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O urso forte

Estava ao lado de dois amigos. De repente, em meio à conversa, lancei para eles a pergunta: "Algum de vocês poderia contar qual foi o melhor momento de suas vidas?". Eles se entreolharam. A primeira reação foi de um certo constrangimento. Parecia que eu estava querendo saber de uma coisa muito íntima. Ao mesmo tempo, era uma pergunta difícil. Foi o que me disseram, enquanto buscavam o tal momento na memória, um esforço denunciado por suas expressões; testas franzidas e olhares perdidos no vazio. Confesso que, se a pergunta fosse endereçada a mim, também teria dificuldades em responder.

A África e a mulher em versos

Depois de tanto ouvir sua mãe contar histórias infantis e concluir seus estudos básicos em Belo Horizonte, Conceição Evaristo concluiu seu Curso Normal em Belo Horizonte. Mas somente no Rio de Janeiro, classificada em concurso, conseguiu exercer sua profissão: as famílias de BH só a queriam como cozinheira. Também na Cidade Maravilhosa, passou para o curso de Letras na UFRJ e descobriu a literatura afro-brasileira. Em 1990 começou a publicar suas poesias nos Cadernos Negros, de São Paulo. Mais tarde vieram o mestrado na PUC-Rio e o doutorado em Literatura Comparada, na UFF, sempre tratando de temas referentes a mulheres, África e negritude.

Critérios para o uso de jogos pedagógicos

Este artigo discute a oportunidade e explicita os critérios de seleção de jogos para fins pedagógicos na Engenharia de Produção. Identifica a utilidade do uso de jogos pedagógicos como ferramenta de apoio ao aprendizado em situações complexas. Discute os principais problemas enfrentados diante da adoção de jogos pedagógicos, clarificando a natureza e a utilidade de jogos vivenciais e experimentais. Propõe como critérios necessários e suficientes para a escolha de um jogo pedagógico os seguintes quesitos:

A arte de não se odiar

No dia 1º de março de 1580, o Barão Michel de Montaigne, senhor da terra de Bordeaux, no sul da França, escreveu a advertência que fica na introdução de seu livro Ensaios. Como eu já tenho um pouquinho de tempo nessa labuta de escrever, mais ou menos uns dezoito anos de teclado (isso levando em conta a máquina de escrever Remington que me introduziu no mundo da prosa), posso afirmar, sem muita dúvida, que esse dia, 1º de março de 1580, foi o dia em que Montaigne terminou seu livro. Ninguém começa um livro pela apresentação. Essa é a última coisa que a gente escreve. È como registrar um filho. Não dá para fazer isso antes de a criatura nascer e a gente olhar bem para cara dela para confirmar o nome que tinha imaginado. Na verdade, Montaigne viveu até os 38 anos como um nobre francês do século XVI ou uma socialite do jet set brasileiro viveria: cercado de frivolidades. Mas, após a morte de um amigo, Montaigne mergulhou em profunda melancolia, e nessa melancolia encontrou o caminho para escrever sua obra. Isolado em uma torre, cercado de livros e de citações em grego e latim gravadas nas ripas de madeira do teto, o senhor de Bordeaux, barão de Montaigne, tocou em um dos centros nervosos da modernidade: o Eu.

O lugar da poesia da escola

Emiliana Teixeira é professora de Metodologia de Ensino e pedagoga. Há pouco tempo publicou um texto sobre a importância e as formas de trabalhar poesia em sala de aula, mencionado no Poucas e Boas. Esse foi o ponto de partida para a entrevista que ela gentilmente nos concedeu.

Era uma vez...

Somos seres da linguagem. Desde a escuridão das cavernas até os dias de hoje, adoramos contar e ouvir histórias.

O que mudou em 120 anos de abolição

As mudanças que ocorreram depois do 13 de maio de 1888 são de vários matizes. Significam, em primeiro lugar, a mudança do sistema de produção do País, que era baseado em mão-de-obra escrava africana e já demonstrava sua falência no início do século XIX. As pressões internas (de proprietários de terras) e externas (dos países em fase de industrialização) cobram a substituição de mão-de-obra escrava pela imigrante; as consequências desse processo apontam para a libertação dos escravos e o início da República.

Nos tempos da agonia: do cartesianismo e seus fatos pontuais à felicidade do novo (holism) em direção ao século XXI

Uma das percepções mais intensas e perturbadoras que se pode experimentar é a do passeio na montanha-russa. É preciso ter coragem, pois a adrenalina é alta, podendo acarretar consequências imprevisíveis. Qualquer pessoa pode dar uma volta por livre e espontânea vontade ou influenciada por terceiros, com receio de demonstrar seu medo; depois que ingressa em tal "brinquedo", o corpo experimenta as mais diversas sensações. O primeiro movimento não demonstra o que realmente está por vir: uma subida lenta, como se fosse um passeio agradável de fim de semana no bondinho do Pão de Açúcar contemplando a cidade; de repente... o "brinquedinho" despenca, arrancando gritos de desespero e pavor, como se todos os nossos órgãos fossem saltar pela boca; um novo tranco...

Letras e Livros

Se você gosta de livros, cinema, música e tem alguma curiosidade por assuntos sobre Direito, não deixe de visitar o Letras e Livros. Idealizado por Vladimir Araújo, advogado, formado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará e professor de inglês, o site oferece ainda umas aulinhas para quem quer aprender a língua de Shakespeare, no link English easy, com destaque para as letras de música traduzidas, de Bob Dylan, U2 e Dire Straits, entre outros.

Movimento Estudantil

Quando fui convidada a falar sobre movimento estudantil fiz uma viagem na minha história pessoal; assim, começo situando de onde falo para que possam me acompanhar nessa reflexão. Minha primeira graduação foi em Belo Horizonte, na UFMG, e só pude cursar a faculdade de Comunicação pelo apoio que tive ao conseguir uma vaga na moradia estudantil Borges da Costa, um hospital abandonado dentro do Campus da Medicina, que os estudantes invadiram e conquistaram o direito de lá morar. Não sem luta. Mas uma luta da qual não participei.