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Desconhecida íntima

Certa vez um professor que me deu aulas quando cursava a graduação em Filosofia me encontrou no Centro de Convivência do Campus da UFRN. Era um daqueles poucos dias chuvosos que de vez em quando insistem em quebrar a monotonia da luminosidade e do calor impiedoso, que tornam o clima de Natal tão sedutor para alguns e tão infernal para outros. Por causa da chuva, eu estava parado diante de uns 20 metros de lama que me separavam do meu Ford Fiesta. Pressionava a chave do carro no meu bolso, pensando se seria mais vantajoso atravessar aquela lama debaixo da chuva ou esperar que o céu abrisse um pouco mais. Foi quando o meu antigo professor aproximou-se e me disse: “Olá, Pablo. Como é que vai? Soube que você virou jornalista”. Até aquele dia eu não tinha notado, mas existe algo mal resolvido envolvendo jornalistas e filósofos.

Podem os Poderes Emergentes do Sul Tornarem-se Forças Progressivas na Arena Global do Clima?

Por ocasião de recente evento em Berlim - McPlanet.com 2007: Clima de Justiça - , organizado por diversas entidades da sociedade civil alemã, tive a oportunidade de participar de interessantes debates sobre justiça social, mudança climática e crescimento. Na Alemanha, a questão do clima está, literalmente, "esquentando" a agenda pública. Na minha avaliação, porém, a urgência de ação que a questão exige faz com que importantes atores optem por um perigoso pragmatismo. Valores fundamentais, sonhos de uns outros mundos possíveis e fundamentos inegociáveis, bases da força política renovadora dos movimentos sócioambientais nas últimas três a quatro décadas, ficam em segundo plano. Será que é possível ganhar a batalha do clima sem mudar o sistema econômico que destrói tanto o bem comum maior da vida, a atmosfera, como as bases de uma sociedade sustentável, democrática e justa?

Magreza, juventude e felicidade: as três moiras da modernidade

Se você é daqueles que ao levar uma cortada no trânsito chega em casa e briga com a esposa; acha que ter uma alimentação saudável é comer sanduíche natural feito com maionese industrializada, ketchup, frango com hormônio e milho enlatado; e pensa que combater os radicais livres é ir contra as ideias de Heloísa Helena ou do pessoal do PSTU, realmente está na hora de rever seus conceitos comportamentais, alimentares e salutares.

Por que informatizar a escola?

Os autores de ficção-científica sempre tentaram imaginar como seria a sociedade do futuro com base em suas percepções das possibilidades de seu presente. Volta e meia lembro-me de um repórter que, num dos contos de Isaac Asimov, usava um taquígrafo de bolso em suas entrevistas.

Por um respeito especial...

Durante algum tempo me perguntei se deveria relatar a experiência vivida por mim numa turma de educação especial, onde me ofereci para ensinar informática. Questionava se interessaria a alguém saber dessa minha aventura, vista por muitos na época como uma forma de passar o tempo e por outros como uma forma de “praticar o bem”.

Cultura e consumo

O capital simbólico costuma ser, na sociedade atual, um meio de discriminação social. Entende-se que este dado, por si só, sustente a necessidade de ampliação de públicos nos circuitos de difusão de uma arte não-mercadológica, já que alguns segmentos envolvidos com problemas de ordem social, tais como alimentação, segurança e moradia, não reivindicam de imediato a sua inclusão nas políticas artísticas e culturais.

Com Suassuna no Palácio

Convidado para inaugurar o projeto Encontros com o Barão no Palácio Itamaraty, no dia 7 de maio último, o acadêmico Ariano Suassuna iniciou sua conferência Uma Visão de Brasil, prometendo à audiência falar especificamente sobre arquitetura. Contudo, como os personagens do Grande Sertão: Veredas, que entremeavam um causo no outro, Suassuna falou sobre globalização, língua, cultura, literatura, política nacional, internacional e até sobre arquitetura.

É que narciso acha feio o que não é espelho

Hoje, nos modernos centros urbanos, a reeducação do olhar científico sobre a existência humana faz-se cada vez mais necessária! No Mundo Científico da Globalização sabemos que as mudanças estão marcadas pela visão holística, sobrepondo-se à visão cartesiana. Não cabe mais ver o homem apenas do ponto de vista individual, ou mesmo como um ser marcado pelo individualismo. O Holism, doutrina que sustenta a visão do caráter global ou mais estruturado da realidade, aproxima-se do organicismo que, na verdade, corresponde a uma perspectiva do todo, principalmente no campo da biologia. Nele, o todo é sempre diferente da soma das partes.

Monteiro Lobato

O site sobre o escritor Monteiro Lobato parece mais a canastrinha da Emilia, cheio de tralhas e trecos, mas tudo da melhor qualidade.

Ser mãe

A senhora apresenta ter uns 60 anos. Feições sofridas. As marcas de sua luta diária são visíveis em sua face. Roupas simples. Cabelos grisalhos, com alguns fios caindo em sua testa. Agarra-o com força tentando colocar em sua boca alguns goles de água. Está calor. Quase 38 graus. Ele, suado, desvia de suas mãos girando a cabeça em sinal de negativa. Entre um gole e outro ela passa em sua testa uma toalhinha surrada, tentando secar o suor que corria em seu rosto.