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Projeto "A Cor da Cultura" — Experiências
Meu nome é Sheila Lima, sou professora da Rede Pública Municipal de Niterói desde 1997 e estou terminando o Mestrado em História na Universidade Federal Fluminense. Pertenço ao quadro de funcionários efetivos da Escola Municipal Djalma Coutinho de Oliveira, que fica situada à rua Cinco de Março, nº 75, Riodades, Fonseca - Niterói, atendendo uma clientela de baixa renda, em grande parte. Dou aulas em três turnos, todos do primeiro segmento do ensino fundamental. A escola é dirigida pela Professora Aidê Rodrigues e conta com a Coordenação da Professora Ana Maria Borges, no turno da noite. Também desenvolvo as funções de Promotora da Leitura no Contexto Escolar e sou professora de Informática Educativa.
Museu do Índio
Basta digitar a palavra índio, no site de busca Google, para ver surgir um sem-número de ocorrências e destinos. Mas como um leigo pode saber onde encontrar conteúdo confiável sobre os índios brasileiros num mar de opções? A dica é acessar o primeiro destino da lista. Nesse caso, não é pura falta de conhecimento. Ao contrário, é a opção mais indicada, pois se trata do site do Museu do Índio, que, além de trazer informação de qualidade, já que o museu é uma instituição de referência nacional no tema, tem uma programação visual que cativa os olhos e desperta interesse para explorar seus domínios.
Divina senhora
Ela chegou ao Rio de Janeiro há trinta anos e, desde então, sua principal missão foi a de perpetuar a cultura de sua terra natal em solo carioca. A maranhense Dona Antônia reproduz, com a obstinação digna das caixeiras mais divinas, um pouco do ritual e das festas tipicamente maranhenses. A festa do Divino Espírito Santo e os tambores de Mina e de Crioula são os principais acontecimentos no terreiro de Dona Antônia, que fica nos recantos de Nova Iguaçu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O que o blog pode fazer pela educação?
Em dados recentes, hoje no mundo, chegou-se a 59 milhões o número de pessoas que acessam os blogs, 15,5 milhões é o total de blogs existentes e um blog é criado a cada segundo. Mas, essa se tornou uma questão muito complexa - os blogs que inundaram o mar da navegação na internet. De um lado estão os que são a favor, como prática de escrita - vale qualquer coisa para ver as pessoas escrevendo - e, de outro, estão os mais puristas que não querem que a linguagem se perca nesses mecanismos que são hoje uma febre na internet. Na verdade poderíamos classificar os blogs como indo do céu ao inferno, da confusão à liberdade plena de expressão.
Educação ambiental e consciência social
"Reciclagem não é fácil, você não pode parar. Tem que ser um processo contínuo de conscientização dos alunos" declara a professora de biologia Adriane Rodrigues de Carvalho. Em 2005, Adriane teve a oportunidade de realizar um bem sucedido programa de reciclagem no Colégio Estadual Oliveira Botelho, em Resende (RJ), envolvendo o Instituto Pestalozzi da cidade.
Parceria entre colégio e empresa começa a dar frutos
Para "enriquecer o processo ensino-aprendizagem em fornecer cursos e trazer outros pontos de vista sobre os problemas, bem como arrecadar recursos", segundo sua diretora, Tânia Regina Borges e Silva, o Colégio Estadual Ezequiel Freire, em Itatiaia, tem desenvolvido uma política de busca de parceiros.
O ouro de Parati
O jovem sentado no aconchegante café lê um de seus poetas favoritos e se delicia com o frescor da tarde. Entre uma página e outra ele contempla a rua, o casario colonial, o piso autêntico do século XVI e o turquesa do mar que emoldura toda a cidade. Assim como a Paris de Baudelaire nasce da memória de uma cidade que não mais existe, o ouro que um dia correu farto pelas ruas de Parati há muito já está nos museus do Velho Mundo. Mas o jovem, sentado no café, experimenta o prazer da leitura como se o tempo ainda fosse o do ouro escorrendo por entre as casas e o mar, e é lento o instante que ele precisa até recuperar a consciência de que está em pleno ano de 2006.
Querida
Querida:
Os meninos da minha escola me pareciam maus
Os meninos da minha escola me pareciam maus. Mas eram de uma maldade que eu tinha que chamar normal. Eles não tinham paciência e detestavam tudo que era diferente. Parecia impossível falar com eles, impossível arrancar-lhes o desprezo. E eu me espantava de ver que eles, mesmo assim maus, não hesitavam nunca. Tinham umas certezas automáticas, mas intangíveis. E me disseram que essas eram as certezas normais. Por muitos anos, tentei concluir o que eles concluíram com poucos anos. Tentei concluir, que todos eram normais ou inúteis. Que o que os outros dizem vale mais do que o que eu imagino. Que quem não faz como os outros, não merece fazer em paz. Que aquilo que cada um tinha era seu, sagradamente seu. Nunca concluí nada disto. (Como é possível, eu pensava, que houvesse tanta lei da selva em uma escola?) Hoje eu me pergunto: onde estão os meninos maus da minha escola? Eles estão tomando as decisões em nome de muitos outros e quase todos eles ainda acham que o que tem, é deles, sagradamente deles. Eles continuam normais e, escondidos assim, parece que continuam maus. (Como é possível, eu penso, que quem nunca teve que sonhar decida pelos outros?)
eTandem
O desejo de conhecer outro idioma, aliado aos novos meios de comunicação via internet, pode ser o passaporte para viagens nunca antes imaginadas.