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Inovação tecnológica e desenvolvimento da Cibercidade: O advento da Cibercidade

O objetivo desta conferência é evidenciar como o  processo de inovação tecnológica que está ocorrendo nas cidades submetidas à lógica da globalização influencia o desenvolvimento e a passagem da cidade industrial para a cibercidade a partir de transformações territoriais, econômicas, sociais e culturais. As principais questões enfocadas serão: Como pode-se conceituar Cibercidade?  Quais são as implicações das inovações tecnológicas no desenvolvimento da Cibercidade? Quais são os riscos  e os vieses ideológicos que atrelam a ideia da expansão das inovações tecnológicas ao advento da Cibercidade?

Ciberalfabetização: um projeto pedagógico de Geografia

Este projeto de trabalho foi direcionado para adolescentes do segundo segmento do ensino fundamental, mas nada impede que também seja repassado a qualquer grau de ensino, desde que a clientela seja identificada no perfil de exclusão digital. Desta forma incluo neste grupo os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou ainda membros da comunidade, que em horários alternativos queiram participar do curso.

O tempo e as contramarchas do tempo

Olhando pela janela, Ana viu o tempo. Chovia. Fazia um friozinho morno dentro da sala. A sua condição atual não permitia que ela saísse. Também, com um tempo daqueles!

O Surgimento dos Primeiros Computadores

A iniciativa de buscar desenvolver vários artefatos ou artifícios para quantificar objetos e coisas (o Cálculo) em dispositivos físicos e máquinas faz parte da história do processamento de dados, desde a invenção do ábaco, há mais de 5.000 anos atrás, e foi se aprimorando com:

Ciberespaço, a ambiguidade do concreto e do abstrato

Estudar e conhecer as origens do ciberespaço e as consequências de sua existência é importante para compreendermos como espaço e sociedade estão organizados atualmente.

A guerra de três mundos

Essa é a história de um outro mundo que vive à espera de um outro mundo. E nenhum desses dois mundos é o nosso. Por isso, para prosseguir na leitura, é preciso que o leitor se dispa de suas noções de possível e impossível. Se eu fosse fazer a genealogia do terror muçulmano, o leitor se perderia num emaranhado de nomes de difícil pronúncia. Teria de voltar aos precursores dos homens-bomba, os adeptos da seita dos assassinos, no século XI, que inauguraram os ataques suicidas. Mas não será necessário recuar tanto. Porque a sustentação teórica do terror islâmico contemporâneo foi elaborada no século XX. Dois nomes se destacam: Hassan Al-Banna e Sayyid Qutb. Conhecê-los, saber o que pensam e o que pregam, é fundamental para entender a al-Qaeda e Bin Laden. É este o propósito da série de três artigos que tem início hoje. Se eu obtiver êxito, o leitor nunca mais achará que a possibilidade de um ataque terrorista usando armas atômicas é apenas uma paranoia. E, talvez, passe a admitir que, contra essa gente, nossa forma ideal de combate, nós que não gostamos de guerras, não tem serventia. Porque o lema que eles usam desde 1928 - "preparem-se para a Jihad e sejam amantes da morte" - não é uma frase vazia.

A mulher seminua e o ódio ao Ocidente

No texto "A guerra de três mundos", tentei mostrar como a Irmandade Muçulmana, criada em 1928 por Hassan Al-Banna, lançou as bases teóricas do terrorismo islâmico contemporâneo, ao estabelecer que é obrigação de todo muçulmano lutar, sem medo da morte, para que o islamismo volte a um idealizado estado de pureza dos tempos do Profeta. Com o slogan "a morte na luta por Deus é a nossa grande esperança", o objetivo do grupo era reviver o califado, com a reunião de todas as nações muçulmanas reconvertidas. Apesar da repulsa ao Ocidente, a Irmandade acenava, porém, até o fim da década de 1940, com uma espécie de compromisso. No manifesto "Na direção da luz", Al-Banna disse: "As pessoas imaginam que a nossa maneira muçulmana de viver nos desconecta do Ocidente. E isso só serve para perturbar nossas relações políticas com eles justamente agora que estávamos para estabelecê-las. Nada é mais fantasioso. Porque os porta-vozes do Ocidente sempre disseram que todas as nações são livres para estabelecer seus próprios caminhos, desde que não infrinjam os direitos dos outros". Mas tudo isso iria mudar ainda na década de 50, com a aparição de Sayyid Qutb, principal ideólogo da Irmandade depois do assassinato de Al-Banna pelos agentes secretos do governo egípcio. Na verdade é Qutb, e não Al-Banna, quem é hoje o principal mentor dos atuais terroristas.

