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Cia. Étnica de Dança e Teatro

No final de 1996, a atriz e dançarina Carmen Luz esteve no Andaraí à procura de um espaço para instalar seu projeto mais caro: dar formação artística - dança e teatro - para jovens de comunidades pobres. Para realizá-lo, escolheu os moradores do Morro do Andaraí. "Quando cheguei, o bairro era uma terra arrasada. Não tinha nenhum projeto social, não tinha nada acontecendo", define.

Etimologia da palavra

Hoje, mais do que nunca, ser educador é compreender o mundo. Compreender o mundo é ser educador. Vivemos um momento grave da história da humanidade, ramificado por conflitos generalizados, entre a estética, uma simbologia da complexa virtualidade, que provoca a insurreição do pensamento, isto é, ataca toda produção memoralistica e ocupacional da mente humana. O atual momento está por exigir também dos educadores uma reflexão e uma discussão profunda.

Reflexões sobre o ensino de ética

Neste trabalho exploramos alguns aspectos filosóficos da linguagem da moral úteis para a educação moral. A conexão entre prescritividade e universabilidade mostra que a educação moral genuína combinará ensino de princípios e decisões livre do educando. Alguns esclarecimentos serão apresentados acerca do significado do dever (sentenças com a forma deve-se).

Qual o papel da Instituição Estado na Globalização Contemporânea?

Quando o assunto é "Globalização" e levando em conta os encontros e questionamentos levantados no curso, chegamos a uma conclusão: o Processo de Globalização gerou uma maior visibilidade da miséria e a exclusão de grande parte do mundo, principalmente de boa parte do continente Africano, da América Latina e do continente Asiático. Dessa forma, a ideia defendida pela mídia de uma globalização modernizadora e que teoricamente colocaria as barreiras do mundo moderno abaixo, viabilizou a claridade de grande parte da população mundial abaixo da linha da pobreza e dessa forma fora dessa economia de consumo, mesmo que de um consumo dito de massa. Sendo assim, a grande velocidade verificada no desenvolvimento tecnológico atual e sua vinculação imediata à mídia de todos os tipos, nos dá a entender que essa modernização tecnológica possibilitaria um acesso cada vez maior a esses produtos, o que num primeiro momento aconteceu. Contudo, já se verifica fronteiras a essa expansão do consumo pelos motivos abordados anteriormente.

Nos embalos de sábado à noite: chuva de Leonídeos

Nas noites de novembro de 2001 o céu foi invadido por uma brilhante chuva de estrelas-cadentes. O fenômeno, ou melhor, o espetáculo, é chamado chuva de Leonídeos, e acontece sempre no mês de novembro, quando a Terra passa próximo aos "restos" de gelo e pedra deixados pelo cometa Tempel-Tuttle.

A Cultura Personalista como Herança Colonial em Raízes do Brasil

Sérgio Buarque de Holanda inicia uma síntese do que seria seu futuro livro, publicado em 1936, Raízes do Brasil, afirmando que a principal contribuição brasileira para a civilização seria a cordialidade. Tendo como referência uma análise elaborada por Ribeiro Couto, a respeito da especificidade latina, Sérgio Buarque enfatizaria a importância da noção de "homem cordial". Esse pressupõe lhaneza no trato, hospitalidade, generosidade, virtudes estas características da psicologia do brasileiro.

Cinema: A Arte do Real

No dia da primeira exibição pública de cinema - 28 de dezembro de 1895, em Paris - um homem de teatro que trabalhava com mágicas, Georges Méliès, foi falar com Lumière, um dos inventores do cinema; queria adquirir um aparelho e Lumière o desencorajou, disse-lhe que o "cinématógrapho" não tinha o menor futuro como espetáculo, era um instrumento científico para reproduzir o movimento e só poderia servir para pesquisas. Mesmo que o público, no início, se divertisse com ele, seria uma novidade de vida breve, logo cansaria. Lumière enganou-se. Como essa estranha máquina de austeros cientistas virou uma máquina de contar estórias para enormes plateias, de geração em geração, durante quase um século?

Filme Histórico: Uma Luta Estética e Ideológica

A concepção heroica e pomposa da história, os grandes vultos, a história pacífica são, quase sempre, as características encontradas nos filmes históricos brasileiros, independentemente de qualquer pressão governamental. Basta lembrar que todos os temas dos filmes anteriores ao Cinema Novo, voltaram nas últimas décadas. Por exemplo: em 1917 temos um Tiradentes, ou O Mártir da Liberdade, e em 1977 vemos o lançamento de um O Mártir da Independência, Tiradentes de Geraldo Vietri. Diferenças técnicas à parte, é possível dizer que estes filmes trazem o mesmo tratamento em relação ao tema: valorização do herói. Por isso, não podemos dizer que as formulações da estética e da visão ideológica, que embasam a realização de filmes históricos, sejam de responsabilidade dos governos. Na verdade, há um complexo mecanismo através do qual se impõem tanto a visão histórica quanto a visão estética presentes nos filmes.

Macunaíma e Retrato do Brasil: A Construção da Identidade Nacional, sob o Traço da Luxúria

A aproximação entre Macunaíma, de Mário de Andrade, e Retrato do Brasil, de Paulo Prado, consiste na proposta fundamental deste trabalho. Tal aproximação estabelecer-se-á através do tema nacionalismo - comum a ambos os textos -, num diálogo permanente com o contexto histórico-cultural do Brasil na década de 20.

NAÇÃO E CIVILIZAÇÃO NOS TRÓPICOS: O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO E O PROJETO DE UMA HISTÓRIA NACIONAL.

O pensar a história é uma das marcas características do século XIX, ao longo do qual são formulados os parâmetros para um moderno tratamento do tema. O discurso historiográfico ganha foros de cientificidade num processo em que a "disciplina" história conquista definitivamente os espaços da universidade. Neste processo, o historiador perde o caráter de hommes de lettres e adquire o estatuto de pesquisador, de igual entre seus pares no mundo da produção científica. No palco europeu, onde desde o início do século este desenvolvimento é observável, percebe-se claramente que o pensar a história articula-se num quadro mais amplo, no qual a discussão da questão nacional ocupa uma posição de destaque. Assim, a tarefa de disciplinarização da história guarda íntimas relações com os temas que permeiam o debate em torno do nacional. Em termos exemplares, a historiografia romântica nos permitiria um campo fértil para detectar e analisar tais relações. O caso brasileiro não escapará, neste sentido, ao modelo europeu - e isto certamente trará consequências cruciais para o trabalho do historiador em nosso país -, ainda que deste lado do Atlântico outro será o espaço da produção historiográfica. Não o espaço sujeito à competição acadêmica própria das universidades europeias, mas o espaço da academia de escolhidos e eleitos a partir de relações sociais, nos moldes das academias ilustradas que conheceram seu auge na Europa nos fins do século XVII e no século XVIII. O lugar privilegiado da produção historiográfica no Brasil permanecerá até um período bastante avançado do século XIX vincado por uma profunda marca elitista, herdeira muito próxima de uma tradição iluminista. E este lugar, de onde o discursismo historiográfico é produzido, para seguirmos as colocações de Michel de Certeau, desempenhará um papel decisivo na construção de uma certa historiografia e das visões e interpretações que ela proporá na discussão da questão nacional.