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Avaliações escritas no ciclo de alfabetização e as marcas de autoria
Avaliação, Formação de Professores e Política EducacionalO presente artigo visa analisar a questão da autoria em textos de crianças do 1° e do 2° ano do Ensino Fundamental, nas produções escritas em provas oficiais realizadas pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ) e em escritas realizadas em seus portfólios. Com base em uma abordagem qualitativa, estudamos as estratégias que as crianças utilizam para dizer o que desejam e, dessa forma, imprimir marcas autorais no texto. Autores com Smolka e Castro contribuem teoricamente por valorizar o discurso dos sujeitos em todos os seus registros. O uso do portfólio assumiu papel principal na avaliação processual e qualitativa.
A questão social no Brasil: Programa Bolsa Família e desempenho escolar estudantil
Avaliação, Instituição Escola e Política EducacionalO Programa Bolsa Família (PBF) persistiu por duas décadas como importante política de combate à pobreza no Brasil. A consideração da complexidade dessa problemática, em razão das múltiplas determinações presentes em nossa sociedade, implica a investigação da particularidade da “questão social” brasileira mediante o exame do PBF como programa de transferência de renda e seus impactos no desempenho escolar por meio do balanço comparativo entre os estudantes bolsistas e os não bolsistas. A pesquisa valeu-se da perspectiva histórico-crítica na análise empírica dos dados colhidos na Escola Municipal Elpídio Reis, de Campo Grande/MS.
Era Vargas e a educação: um estudo do contexto histórico e político dos avanços educacionais da época
História da EducaçãoA Era Vargas foi marcada por uma sequência de progressos que modernizaram os contextos sociais, econômicos e educacionais do Brasil a partir do movimento revolucionário de 1930. O trabalho tem como objetivo avaliar os principais resultados advindos desse movimento no âmbito educacional. Também abordaremos o cenário histórico e político da época e suas principais questões, como a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública; a Reforma Francisco Campos e o Manifesto dos Pioneiros. Decidimos utilizar como recorte cronológico o período que se estende até o ano de 1945.
Teatro de fantoche: alfabetização científica no contexto dos primeiros anos
Vivências de Sala de AulaO estudo analisa o potencial de alfabetização científica da sequência didática intitulada Brincando, Reciclando e Aprendendo!, desenvolvida no 4° ano do Ensino Fundamental no município de Vila Velha/ES. A proposta, de perspectiva problematizadora, visa contribuir na formação de sujeitos capazes de ler o mundo, refletir sobre ele e nele interferir, estando assim em consonância com os princípios da alfabetização científica. Os dados receberam abordagem qualitativa, tornando possível produzir registros a respeito do debate contextualizado sobre os conceitos trabalhados de forma interessante e significativa.
Super Trunfo Microbiológico: a proposta de um jogo para facilitar a aprendizagem de Microbiologia e Imunologia no Ensino Médio
Saúde e Biologia e BiociênciasO presente artigo possui como principal objetivo a proposta de um jogo aos alunos do Ensino Médio, com a temática de Microbiologia, seguindo o modelo do jogo de cartas Super Trunfo na versão original britânica denominada Top Trumps, distribuída no Brasil pela Grow. No jogo, os alunos têm acesso a um repertório de cartas com informações valiosas acerca dos microrganismos patogênicos, que poderão ser conquistadas pelos jogadores por meio de informações comparativas. Vence o jogo a equipe que conseguir conquistar o maior número de cartas. O jogo poderá servir como valioso meio educativo.
"Débora, é porque aqui não pode falar, né?"
Educação Infantil e Vivências de Sala de AulaA escola já era cheia de nãos! Não sobe aí, menino! Não mexe! Não pula! Não corre! Não tira o sapato! Não demora! Não, não e não! Mas agora tem mais: não fica perto do colega! Não compartilha seu material! Não encosta nele! Não mexe nisso sem lavar as mãos! E eles, sim, seguem firmes, todos esses nãos. A pandemia só deu uma “ajudinha” nesse sentido. Ainda se podia ter risadas, ainda podia ter caretas, mãos dadas nas brincadeiras de roda, os pique-pegas, os desenhos no chão com giz ou carvão. Mas é fundamental que alunos e professores possam olhar, trocar, burlar e... falar!
Inclusão de crianças com síndrome de Down no contexto escolar
Educação Especial e InclusivaA criança com síndrome de Down possui comprometimento em seu desenvolvimento integral, necessitando de estímulos e de um olhar diferenciado no ambiente escolar para suas competências sociais, emocionais e afetivas, além da oferta de oportunidades diversificadas e adequadas às suas possibilidades. Diante dessa carência de ampliação do conhecimento nessa área, este estudo objetiva refletir sobre a inclusão de alunos com síndrome de Down no contexto escolar, tentando compreender os possíveis fatores de caráter humano e material que podem interferir no processo de ensino-aprendizagem dessas crianças.
Férias em casa: uma proposição de encontro com o brincar e a natureza em tempos de pandemia
Educação InfantilRelatamos a experiência que aconteceu no 2° semestre do ano letivo de 2020, com crianças entre dois e três anos em um Centro de Educação Infantil na cidade de São Carlos. Insere-se no contexto das atividades remotas realizadas no decorrer de 2020 em função da pandemia. Utilizaremos os trabalhos de pesquisadores como Kishimoto, Brougère, Schilindwein e Peters, pois eles nos ajudam a compreender o brincar como parte estruturante da formação da criança e os brinquedos como brincadeiras que assumem papel significativo no processo do desenvolvimento infantil. Buscamos, assim, elaborar vivências lúdicas que tenham relação direta com brincadeiras infantis.
Relato de experiência sobre autonomia dos bebês
Educação InfantilA Educação Infantil no Brasil é marcada pela dualidade, cuidar e educar. Essa dualidade é ainda mais evidente no cotidiano do berçário, pois bebês têm necessidades e demandam das educadoras algumas práticas que vão além do que é considerado ‘educacional’. O relato de experiência conta situações vividas e compartilhadas com os interessados pela Educação, pois há a descrição e a análise das vivências em sala de aula com bebês de um ano entrelaçadas com as teorias adotadas que permeiam as práticas. É relatada também a forma como os bebês ingressam no mundo matemático, utilizando o corpo nas movimentações sobre os espaços.
Entre o real e o aparente: sobre indisciplinas, comportamentos e idealizações
Vivências de Sala de AulaO presente relato de experiência tem como ponto de partida a inquietação de um professor ao viver uma situação ocorrida no cotidiano de uma escola pública. A pretensão foi desenvolver uma discussão focada nas práticas docentes e as influências sofridas pelos comportamentos de estudantes no processo de avaliação das aprendizagens, bem como refletir sobre a instituição escolar, seus educadores e estudantes na atualidade. Por meio de reminiscências e diálogo com autores da área da Educação, o trabalho se distancia do caráter prescritivo de manual de práticas e faz um convite à reflexão com foco em práticas, na escola e nos sujeitos educandos.