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Desabafo Cíclico

É com muito desprazimento que venho situar sucessos vividos na presente revolução de nosso astro mãe. Temo ter mais uma vez que deparar-me com a indiligência desta refeição em turba de cérebros. Nego-me “Levar à Cena” pensamentos de outrem, mantidos que estão em estado pusilânime. Fica clara a poltronaria aqui implantada e disseminada através do receio e dos vigilantes de “Lucros Cessantes”, cotejadores das vantagens econômicas alheias, digeridos pelos que representam “Princípios doutrinários”, tornados inverdades nos meandros das improbidades políticas: Arquitetamos assim venturo ditoso?

José Saramago e a Finitude Indesejada

É uma sensação curiosamente estranha. O finito ficar ainda mais finito. Quando perdemos um Tom Jobim, quando se despede de nós um Carlos Drummond de Andrade, a gente fica com a sensação de precariedade ainda mais à flor da pele. O existir torna-se um sopro que, de um instante para outro, pode não mais acontecer. O existir torna-se precário em toda sua totalidade. Olhamos ao redor e percebemos o precário da própria vida. E agora fico sabendo de José Saramago. Deixou de existir. Tornou-se radicalmente precário.

Turmas indisciplinadas: uma questão de ponto de vista

Os professores podem reclamar de tudo: do baixo salário, do excesso de trabalho, dos alunos bagunceiros, do diretor autoritário, mas tem uma coisa de que eles nunca poderão se queixar: de tédio. Para quem não é chegado a uma rotina, gosta de enfrentar desafios, superar obstáculos (desculpem pelas sentenças lugar-comum), ser professor é a profissão ideal.

A Genialidade, Segundo Vigotski

José Geraldo Silveira Bueno

Palpitante I

"Quero que minha escrita tenha o silêncio de um grito do ventre."

Dois encontros com Saramago

Acabo de receber pelo rádio a notícia da morte de José Saramago. Procuro ir além dos necrológios a serem publicados nos jornais, que dirão que era comunista de carteirinha, ateu (apesar de ter escrito O evangelho segundo Jesus Cristo), jornalista, primeiro escritor de língua portuguesa premiado com o Nobel, autor que já teve livros adaptados para o cinema (Ensaio sobre a cegueira, livro sensacional e filme extraordinário), que tinha vários livros publicados, inclusive textos infantis, de poesia e para o teatro.

Cânone e poder na literatura feminina

Segundo o E-Dicionário de Termos Literários (2007), o termo cânone deriva da palavra grega kanon, que designa uma espécie de instrumento com funções de medida. Mais tarde, seu significado evoluiu para padrão ou modelo a ser utilizado como norma. Outra definição para cânone seria sua origem na tradição bíblica, designando historicamente um suporte de verdades e constituindo-se por um conjunto de textos globalmente compreendidos como verídicos, uma vez que encontravam em Deus seu autor e nas comunidades e na tradição a respectiva confirmação.

A revolução financeira contemporânea

Em 1972, veio a revolução financeira do ‘século do não’, a questão da securitização. Daí também a ideia de aplicá-la ao gigantesco mercado de hipotecas garantidas pelo governo norte-americano teve sua época. Mas pode ser que a febre tenha retornado; não é sem tempo relembrar que, na década de 1980, novos produtos financeiros foram criados. Em 1981, o Salomon Brothers organizou o primeiro swap (a troca de dívidas, comum nos dias de hoje também no mundo do jogo do capital, que teve início na época entre o Banco Mundial e a IBM). Aquela inovação financeira prosseguia com uma multidão de novos instrumentos financeiros. Tratava-se de algo significativo no período, pois eram operações vitais para o sustento do capitalismo.

Vida artificial

Quando era criança, queria ser cientista. Achou no quarto de empregada uma coleção antiga de livros de eletrônica e, antes dos dez anos de idade, já sabia dar choque no irmão mais velho usando pilhas e fios desencapados. Ganhou brinquedos que simulavam laboratórios, misturou soluções químicas, chorou com o cheiro do enxofre, riu das moléculas de açúcar se separando pela água, no microscópio. Quando começou a namorar, ainda falava de química e do sistema circulatório do corpo humano, mas as meninas achavam estranho ou bobo. Aos poucos, se esqueceu da ciência, até que, com quinze anos, ganhou uma coleção ilustrada de Mitologia greco-romana. Não entendia muito bem como aqueles deuses faziam o que bem entendiam com a humanidade. Os homens eram usados, enganados e castigados por Zeus e sua trupe. Até que chegou ao capítulo sobre Prometeu.