Biblioteca

Filtrar os artigos

Pesquisar na Biblioteca

Selecione uma ou mais opções

Nível de ensino

Selecione uma ou mais opções

Natureza do trabalho

Selecione apenas uma opção

Categoria de Ensino

Selecione uma ou mais opções

Ciências Ambientais

Ciências da Saúde

Ciências Exatas e da Terra

Ciências Humanas

Educação

Letras, Artes e Cultura

Políticas Públicas


Amargo da memória

Em 1999 tive oportunidade de viajar à cidade de Heraclion, em Creta, para conhecer as ruínas do Palácio de Knossos. Era época da guerra do Kossovo e a Europa estava meio agitada com a movimentação de tropas da OTAN. Em Veneza, o que mais se via eram soldados de vários paises da aliança do Atlântico Norte e, de vez em quando, os voos tinham de ser retidos nos aeroportos por causa da movimentação de aviões de combate. Enquanto andávamos por um imenso sítio arqueológico com inúmeras áreas ainda em processo de escavação, ouvi um comentário curioso por parte de um conterrâneo que estava no grupo. O sujeito era de São Paulo e, a certa altura, enquanto passávamos próximo do labirinto do rei Minos ele disse: “Porra! Não é possível que eu paguei essa grana toda para vir aqui ver um monte de pedra!”.

O mundo é quadrado

Embora boa parte das pessoas, séculos atrás, soubesse que o mundo era redondo, atribuiu-se à época a ignorância popular de pensar que o planeta era quadrado. Não obstante, é possível que incontáveis situações possam fazer do presente palco real de múltiplas manifestações de atraso. Observe com que convicção muitos acreditam naquilo que, à luz da coerência, poderia ser negado rapidamente, evitando assim arrependimento e perda de tempo no desenvolvimento.

Vira e mexe: Os peixes do Mercado 45

O sanfoneiro faz a contagem: 1,2,3... a noite sombreiro do dia está apenas começando. A luz amarela envolve o salão e aos poucos os casais vão se formando. Na beira da pista brilham os peixinhos vestidos de chita, suspensos por fios de náilon na parte onde o pé direito não é tão alto quanto no restante do salão. As cores das chitas também alegram a entrada, cobrindo o biombo que separa o espaço interno dos paralelepípedos da rua lateral àquela que foi a primeira do Rio de Janeiro, a Rua Direita (atual Primeiro de Março). No burburinho da entrada, curiosos espiam por sobre o biombo a quantas anda o movimento no salão. Enquanto isso, distraídos observam a dança poética dos peixes voadores.

Não se educa com proibição!

De acordo com a Lei 5.453/09, recém-sancionada pelo governador do Estado do Rio de Janeiro, está proibido, nas salas de aula, bibliotecas e outros espaços de estudo das escolas da rede estadual, o uso de aparelhos MP3, MP4, walkman®, game boys, agendas eletrônicas e máquinas fotográficas, além dos celulares.

Revista de História da Biblioteca Nacional

Referência quando se trata de abordar temas da História – especialmente a brasileira – com linguagem leve, cotidiana, sem ranços de academicismo, a Revista de História da Biblioteca Nacional mantém em seu sítio eletrônico a qualidade dos textos e imagens que marca a edição impressa associada à facilidade de navegação.

Cor, forma e nação: a creche como espaço para formação de cidadãos.

As crianças da Creche Municipal Sonho Feliz, no Rio de Janeiro, constroem e erguem a bandeira da cidadania, mostrando que a Educação Infantil também é um espaço para a formação consciente de valores.

Carta a D. História de um amor

Quando André Gorz deu a público sua Carta a D. História de um amor, não deu apenas um livro a seus leitores, mas um ato, uma ação física, um gesto que é percebido como tal por quem lê esse livro sensível e arrebatador.

O inferno somos nós

Não faço parte dos Alcoólicos Anônimos, o AA; inclusive aprecio bem uma cervejinha nos fins de semana. Mas uma amiga que pertence a tal associação me falou sobre um lema que utilizam (não sei se é algo oficial ou se simplesmente é utilizado na unidade frequentada por ela) que achei genial: “O inferno somos nós”. Contrariando a famosa frase de Sartre (“O inferno são os outros”), de sua peça Entre quatro paredes, que conta a história de três pessoas que morrem e vão para o inferno. O local é bem diferente daquela representação tradicional cheia de fogueiras, fornalhas e diabinhos com tridentes a espetar as nádegas dos hóspedes. O inferno descrito pelo Pai do Existencialismo é bem mais sóbrio: trata-se de uma sala sem espelhos, cujos três habitantes não sentem fome nem sono e têm que ficar confinados lá por toda a eternidade. Não bastasse isso, são pessoas com características muito distintas, que com a convivência forçada acabam se odiando e se agredindo; entretanto, nem matar uns aos outros eles conseguem – já estão mortos. Assim, a todo instante deparam-se, através do olhar de seus companheiros, com um lado insuportável de si.

Pro dia nascer feliz

Este é um projeto que vem sendo desenvolvido no IESK, instalado em Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Está voltado para a área de formação de profissionais da educação, para a promoção da cultura de reconhecimento da diversidade sexual e de gênero e o combate ao sexismo e à homofobia nas escolas.

Dois caminhos e um só destino

A natureza nos favoreceu com várias informações genéticas; destacam-se duas: sobrevivência e adaptação ao custo do egoísmo e convivência altruísta. A primeira já se evidenciou mais claramente desde os estudos evolucionários de Charles Darwin. A segunda, contudo, começa a despontar recentemente através dos trabalhos realizados na Universidade Harvard pelas mãos do biólogo evolucionário Marc Hauser, cuja publicação recebeu o nome de Mentes Morais – o cérebro possui um mecanismo geneticamente determinado para adquirir regras morais. Portanto, estamos diante de dois extremos severos que geram conflito em grossa parte do tempo de incontável número de pessoas: por que coexistem dentro de nós duas informações de peso que se chocam tão intensamente, podendo causar, em última análise, alguns distúrbios mentais. Um desatino aparentemente desnecessário.