A capacidade nuclear de Bin Laden

No texto "A mulher seminua e o ódio ao Ocidente", expus as ideias de Sayyid Qutb, que radicalizou a herança do fundador da Irmandade Muçulmana, Hassan al-Banna, estabelecendo a necessidade de uma Jihad global para a conversão do mundo ao Islã. Qutb confirmou a noção de Al-Banna de que a Jihad não é apenas defensiva, mas ampliou-a, deixando para trás a noção de que o terror islâmico deixaria o Ocidente em paz se o Ocidente deixasse em paz o mundo muçulmano. Em seu livro Sinalizações na estrada, Qutb diz: "Pode acontecer que os inimigos do Islã considerem conveniente não tomar nenhuma medida contra o Islã, se o Islã os deixar sozinhos em suas fronteiras geográficas para que continuem o domínio de alguns homens sobre outros homens, e se o Islã não estender a eles a sua declaração de liberdade universal. Mas o Islã não pode concordar com isso". E complementa: "De fato, o Islã tem o direito de tomar a iniciativa. Ele não é uma herança de nenhuma raça particular ou país. O Islã é a religião de Deus e é para o mundo inteiro. Ele tem o direito de destruir todos os obstáculos na forma de instituições e tradições que limitem a liberdade de escolha dos homens". Foi o que fez a al-Qaeda ao atacar as Torres Gêmeas e o Pentágono. Os terroristas tomaram a iniciativa.

Política social e combate à pobreza

A política, de acordo com Silveira Bueno, é uma ciência que envolve relações entre os Estados, entre as nações, entre blocos de nações, entre a sociedade civil organizada ou não organizada, entre todos os povos que habitam o planeta, entre as pessoas, visando a obtenção de resultados previamente desejados. Sendo assim, a busca dos objetivos que possam satisfazer, politicamente, todo este complexo social e mundial deve ser complicadíssimo, ou seja, trata-se de uma equação de difícil solução e com permanente introdução de novas variáveis. Desta forma, mesmo que reduzíssemos toda essa relação a um simples contrato mercantil e/ou social escrito, datado e assinado por todos, a parte relativa à política social, por si só, já seria complexa, representaria uma cláusula obrigatória no capítulo que dispõe sobre as obrigações coletivas e que, de acordo com Sérgio Henrique Abranches, deve ficar a cargo do Estado. Porém, aquilo a que assistimos nas últimas décadas do século XX foi um crescimento exponencial de organizações não-governamentais (ONGs) atuando no segmento das políticas sociais, assumindo e operacionalizando ações em áreas histórica e majoritariamente ligadas ao Estado, tais como saúde, segurança e educação. Mas, ainda de acordo com Abranches, pensar em política é pensar em conflito e poder. Um conflito caracterizado pela negociação e regulado por instituições que também atuam no campo político e no poder que revela como os seus detentores o usam para praticar atos que reduzem as chances dos mais fracos.

Movimentos sociais, tecnologias de informação e o ativismo em rede

Assim como os atores políticos e econômicos se globalizam, também se globalizam os coletivos sociais, incorporando o que as novas tecnologias de informação e comunicação melhor lhes oferecem, de forma a compensar a desigual distribuição de recursos e poder.