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Como responder o que é a poesia?

À Maria Clara, querida derridiana

O valor das histórias em quadrinhos: entrevista com Natânia Nogueira

Muitas crianças, antes mesmo de aprender a ler, já leem histórias em quadrinhos. Além disso, por seus textos ágeis, diretos, repletos de diálogos e apoiados nas imagens, as HQs são uma forma de entretenimento fácil, de comunicação clara, da qual todos guardam lembranças agradáveis ao crescer. Tanto que são inúmeros os títulos para adultos – aqueles que não esquecem das primeiras tirinhas. Mesmo que sejam alvo de preconceito por parte de alguns educadores, as histórias em quadrinhos podem ser uma ótima ferramenta de alfabetização; os Parâmetros Curriculares Nacionais, do MEC, incentivam o uso dos gibis em sala de aula.

Ser e não ser, eis a resposta!

A contradição é algo inerente ao pensamento. Os opostos não apenas se atraem: eles se fundem, se confundem e, por vezes, são a mesma coisa vista de ângulos diferentes. Uma multidão é dita no singular, mas compõe-se de muitas pessoas; o mar é finito quando consideramos sua extensão vista por satélite, mas é infinito quando olhamos para o horizonte; o número 1 pode ser dividido cem, mil... infinitas vezes; o branco, a mais clara das cores, é a junção de todas elas. Uma coisa pode ser finita e infinita, singular e múltipla ao mesmo tempo. Não por acaso Pitágoras, filósofo pré-socrático, afirmava que “tudo é um”.

Por que ler Os sertões?

(Os sertões – A terra, p. 55).

De Cecigua a Cecierj, lembranças de uma fundação

Em entrevista ao Portal da Educação Pública, a Professora Marly Cruz Veiga da Silva, professora auxiliar na Uerj, fala de seu passado intrínseco ao da Fundação Cecierj. Especialista em Genética e evolução pela UFRJ, possui também experiência na área de Biologia geral, com ênfase em ensino de Ciências e Biologia. E o mais importante de tudo (aqui, pelo menos), é uma das fundadoras do Cecigua, atual Cecierj.

Amor supremo amor

Em 1957, quando ainda tocava com o quinteto de Miles Davis, John Coltrane teve um despertar espiritual. Reza a lenda que, durante uma apresentação, em meio a um solo de sax, Coltrane teve uma visão e parou de tocar. Congelou diante do vazio e não conseguiu voltar à apresentação. Após essa experiência, abandonou a heroína, formou seu próprio quarteto de jazz com McCoy Tyner no piano, Jimmy Garrison no baixo e Elvin Jones tocando bateria. Em 1964, mais precisamente no dia 9 de dezembro, em um estúdio de Nova Jersey, um Coltrane renascido, junto com seu quarteto, produziu uma das peças musicais mais espantosas do século XX.

Amizade

 

O Navio Negreiro

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta.

Os Índios na História do Brasil

Quando a História começa a incluir as vozes marginalizadas pelo processo de colonização, ganhamos a oportunidade de uma compreensão ampliada de questões antes enrijecidas pelo discurso unívoco dos povos dominantes. Recentemente, o caderno Mais, da Folha de S. Paulo, publicou um artigo do antropólogo Pedro Cesarino (UFRJ) em que ele defende o valor estético da poesia produzida por povos indígenas das Américas. Segundo Cesarino, essa poética se aproximaria formalmente da literatura oriental, oferecendo desafios similares aos encontrados por Ezra Pound nos ideogramas.  É dele a tradução do poema de Armando Marubo (2004) que reproduzimos a seguir: