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A morte de Machado de Assis por Euclides da Cunha e Rui Barbosa
Quebrando, de certa forma, seu compromisso com a imortalidade, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, quando a Academia Brasileira de Letras ainda tomava fôlego para alcançar o futuro. Segundo diziam, morreu em consequência das saudades que sentia de Carolina, sua mulher, morta quatro anos antes, cuja ausência fizera muito mal à saúde do escritor. Dia 1° de agosto ele comparecera a uma última reunião da ABL, e ainda na véspera de seu desaparecimento passeou pela cidade com José Veríssimo. Mas nem o convívio com os amigos nem o trabalho intelectual foram capazes de reverter o triste rumo dos acontecimentos.
Criando e recriando a história da educação
A primeira coisa que esquecemos quando nos tornamos “adultos” é a arte de sonhar; a criatividade esvai e somos acorrentados pelos fantasmas da realidade.
Uma proposta de trabalho
Eu trabalho com Ensino Médio em uma escola pública, especificamente em um Ciep, ministrando aulas de Física. Vejo que muito se fala e pouco é resolvido; em minha opinião nada é resolvido. A lei, a LDB, preconiza a preparação para a vida, criar um cidadão preparado para enfrentar os desafios do mundo moderno... Vejo alunos que não sabem interpretar textos, não conhecem o básico de Matemática, consequentemente não possuem as condições mínimas para estudar Ciências Naturais... Olhe a grade (quantidades de aulas de determinada ciência por semana) das escolas públicas do Rio de Janeiro; Língua Portuguesa e Matemática são bem privilegiadas!!!
O horror silencioso
Um dia, um rapaz que era mais novo que eu talvez uns cinco ou seis anos me procurou. Aquela era uma época sem tantas lan houses espalhadas pela cidade, dessas que oferecem, a preços baixos, uma ou duas horas de contato com um computador; seu objetivo era simples: pedir ao Pablo para digitar umas poesias em um arquivo do Word para daí encontrar alguém que diagramasse em um outro programa qualquer o seu primeiro livro.
A princesa Oríntia
Muito tempo atrás, em uma época tão longínqua que eu não saberia indicar a data, se elevava, orgulhoso, majestoso e inacessível, no meio de uma densa floresta, um magnífico castelo. Era todo construído em granito negro; em seu contorno havia largas fossas. Suas altas torres se lançavam ao céu límpido, dominando as árvores milenares da floresta onde se encontravam barulhentos bandos de pássaros de plumagens brilhantes.
Muletas e jardins
Muitas vezes aqueles que pensam que podem mudar o mundo ou que têm uma visão muito positiva diante das intempéries da vida são tachados de ingênuos, sonhadores, delirantes. Mas, graças a esses tipos, muitas coisas que parecem não ter solução se arrumam direitinho. Há, no entanto, maneiras e maneiras de ser otimista. Existem os que alimentam a conformidade, adequando-se a qualquer situação, dizendo para si mesmos que tudo está bom do jeito que está. E há os que, ao contrário, mostram uma nova forma de lidar com uma situação triste e modificam tudo que está ao seu redor.
A moeda, o crédito, e o capital financeiro
Para surpresa dos ideólogos, os Estados Unidos acabam de dar uma aula curta, sintética e brilhante sobre a natureza do capitalismo e sobre o funcionamento de seus mercados. Com poucas palavras, o governo americano anunciou, nesta última semana, a estatização das duas maiores empresas de financiamento hipotecário dos EUA: a Fannie Mae e a Freddie Mac, criadas pelo Estado americano em 1938 e 1970 e depois privatizadas com o objetivo de diminuir os gastos públicos e aumentar a concorrência setorial. Ao anunciar sua decisão, o secretário do Tesouro norte-americano prometeu injetar até US$ 200 bilhões dos contribuintes nas duas empresas, que controlam metade do mercado de hipotecas dos EUA, estimado em US$ 12 trilhões.
Folcloreando na escola
Compareci à Escola Municipal Compositor Capiba, no turno da manhã, para desenvolver atividades culturais com as crianças da escola. O trabalho teve como foco o folclore e a poesia, pois na Rede Municipal do Recife, este ano letivo é dedicado aos poetas.
A carga horária dos professores
Há muito se fala/escreve sobre Educação, mas os problemas continuam. Entra ano e sai ano e, por mais que se tente, os resultados são precários, com raras exceções.
Poetas, amores, futuro
Em seu terceiro livro, Da âncora ao leme, Cristina Peres marca três elementos essenciais à sua poesia: sua âncora está nos poetas que tem prazer em ler; o presente, de dúvidas e incertezas; e o leme, indicando a direção que toma para o futuro.