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Um aluno marcante: Ricardo tempos depois

Na semana retrasada, eu vasculhava minhas gavetas procurando um documento quando encontrei dois caderninhos daqueles de fotografias – dos tempos em que se via foto impressa, e não no computador ou na telinha da própria máquina fotográfica. Encontrei várias fotos da turma da Antônia, aluna de quem já escrevi aqui. O que me impressionou, além do grupinho das quatro senhoras que eu havia mencionado (Graça, Nevinha, Inês e Antônia), sempre juntas, foi o Ricardo. Sentado sempre no meio da sala, era procurado pelos colegas o tempo todo.

Clarice Lispector e a Poética do Ovo

Tal pergunta pode num primeiro momento parecer ingênua, mas em seu interior carrega todos os pressupostos determinados enquanto realidade do real, pela lógica do pensamento metafísico. Ou seja, ao optarmos por uma das alternativas excluímos a outra, desconsiderando-a. Esta, lançada no esquecimento, não mais é digna de ser efetivamente re-pensada, pois a afirmação de uma implica necessariamente a anulação das possibilidades da outra. Pois, em verdade, o “ou” expresso na pergunta não nos aponta dois caminhos possíveis, mas apenas um previamente estipulado. Resultado? Resposta dada, conceito criado e, por fim, cristalização do movimento natural de todo o pensamento que, incessantemente, convoca-nos a renascer.

Antes do jazz

Nossa mente dá significado àquilo que experimentamos. Essa é uma verdade que a gente aprende com o tempo. Minhas experiências com música começaram muito cedo porque um dos locais mais fascinantes da casa de meus pais em Mirassol era a sala de som. Um velho três-em-um Gradiente e um punhado de vinis causaram minhas primeiras e mais fundamentais impressões auditivas, abrindo uma maravilhosa janela no meu cérebro que até hoje não se fechou.

Fonética em sala de aula: um momento de ampliação cultural

No que se refere aos conteúdos de língua portuguesa estudados no ensino médio, certamente a fonética é aquele a que nós, professores, damos menos atenção. Se o cronograma é corrido, se estamos atrasados com a matéria ou se precisamos contar com algumas aulas para revisão, não tenha dúvida; o conteúdo a ser excluído será esse. Isso quando a fonética entra no programa, pois muitas vezes ela é cortada já no plano de aulas.

Aprender a (gostar de) ler

Um dia, a televisão anunciou que ia passar o Sítio do Pica-Pau Amarelo. Perto dos onze anos, Alexandre ficou feliz de saber que o programa tinha dois horários e que, depois da escola, ia poder ver aquela história de que sempre ouvira falar, mas nunca tivera coragem de ler. Eram doze livros comprados pelo pai, com letras grandes e cheios de gravuras, mas que pareciam muita coisa para quem ainda tinha os deveres de casa e os livros da escola. As aventuras em ilhas desertas, o escoteiro Bila e as traquinagens de Tom Sawyer eram histórias que faziam Alexandre gostar de ler e até tentar aprender a datilografar na máquina Olivetti Lettera 32 de sua mãe para poder escrever suas próprias histórias de detetives e mistérios. Mas no dia em que a música de Gilberto Gil começou a tocar na televisão, anunciando a transposição da imaginação de Monteiro Lobato de livro para o audiovisual, ele assistiu ao programa inteiro maravilhado. Ficou impressionado com as imagens daquela menina que dormia na beira de um rio e acabava por mergulhar no reino das Águas Claras, onde sua boneca ganharia vida e voz.

Geociências: um olhar interdisciplinar

Geociências é uma das áreas que estarão oferecendo suas primeiras disciplinas no próximo trimestre – cujas inscrições terminam dia 11 de agosto. Uma característica essencial e comum a elas é a interdisciplinaridade; todas têm a proposta de integração com outras áreas do saber para a abordagem de temas transversais.

Multi-trilha

Multi-trilhas é um site educativo que tem como principal objetivo auxiliar crianças surdas na aquisição da segunda língua – o Português escrito. Ao contrário do que se pode pensar, porém, o site não é dirigido exclusivamente a tal público. Para quem tiver interesse em aprender alguns vocábulos em Libras (a língua dos sinais) ou estiver se alfabetizando, ele é de grande serventia.

Noel Rosa - ironia no retrato popular

Entre o povo e a música popular, no Brasil, existe uma relação de simpatia quase gratuita quando essa música é feita em forma de crônica, seja como uma pequena história do cotidiano, seja como crítica social, política ou de costumes. Caetano Veloso, por exemplo, em seu livro Verdade Tropical, já chegou a comparar sua Alegria, Alegria à composição de Chico Buarque A Banda, contrastando a letra nostálgica desta com o apontamento moderno de sua composição. O baiano reconhecia, no entanto, que se inspirara na música de Chico para fazer uma marcha, ainda que contemporânea. Ao tratar de temas conhecidos da população, a descrição do personagem que anda com “nada nos bolsos ou nas mãos”, cansado de “tanta notícia” e com o “peito cheio de amores” causa uma empatia com o cidadão comum tão forte quanto a nostalgia de uma ingênua banda que tenta fazer a “gente sofrida despedir-se da dor”. A crônica em forma de marcha – em forma de música, no geral – atinge os sentimentos do homem popular de forma tão direta que, por vezes, passa pela crítica sem despertá-la.

Análise da motivação no trabalho

É preciso considerar outras fontes de motivar o pessoal, mas é crucial que sejam colocadas em prática, pois, se algum entusiasmo é observado no início da implantação, muitos professores, funcionários, dirigentes são levados ao estado de desânimo e fracasso pela desistência que se consolida, por causa das dificuldades causadas pela força das mudanças e da cultura local.

Desafios da ciência contemporânea: nem especialista, nem generalista

O cenário científico da atualidade traz uma figura cada vez mais presente: o especialista, isto é, aquele indivíduo que domina plenamente a teoria e os instrumentos de uma determinada área do saber. Se por um lado tal função se mostra necessária pelo fato de o edifício científico estar ganhando novos andares bem como novas divisões e subdivisões, por outro torna-se cada vez mais raro aquele indivíduo que conhece o prédio por inteiro, uma espécie de síndico. Os habitantes de tal construção têm domínio e conhecimento única e exclusivamente da área que lhes diz respeito. Assim, o que fazer quando ocorre um abalo na estrutura do prédio?