, pois ela é um agregado de peças, de partes; o que dá essa unidade real é a forma substancial.

Matar aula

Todos os dias, mesmo que já estejamos acostumados, as notícias de violência acabam por chamar atenção na mídia, como: “Homem mata mulher e três filhos”, “Mulher traída mata marido” etc. O ser humano parece ter atração por histórias de matar ou morrer. Porém, há casos em que “matar” recebe outra conotação e ainda assim vira caso de polícia.

Instituto Arapoty

A maioria das pessoas parece não se dar conta, mas já se passaram mais de cinco séculos da época em que índios trocavam trabalho escravo e pedras preciosas por quinquilharias vindas de Portugal. A ignorância que a população indígena tinha do modus operandi de exploração europeia já não existe mais. Essa ignorância, que a civilização prefere chamar de “inocência”, transformou-se em uma consciência de sua situação em um mundo que foi civilizado e globalizado. Arapoty significa renascimento, e talvez renascer tenha sido uma necessidade para um povo que foi quase exterminado.

Gibi ou livro? O que a criança gostar!

Na minha infância não existiam todas essas opções de lazer que se veem hoje em dia: bonecas de todos os tipos, formas e profissões; canais de TV especializados no público infantil; jogos eletrônicos (havia somente o Atari) e outras bugigangas. Nada disso. Tínhamos, então, que ocupar nosso tempo inventando brincadeiras, lendo historinhas, ouvindo uns disquinhos coloridos (com a narração de histórias como A formiguinha e a neve, Os Três Porquinhos e o Lobo Mau; A cigarra e a formiga) e, claro, vendo os desenhos animados na TV. Eu tinha também os amiguinhos do clube (já não sou da época em que se brincava na rua) e a companhia constante de livros e gibis. Dos livros aprendi a gostar desde cedo, pois era normal – e ainda hoje é – ver meus pais lendo em diversos lugares da casa. Minha escola também incentivava bastante tal hábito e no clube que frequentava tinha uma biblioteca para Borges nenhum botar defeito, tamanhas as possibilidades que ela oferecia, os mundos aonde ela me levava. Havia um espaço só para crianças, onde líamos sentados em mesinhas, no chão e até mesmo deitados, desenhávamos e nos relacionávamos com as outras crianças (a sala era separada do restante da biblioteca por uma parede de vidro, então podíamos conversar sem atrapalhar os “velhos”, como nos referíamos aos leitores adultos).

Auspícios de Caos

Da Guia, a senhora que cozinha lá para casa, está com medo do tsunami. Ela, que trabalha no meu apartamento, no décimo andar de um prédio em Ponta Negra (zona sul de Natal), olhando para o mar, tem medo que, de um momento para outro, o mar, adormecido, acorde e afogue a terra com seu hálito salgado.

Armado e inocente

João tem três anos, vê desenhos na TV, vai ao cinema e gosta de que os pais contem histórias, inventadas ou já escritas em livros. Sua imaginação fabrica questões as mais diversas: “onde mora o lobisomem?”, “por que o peixe não voa?” ou “o cavalo só fala na televisão?”. Sua última pergunta, depois de passar o dia brincando com um amigo da creche, foi para seu pai: “você gosta de arma?”, ao que o pai respondeu que não. Então, ele resolveu desvendar o que se passava em sua cabeça e, com sua dicção ainda insegura, própria da idade, falou de uma vez só que “a mamãe também não gosta. Eu gosto de brincar de arma, a mamãe falou que brincar de arma é chato e ela não gosta”.

DANTE MILANO : UM SALMO PARA UM TOURO ESQUECIDO

Que exista Bandeira, tudo bem. Drummond, idem. Nada contra Ferreira Gullar. Mas nem só de Castro Alves, Mário Quintana e João Cabral de Melo Neto, vive a nossa poesia. É fundamental que se acorde para as demais vozes de nossa literatura. Isso de ficar iconizando este ou aquele artista mais parece coisa de futebol: Zico é melhor do que Pelé que era melhor do que Garrincha etc. etc. etc. A cultura do the best entranhada em nossas veias. Por isso proponho aqui outro nome, outra voz, outra escrita, enfim, outra lembrança: Dante Milano (1889-1991). Sem rótulos, arriscaria dizer: do melhor modernismo e praticamente inclassificável. Adeus, vestibulares do Brasil. Leia: