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A Educação de Jovens e Adultos no Brasil: políticas e práticas
Márcia Ribeiro Gonçalves
Ensaio ecológico: o legado da história para a conservação da biodiversidade brasileira
Como biólogo de formação (e de coração), raras vezes vejo temas de minha área tratados com a devida seriedade, embasados em conhecimentos bem fundamentados. Assim, venho dar a minha modesta opinião sobre dois temas que estão em voga nos dias de hoje: mudanças climáticas e conservação – com foco em minha pátria, o Brasil.
Anseios, obsessões e Bossa Nova
Um alemão conhece a música de João Gilberto por um japonês e resolve vir ao Brasil conhecer o pai da Bossa Nova. A música não tem fronteiras, é nossa primeira conclusão. E é ótimo que não tenha, porque esse mesmo alemão se emociona com a música a ponto de largar tudo e tentar encontrar seu intérprete. No caso de João, interpretar é quase dar nova autoria à canção, e o alemão compreende isso, compreende que o cantor refaz a música que canta e que, se sua identificação com o cantor é tão grande, eles devem ter muito em comum. Marc Fischer, o alemão, vem para o Brasil tentar entender aquela música, aquele cantor, aquele personagem. Sua saga é transformada em um romance-documentário de linguagem coloquial e tom levemente policial: é o livro Ho-ba-la-lá, lançado pela Companhia das Letras em 2011.
Discutir Educação a Distância é discutir Educação
Os artigos reunidos no livro EaD Online: suportes e leituras, organizado por Alexandre Farbiarz e Jackeline Lima Farbiarz, discutem importantes aspectos da Educação a Distância, especialmente no que diz respeito ao emprego de inovações tecnológicas. Nesses trabalhos são feitas análises sobre modelos e práticas educacionais – que, diga-se de passagem, quase sempre valem para as atividades presenciais, em sala de aula ou fora dela.
Criola
O site da ONG Criola é um espaço de militância e engajamento para quem se interessa por questões e debates ligados ao preconceito racial, à discriminação das mulheres e das minorias. Na própria chamada do site fica clara a linha que segue: “Criola – lutando pelo fortalecimento das mulheres negras, contra o racimo e a lesbofobia”.
Os “Bens Comuns”
Dentro de aproximadamente três meses, nossa cidade estará sendo tomada em função da Conferência da ONU Rio+20. Mesmo que, como tudo indica, muitos presidentes e primeiros-ministros de países desenvolvidos não se façam presentes, será grande a participação de ministros de meio ambiente, da área econômica e de relações externas da maioria dos países do mundo, cercados por profissionais negociadores, lobistas dos principais grupos econômico-financeiros e grande cobertura da mídia. A Conferência pode não ter brilho de estrelas, para frustração de nosso governo, mas nos seus bastidores poderão ser feitos acordos que comprometerão o futuro da humanidade e do planeta. Como contrapeso e força de vigilância, a nascente cidadania planetária, por meio de suas entidades e movimentos sociais, suas redes e coalizões, está empenhada em organizar uma grande Cúpula dos Povos. Bem ou mal, o Rio de Janeiro será foco do mundo durante duas semanas de junho.
Educação, política e sociedade: identidade nacional
A educação nacional está, a cada dia, retrocedendo pedagogicamente, em virtude de uma fragilidade social que impede que flua o processo de ensino-aprendizagem no âmbito escolar, fazendo referência principalmente à escola pública, onde infelizmente surgem as adversidades mais gritantes, reflexos de nossa sociedade caótica (CÓRDULA, 2010c).
DISCUTINDO A QUESTÃO DA DEFICIÊNCIA NA ESCOLA
Apesar de a inclusão de alunos com deficiência ser uma das exigências da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), a maioria das escolas não está preparada para recebê-los, seja do ponto de vista estrutural, humano ou educacional. Aqui apresentamos uma experiência realizada com alunos do Ensino Médio no sentido de discutir a questão da deficiência em sala de aula, estimulando-os a atuar na produção de recursos didáticos que pudessem ser utilizados em salas de aula inclusivas, nas quais convivessem alunos com e sem deficiência.
Millôr Fernandes: enfim, um escritor sem estilo e um desenhista sem borracha
Dias difíceis os últimos; dias de perdas insubstituíveis... Se Chico Anysio (falecido em 23 de março) nos deixou mais de 200 personagens (o que felizmente nos conforta e eterniza o grande humorista), Millôr Fernandes (falecido em 27 de março) nos presenteou com incontáveis frases ao longo de seus 88 anos, além de suas charges e suas tantas outras manifestações artísticas e políticas.
A Marchinha Carioca, uma história resumida – parte 2 (final)
Como vimos no artigo anterior, com a popularidade da marchinha já estabelecida, alguns autores e cantores ficaram conhecidos por esse gênero, e algumas marchinhas ficaram consagradas e são cantadas até hoje: Taí, cantada por Carmen Miranda; o triunvirato O teu cabelo não nega, Linda morena e Linda lourinha, que cantavam o preconceito racial contido na nossa sociedade; a belíssima Jardineira, de Benedito Lacerda e Humberto Porto, e talvez a mais famosa delas: Mamãe eu quero, de Jararaca e Vicente Paiva.