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A cebola a dialética o cozinheiro
Dentro de você, como premissa, é claro, tem um dentro onde tem uma ideia de dentro para alojar a ideia de que você tem um centro e agora são dois ou você ou a ideia, que isto se complica, pois precisaríamos de uma soma dois é número falso (aliás, o infinito é uma grande mentira...) Esse dentro, continuemos,
Karl Popper e a retirada da ciência do altar intocável
Com a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, outras revoluções aconteceram: revolução dos costumes, do pensamento, da ciência. Toda essa reviravolta ocorreu graças à aplicação em larga escala das novas técnicas provenientes do conhecimento científico, que impulsionou a humanidade de forma nunca antes vista. Tal avanço científico fez com que a ciência passasse a ser supervalorizada. Só tinha validade o que era científico.
Alma Carioca
O site Alma carioca, logo na apresentação mostra o despojamento que faz jus ao nome: convida o leitor a se sentir como se estivesse em um bar, puxar a cadeira, bater um papo e tomar um chope. Também não poderia ser diferente, já que o intuito é partilhar “o amor ao Rio, suas belezas, a generosidade, o bom-humor, o jogo-de-cintura, a musicalidade e tudo enfim que a carioquice tem de bom”. Depois desse amistoso texto, já ficamos bem à vontade, prontos para iniciar uma deliciosa viagem no tempo e no espaço da Cidade Maravilhosa.
Avaliação sem neutralidade
Nos diversos estudos sobre avaliação, não há conclusão encerrada ou modelo definitivo que tenha sido implantado como a “receita” ideal. Afinal, o ser humano varia sua maneira de ser conforme a realidade e o contexto social em que vive.
O mito do colapso americano
Na segunda-feira 6 de outubro de 2008, a crise financeira norte-americana desembarcou na Europa e repercutiu em todo mundo de forma violenta. As principais bolsas de valores do mundo tiveram quedas expressivas e governos e bancos centrais tiveram que intervir para manter a liquidez e o crédito de seus sistemas bancários. Neste momento, não cabem mais dúvidas: a crise financeira que começou pelo mercado imobiliário de alto risco dos EUA já se transformou numa crise profunda e global, destruiu uma quantidade fabulosa de riqueza e deverá atingir de forma mais ou menos extensa, desigual e prolongada, a economia real dos EUA e de todos os países do mundo. Muitos bancos e empresas seguirão quebrando, nascerão rapidamente novas regras e instituições e haverá nos próximos meses uma gigantesca centralização do capital financeiro, sobretudo nos EUA e na Europa. Os bancos e organismos multinacionais seguem paralisados e impotentes, e se aprofunda, por todo lado, a tendência à estatização de empresas, à regulação dos mercados e ao aumento do protecionismo e do nacionalismo econômico. De todos os pontos de vista, acabou a “era Tatcher/Reagan” e foi para o balaio da história o “modelo neoliberal anglo-americano”, junto com as ideias econômicas hegemônicas dos últimos 30 anos. Como contrapartida, mesmo sem fazer proselitismo explícito, deverá ganhar pontos, nos próximos meses e anos, em todas as latitudes, o “modelo chinês” nacional-estatista, centralizante e planejador.
Ctrl+C e Ctrl+V em ação: trabalhos escolares copiados da Internet
Uma das queixas comuns entre os professores recai sobre a qualidade dos trabalhos que pedem aos alunos: são cópias descaradas de textos da Internet. Os comandos Ctrl+C e Ctrl+V (responsáveis respectivamente por copiar e colar o texto) são os grandes aliados dos alunos. Graças a essas ferramentas, parágrafos tirados da Internet ou mesmo textos inteiros transformam-se em trabalhos escolares prontinhos para entregar. Os alunos mais desatentos não se dão ao trabalho nem de formatar o trabalho – e deixam o endereço eletrônico lá mesmo, registrado na parte inferior da página. Ou seja, esfregando na cara do professor sua malandragem internética.
Recursos da comunicação alternativa: desenvolvendo a comunicação de alunos com necessidades educativas especiais relacionadas a déficits comunicativos
A comunicação alternativa refere-se a um conjunto de procedimentos que vêm sendo implementados com pessoas que apresentam alguma doença, deficiência ou situação (momentânea ou não) que a impedem de se comunicar com outras pessoas por meio da fala. Na comunicação alternativa, podem ser utilizadas expressões faciais, gestos, símbolos, expressões corporais, tecnologia digital e outros recursos que facilitem a recepção e a expressão comunicativa das pessoas que não podem falar.
Até nunca mais por enquanto (ou duas Cecílias)
Até nunca mais por enquanto, livro de Luís Antônio Giron, coloca o leitor frente a frente com 20 pesadelos – contos pungentes, aparentemente enredados por acontecimentos gratuitos e vertiginosos. Digo aparentemente porque a coerência com que são montados os contos faz com que o leitor tente seguir uma suposta trilha (mil vezes interrompida, totalmente obstaculizada e não poucas vezes apagada), brincando de esconde-esconde com as palavras e os sentidos outros, não-ditos.
A mais maleável das coisas
O jogo da morte é o nome do último filme de Bruce Lee. Ele o deixou incompleto: morreu antes de finalizá-lo. Lee tinha hipersensibilidade ao Equagesic (um anestésico composto à base de meprobamate e aspirina). Em 1978, o filme foi concluído com a ajuda de um dublê.
O autor na fotografia contemporânea: entre a subjetividade e o referente
A interseção entre a fotografia e a arte, a partir dos anos 1950, coincide com uma revisão da condição do artista como autor e dos limites da obra como resultado de uma criação subjetiva. A possibilidade de desenvolver essa questão levou-nos a um desvio em direção aos modos de circulação e fruição das obras. O desvio ocorre pela própria dificuldade em se definir o "fotográfico", seja em relação à sua pureza ou ao alargamento de seu campo, através das diversas contaminações com outras técnicas de produção e de apresentação dos discursos. Nesse caso, podemos questionar se o encontro mais explícito da fotografia com a arte, a partir da segunda metade do século XX, seria o prenúncio de uma "fotografia expandida", que passa a se configurar mais nitidamente na atualidade, quando se difundem diversas tecnologias e modos de manipulação e de circulação das imagens. Ou, talvez, o próprio termo "expandido" já pressuporia um limite que obstrui a potência da obra, erigindo uma oposição que já não tem mais relevância na medida em que a própria materialidade do objeto artístico é questionada. Preferimos nos desviar dessas considerações a fim de pensar a obra como um acontecimento, um composto de forças que cada um irá construir com as ferramentas que mais lhe convier. Assim, voltamos nossa observação para o modo como essas imagens circulam e o uso que se faz delas. Afastamo-nos do ato fotográfico como momento enfático da criação e nos encontramos com o modo como a função autor irá incidir na experiência da obra.