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Trabalho de Campo: prática andante de fazer Geografia

Este texto resulta de uma longa prática e envolve uma histórica e permanente reflexão acerca do modo como se revelam novos conteúdos a cada nova ação que se realiza, como a intrusão num lugar onde um acontecimento comum, quase insólito, que parecia inexplicável, uma fábrica de casacos de pele de coelhos em uma propriedade rural, que desenvolve, entre outras, as culturas de trigo e soja, no interior do município de Sarandi (lugar selecionado como parte da programação do projeto de formação continuada desenvolvido com os professores da rede municipal no ano de 1995), no centro-norte gaúcho, e que deu significado à abordagem das relações entre o rural e o urbano.

Memórias do Cerrado

A cada ano, o fogo devora um bocado de Brasil. Milhares de quilômetros quadrados de vegetação nativa, muitas vezes protegidos em Unidades de Conservação do Ibama, viram cinza nos meses de inverno. Ecossistemas inteiros são sacrificados pelas queimadas, algumas acidentais outras intencionalmente provocadas por fazendeiros. O prejuízo ecológico é assustador, e a repetição anual do fenômeno nos faz temer o pior: a completa extinção de espécies animais e vegetais, o desaparecimento de boa parte dos ricos biomas brasileiros.

Poluição atmosférica: Refletindo sobre a qualidade ambiental em áreas urbanas

No início do século XX, eram conhecidas as agruras da falta de água potável e de alimentos, mas julgava-se que o ar, necessário para a respiração dos seres humanos e de outros seres vivos, nunca deixaria de estar disponível de forma adequada à manutenção da vida. Contudo, a qualidade do ar tornou-se uma das maiores preocupações nesta virada de século.

Industrialização da agricultura e formação do Complexo Agroindustrial no Brasil

A intenção deste trabalho é discutir as concepções que são utilizadas para análise das relações que se estabeleceram entre os setores agrícola e industrial e que caracterizaram a produção agropecuária brasileira nas últimas décadas, sobretudo as de setenta e oitenta, a partir da noção de Complexo Agroindustrial.

A dimensão socioespacial do ciberespaço: uma nota

Profª. Msc. Michéle Tancman Candido da Silva

Utilizando mapas no ensino da Geografia

Este artigo teve como ponto de partida o texto: "Cartografia no Ensino Fundamental e Médio" da professora Dra. Maria Elena Simielli. Em seu texto, Simielli aponta dois eixos em relação ao trabalho com mapas: um onde se trabalha com produtos já elaborados (mapas, cartas e plantas), para tornar o aluno um leitor crítico destes produtos; e o outro, onde o aluno é um agente participativo (elaborando maquetes, croquis). O aluno aqui é um mapeador consciente. Para Simielli é fundamental que haja uma alfabetização cartográfica a partir das séries iniciais (1a. à 4a. série). O trabalho com mapas no ensino de Geografia, segundo a professora, deve ser continuado nas demais séries do ensino fundamental e médio.

A territorialidade do ciberespaço
Computação e Tecnologias e Educação a Distância

Ao pensar, neste início de milênio, nas relações que se estabelecem entre a Geografia e o avanço das novas tecnologias informacionais, é possível fazer um estudo das novas bases das relações de socialidade na virtualidade do ciberespaço e os seus reflexos na base material da sociedade. Muitas vezes, a localização de nossos corpos não mais define o circuito de interações: a pessoa que agora passa, logo ali, adiante de nossa casa, encontra-se mais distante que o nosso amigo no Canadá.

Dois agrarismos de fim de século

Em pouco mais de um ano, dois eventos alteraram os significados que o MST brasileiro e o neozapatismo do México vinham imprimindo ao imaginário das revoluções do século XX, ainda com apelo entre nós. Esses movimentos rebeldes não só testemunhavam e resistiam ao "fim do campesinato", como Hobsbawn chamara as transformações que remodelaram radicalmente o mundo rural no milênio, mas também, desde a segunda metade da década de 1990, relançavam valores extraídos de grupos agrários, como estímulo para novas militâncias.

Giz ou gis na sala de aula? A utilização de sistemas de informação geográfica no ensino médio.

O título deste texto é uma brincadeira feita a partir da observações de pessoas que, geralmente, não conhecem o significado da sigla GIS, e quando se deparam com algum material produzido pelas técnicas da geomática (Ciência e tecnologia para obtenção, análise, interpretação, distribuição e uso da informação espacial.), tendem a trocar os nomes. Na verdade, GIS é a sigla, em inglês, do que chamamos de Sistema de Informação Geográfica (SIG). Existe alguma controvérsia no mundo acadêmico em relação à tradução do termo; muitos estudiosos utilizam a denominação Sistemas Geográficos de Informação (SGI) em detrimento do SIG. O texto se refere à utilização deste tipo de ferramenta no Ensino da Geografia. A atividade que será proposta é recomendada para alunos do Ensino Médio, dada à necessidade de realização de trabalho de campo, para o levantamento sobre algumas variáveis de uma área a ser determinada para o estudo.

Revalorizações de Caio Prado Jr.

Desde 1988, quando a UNESP lhe dedicou um simpósio nacional, o reconhecimento a Caio Prado Jr. vem realçando o estilo formulador reformista que o publicista de São Paulo extraía da sua teorização sobre a formação social brasileira. Cada vez mais a interpretação de Brasil caiopradiana aparece como um constructo elaborado por um marxista profundamente ligado ao modo de pensar o país do nosso ensaísmo social, tal como apontou Antonio Candido ao colocá-lo entre os seus nomes mais clássicos, ao lado de Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda.