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A Estrela Bailarina

Falam as más línguas que Nietzsche teria dito uma vez: “Eu não acredito em um deus que não dance”. Não posso atestar se ele realmente disse isso, porque não lembro de ter lido em nenhum livro e, como eu tenho essa doença que alguns chamam de “literofilia crônica” (dizem que é hereditário), só acredito naquilo que eu leio. Mas, para não me indispor com quem me disse a frase (não é bom se indispor com as pessoas, você sabe disso, não é?), vou tomá-la como verdadeira.

Sobre: As primeiras palavras foram de amor

Confesso que por três vezes na minha vida senti inveja.

Juan Ramón Jiménez (1881-1958)

Além do diálogo com o Modernismo, o início da atividade poética do espanhol Juan Ramón Jimenez, que em 1956 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, foi marcado pela aproximação com o Simbolismo francês e com o Romantismo alemão. O poeta deixou sua terra natal – Moguer, Huelva – em consequência da guerra civil espanhola (1936-1939) e viveu nos Estados Unidos, Argentina, Cuba e Porto Rico. O poema “Me palpita el corazón” integra seu livro Estío, de 1915.

As malas dos turistas sobre as costas dos viajantes

O viajante que se desloca pelo planeta nestes tempos de modernidade globalizada se depara com muitas dificuldades. Umas antigas, como as guerras; outras, fruto de inovações tecnológicas, como o terrorismo internacionalizado, que gera todo tipo de problemas nas fronteiras dos países. Uma outra adversidade encontrada pelo viajante é escapar da condição de turista, um rótulo que se incorpora até mesmo àquele que não quer tê-lo.

Ética e/ou etésios no mundo das regras: mídia e corruptelas para um capitalismo caubói, de Bretton Woods a Michael Milken e os reflexos na brasilidade

Para falar sobre resultados que o sociocultural no Brasil adquiriu com a participação do preto escravo africano livre, teríamos que olhar com preocupação para os avanços e conquistas na construção das leis no século XIX em diante. Observe o que dizem os compositores Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz, ao homenagear a sambista Jovelina Perola Negra:

Bocage

No Brasil, o poeta português Manoel Maria Barbosa du Bocage virou sinônimo de piada adulta. Isso se deve, em boa medida, à sua produção de sonetos de inspiração erótica ou satírica. Nos duzentos anos da morte do poeta, a Biblioteca Nacional de Portugal criou o site Bocage 1765-1805, dividido em quatro partes: Eis Bocage..., Obra, Poemas e Cronologia.

Persépolis

A primeira guerra que eu acompanhei ao vivo foi a do Iraque contra o Irã, na década de oitenta. Lembro vagamente (eu tinha sete anos naquela época) de um tanque de guerra na TV, subindo um morro de areia com alguns soldados vestindo uniforme marrom.

Clara dos Anjos depois de Lima Barreto

Era a primeira vez que Clara dos Anjos via o centro da cidade. O sacolejo do trem não chegava a embaralhar as ideias que trazia de como seria ganhar a rua e pisá-la com os próprios pés. Ia inteira ali e sabia ser esse movimento definitivo: era como sair de sua cidade natal, libertar-se dos pais, ganhar, enfim, a responsabilidade de uma mulher adulta e, ademais, mãe. Desde que desconfiou de que ele não voltaria ali outra vez, naquela noite longa em que o céu se mostrava esparramado de estrelas que se encolhiam na sombra repentina, como se a do seu coração tomasse partes aqui e ali daquele céu antes tão limpo e luminoso nas noites em companhia de Cassi, Clara não sentia nada tão forte. Ela sabia que atravessava uma fronteira.

Do Império à Republica: O carnaval visto pelos quadrinhos (1869 - 1910)

O carnaval é uma festa popular que já se tornou marca característica do Brasil. O que poucos sabem é que sua história está relacionada a uma mídia que há mais de um século se faz presente no nosso cotidiano: as histórias em quadrinhos. Neste texto, fazemos breve investigação sobre a história dos carnavais e o carnaval nas histórias em quadrinhos publicadas no Brasil, tendo como locus a obra de Angelo Agostini, pioneiro nos quadrinhos brasileiros.

Quem Ameaça a Soberania na Amazônia?

É urgente e inevitável! Infelizmente, como há muitos anos, no último dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, o assunto dominante foi nosso maior bioma, a Amazônia. Território imenso – com mais de 50% do território do Brasil –, com uma população de pouco mais de 20 milhões de habitantes – 12% dos brasileiros e brasileiras –, a Amazônia condensa em si, no seu povo, nas suas florestas e rios, na sua biodiversidade, o país de contrastes e oposições que é o Brasil. Basta abrir qualquer jornal, ver qualquer programa de televisão, estar antenado na internet ou ainda se dispor a beber um chope no bar da esquina que as controvérsias sobre a Amazônia ocupam lugar de destaque. Sem dúvida o recente contencioso entre o espalhafatoso ministro Minc e o rude governador latifundiário Maggi ajudam a acentuar o lado dramático da questão. Talvez assim acabemos por encarar o problema seriamente.