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Gravitação
Tradução: Leonardo Soares Quirino da Silva
Dos elétrons aos confins do Universo
Nos últimos dias, foram divulgadas duas fantásticas conquistas da Ciência, que simbolizam os extremos do fascínio humano em querer enxergar cada vez mais longe e mais profundamente.
A encruzilhada da globalização
Sendo animado por uma perspectiva de liberdade e dignidade humanas, é forçoso reconhecer que a globalização, além de ser uma construção ideológica legitimadora de um desenvolvimento destruidor e excludente em escala mundial, contém rupturas na continuidade do capitalismo. Por isto, a globalização nos leva a enfrentar novos desafios, onde velhas ideias e usadas estratégias são insuficientes. Estamos numa grande encruzilhada histórica. Queiramos ou não, para influir nos processos futuros devemos fazer face ao processo da globalização. Para isto, por mais difícil que seja, precisamos avaliar os limites e as possibilidades da crescente onda de contestação civil à globalização dominante. Ao mesmo tempo se nos impõe a necessidade de confrontar a lógica do terror e da guerra que os atentados nos EUA desencadeiam.
Globalização: algumas reflexões
Este artigo tem por objetivo apresentar algumas reflexões sobre o processo de globalização. Para tanto, primeiramente expomos a origem do termo globalização e algumas das tentativas no meio acadêmico de chegar a uma definição que abarque a complexidade com que esse processo se manifesta em nossa sociedade. Em seguida, questionamos a ideia de homogeneização mundial, bem como a de perda da importância da escala local. Abordamos a importância das diferenças culturais entre as civilizações na construção de fronteiras entre os povos, como um elemento de exclusão e união num mundo "pseudoglobalizado". Finalmente, questionamos o mito da sociedade emancipada pela informação, que longe de integrar o mundo torna-se mais um agente de exclusão social em diferentes escalas espaciais de análise.
Trabalho de Campo: prática andante de fazer Geografia
Este texto resulta de uma longa prática e envolve uma histórica e permanente reflexão acerca do modo como se revelam novos conteúdos a cada nova ação que se realiza, como a intrusão num lugar onde um acontecimento comum, quase insólito, que parecia inexplicável, uma fábrica de casacos de pele de coelhos em uma propriedade rural, que desenvolve, entre outras, as culturas de trigo e soja, no interior do município de Sarandi (lugar selecionado como parte da programação do projeto de formação continuada desenvolvido com os professores da rede municipal no ano de 1995), no centro-norte gaúcho, e que deu significado à abordagem das relações entre o rural e o urbano.
Memórias do Cerrado
A cada ano, o fogo devora um bocado de Brasil. Milhares de quilômetros quadrados de vegetação nativa, muitas vezes protegidos em Unidades de Conservação do Ibama, viram cinza nos meses de inverno. Ecossistemas inteiros são sacrificados pelas queimadas, algumas acidentais outras intencionalmente provocadas por fazendeiros. O prejuízo ecológico é assustador, e a repetição anual do fenômeno nos faz temer o pior: a completa extinção de espécies animais e vegetais, o desaparecimento de boa parte dos ricos biomas brasileiros.
Poluição atmosférica: Refletindo sobre a qualidade ambiental em áreas urbanas
No início do século XX, eram conhecidas as agruras da falta de água potável e de alimentos, mas julgava-se que o ar, necessário para a respiração dos seres humanos e de outros seres vivos, nunca deixaria de estar disponível de forma adequada à manutenção da vida. Contudo, a qualidade do ar tornou-se uma das maiores preocupações nesta virada de século.
Industrialização da agricultura e formação do Complexo Agroindustrial no Brasil
A intenção deste trabalho é discutir as concepções que são utilizadas para análise das relações que se estabeleceram entre os setores agrícola e industrial e que caracterizaram a produção agropecuária brasileira nas últimas décadas, sobretudo as de setenta e oitenta, a partir da noção de Complexo Agroindustrial.
A dimensão socioespacial do ciberespaço: uma nota
Profª. Msc. Michéle Tancman Candido da Silva
Utilizando mapas no ensino da Geografia
Este artigo teve como ponto de partida o texto: "Cartografia no Ensino Fundamental e Médio" da professora Dra. Maria Elena Simielli. Em seu texto, Simielli aponta dois eixos em relação ao trabalho com mapas: um onde se trabalha com produtos já elaborados (mapas, cartas e plantas), para tornar o aluno um leitor crítico destes produtos; e o outro, onde o aluno é um agente participativo (elaborando maquetes, croquis). O aluno aqui é um mapeador consciente. Para Simielli é fundamental que haja uma alfabetização cartográfica a partir das séries iniciais (1a. à 4a. série). O trabalho com mapas no ensino de Geografia, segundo a professora, deve ser continuado nas demais séries do ensino fundamental e médio.