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Nem alunos condicionados pelo meio, nem formados desde o nascimento
Como é de amplo conhecimento, a Psicologia Genética de Jean Piaget (1896-1980) abriu novos caminhos para a Pedagogia. As inovações do biólogo suíço nesse campo representaram um contraponto às tradições da pedagogia anglo-saxônica, em que as disciplinas eram ministradas de forma totalmente independente umas das outras. Piaget ressalta a necessidade do caráter interdisciplinar para a iniciação científica e defende que o ensino científico deve estar unido à pesquisa. Assim, o aluno deve desde pequeno tentar buscar por si próprio possíveis soluções para os problemas que surjam; quer dizer, ele deve participar ativamente das atividades propostas.
Secretarias estaduais de Educação e de Ciência e Tecnologia criam o CEJA Profissional. Unidades passarão a oferecer educação básica pela Fundação Cecierj e cursos profissionalizantes da Faetec
Com o objetivo de fornecer ensino profissionalizante a estudantes da rede estadual de ensino, o governador Sérgio Cabral assinou decreto que transfere da Secretaria de Estado de Educação para a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia as 61 unidades dos Centros de Estudos de Jovens e Adultos (CEJA) do Estado do Rio de Janeiro. É o CEJA Profissional.
Correndo diante da vida
Me espantei quando vi, na edição de agosto da versão brasileira do Le Monde Diplomatique, a capital do meu estado entre as quinze metrópoles do país. Nunca imaginei que Natal fosse, algum dia, aparecer no mapa, acostumado que eu estava em morar em uma fazenda às margens do Atlântico; agora tenho que me acostumar em viver numa metrópole, com tudo de bom e de ruim que nasce dessa palavra. Talvez seja por isso, por essa palavra, por esse conceito, que haja tanta gente na minha cidade que anda apresada, voando pelas ruas em um ritmo muito pouco usual.
Atores, carta aberta
É você quem atua, você quem representa. Como a sombra de Peter Pan, que se rebela e foge do seu dono, você é quem vivencia a experiência do personagem que está adormecido entre frases, ideias, palavras e rubricas. É você quem tem o rosto, o corpo, os dentes e os olhos desse personagem, para sorrir, chorar ou mostrar dentes e lágrimas ao mesmo tempo. Você vai vestir as roupas que o figurinista lhe entregar e andar entre o espaço cênico determinado, mas é você quem vai saber como dar os passos descalços de Caliban, como encaixar a peça redonda e vermelha em seu nariz ou como usar o véu na peça rodriguiana.
Ficção fantástica com Eduardo Spohr Entrevista com o escritor que mistura História, romance e mitologia
Uma guerra entre os arcanjos Miguel e Gabriel sob o ponto de vista dos soldados, misturando História, romance e mitologia em pouco mais de quatrocentas páginas. Assim é essa ficção fantástica, o estilo que vem marcando a preferência dos jovens leitores, e assim é o mais novo romance do carioca Eduardo Spohr: Filhos do Éden: herdeiros de Atlântida, o primeiro volume de uma saga e já promessa de mais um sucesso do escritor. Lançado em setembro de 2011, na última Bienal, pela Verus, este é o segundo livro de Spohr, que teve o primeiro, Batalha do Apocalipse (também pela Verus), de 2010, incluído na lista das obras de ficção mais vendidas no Brasil – durante muito tempo dominada por autores estrangeiros.
Stephen Hawking: deficiência e superação no legado do maior físico da atualidade
Ele anda de cadeira de rodas, comunica-se por meio de um sintetizador de voz e movimenta apenas os dedos de uma das mãos. Estamos falando de ninguém mais ninguém menos do que o maior físico da atualidade, o inglês Stephen Hawking.
A finalidade do mundo e a noção de substância em Spinoza
Spinoza define substância como aquilo que “existe sem necessidade de outro para existir”, de modo que apenas um elemento se encaixa em tal definição: Deus – uma vez que Ele é causa de si e existe em si mesmo. Em Spinoza, Deus e natureza são idênticos. A natureza e tudo mais que possa existir é apenas modificação dessa substância una: “Deus sive Natura” (Deus, isto é, natureza). Ele está presente em tudo que foi criado. Em Deus, e somente Nele, existência e essência coincidem. Deus é a causa última de tudo e tudo que existe está Nele e foi por Ele concebido. Daí não há sentido falar de perfeição moral divina em Spinoza.
Relações entre ato criativo e arte
(Benjamin, 2000, p. 104).