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Nada do que é humano me é estranho

Texto produzido para a Série "Debates contemporâneos: escola e violência", veiculada pela TVE-Brasil em  setembro de 1999. www.tvebrasil.com.br/salto

Bullying na escola: as muitas faces da agressividade

Mais uma palavra da língua inglesa vem surgindo, cada vez com mais frequência, na imprensa brasileira. Bullying é essa palavra. Quem pensa que se trata de mais um modismo acriticamente importado, como tantos outros vindos dos países do eixo central do Hemisfério Norte, está muito enganado. Apesar do estrangeirismo, bullying é uma palavra que diz respeito a uma prática que não conhece fronteiras geográficas e/ou políticas e pode ser observada, em graus diferentes, nos quatro cantos do mundo. Em português, ela é, às vezes, traduzida como assédio moral ou físico ocorrido especialmente no ambiente escolar. No entanto, especialistas da área rebatem que não há termo correspondente na língua portuguesa para uma palavra que denota inúmeras coisas: colocar apelidos, ofender, zoar, sacanear, humilhar, discriminar, excluir, ignorar, perseguir, intimidar, aterrorizar, bater, empurrar, ferir, quebrar pertences, roubar. E há muito mais. A lista é, de fato, bem longa.

Mercado de cérebros

Uma das discussões mais instigantes no campo da educação nesses últimos tempos tem a ver com a febre dos sites na Internet que oferecem, a uma média de R$ 3 a página, todos os tipos de trabalhos acadêmicos, desde ingênuos trabalhos escolares para o ensino médio até sofisticadas dissertações de mestrado. Dando uma olhadinha no já quase canônico site Zé Moleza, eu encontrei, na área de filosofia, que é a minha praia, à disposição 168 trabalhos, dispostos com o nome do autor e com a nota respectiva. Os títulos dos trabalhos variavam desde "O conhecimento da quididade de Deus segundo São Tomás de Aquino" até "Os reality shows".

O riso e o siso

Hora do recreio: a bola rola, o riso corre solto, brincadeira de pique. Toca o sinal, as crianças, como um enxame de abelhas, correm para beber o último gole de água no bebedouro, fazendo fila. É um tal de "não empurra!", do menino puxando o cabelo da menina que reclama. Na escada, duas amigas fofocam e riem baixinho quando o professor passa. De volta à sala de aula, fazendo barulho, uns cantam, outros arrastam as carteiras. O professor espera a turma sossegar. Espera. Os alunos da sétima série estão particularmente inquietos hoje. O professor espera em silêncio. Alguém repara e avisa: "O professor quer começar, gente!". No fundo da sala, o zunzunzum continua e, aos poucos, vai abaixando o volume. O professor, então, começa a aula - aula de história, expositiva. Ao virar para o quadro, uma gargalhada explode! Com o rosto vermelho e totalmente tomado pela ira, o professor se vira e pergunta: "Qual é a graça?!". Um menino, no fundo da sala, se esbalda de rir, tentando, sem conseguir, se conter. Sentindo-se desrespeitado em seu poder e autoridade, o professor resolve expulsar o "engraçadinho", esticando ao máximo o braço e apontando seu dedo indicador para a porta da sala de aula. Ainda sob o efeito do riso sacudindo todo seu corpo, o menino sai. O professor olha para turma seriamente e diz: "Muito riso, pouco siso!".

Mais uma vez se tapa o sol com a peneira em educação

De que planeta faz parte o Brasil, senhores? Nos últimos dias, venho acompanhando, mais uma vez, declarações acerca dos "ciclos" que me fazem pensar que vivo, de fato, cercada, nesse país, por extraterrestres.

Reflexões sobre a construção da interdisciplinaridade presente nos PCNs do ensino médio

Após oito anos da assinatura da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) 9.394/96, e seis anos depois da publicação dos primeiros Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), professor brasileiro ainda sente insegurança quanto à utilização de contextos interdisciplinares, no ensino médio, e de transversalidades, no ensino fundamental. Como promover a interdisciplinaridade com um currículo escolar dimensionado tão estritamente que não deixa margem para uma atividade interativa ou para uma reflexão mais profunda sobre o conhecimento, sua produção, seu discurso e sua reprodução, entendida como reatualização dos conceitos, métodos e práticas científico-filosóficos e artísticos?

Fígados e garrafas vazias

Um dos elementos mais curiosos na vida de um professor é essa história de conteúdo. Muitas vezes a gente ouve um colega dizer: "Como posso dar todo esse conteúdo com uma carga horária de quatro aulas semanais?". Imediatamente, a gente se pergunta: "O que significa 'dar o conteúdo'?".

Sexualidade na sala de aula

Hoje, as crianças, em sua maioria, já sabem que o bebê "sai da barriga da mãe". Mas essa é a resposta mais simples. Outras perguntas complementares ainda suscitam dúvida e ansiedade no momento de serem respondidas, principalmente quando questionam "como o bebê entrou na barriga da mãe".

Lições aprendidas em experiências de tutoria a distância: fatores potencializadores e limitantes

Muito embora diferentes classificações sobre o papel do tutor/orientador a distância venham sendo amplamente discutidas na literatura, ainda há poucos dados ancorados em pesquisas sobre a prática de tutoria em contextos a distância, mediados pelas novas tecnologias da informação e da comunicação. Tendo em vista que essas informações são de fundamental importância para o planejamento de ambientes e processos educativos a distância, este trabalho tem como finalidade oferecer subsídios para essa discussão, com base na análise dos resultados obtidos - as lições aprendidas - sobre os fatores potencializadores e limitantes do trabalho de tutoria/orientação a distância, em três estudos sobre programas de educação a distância (EAD), via Web.