Biblioteca

Filtrar os artigos

Pesquisar na Biblioteca

Selecione uma ou mais opções

Nível de ensino

Selecione uma ou mais opções

Natureza do trabalho

Selecione apenas uma opção

Categoria de Ensino

Selecione uma ou mais opções

Ciências Ambientais

Ciências da Saúde

Ciências Exatas e da Terra

Ciências Humanas

Educação

Letras, Artes e Cultura

Políticas Públicas


Sobre o tempo

Já era madrugada, mas não conseguia dormir... Me peguei pensando na passagem do tempo e no quanto sentimos isso ou não sentimos e só percebemos quando já é passado. Naquela noite, dormi e acordei várias vezes e, por algum motivo guardado no subconsciente ou no inconsciente, o tempo foi a temática dos meus sonhos e pensamentos até o amanhecer. Entre uns e outros, pensamentos eram ilustrados por cenas da trilogia O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, presentes em meu imaginário.

Como se lascar sozinho

Se eu fosse escrever um livro de autoajuda para estes tempos de individualismo tecnocapitalista, o título seria mesmo este: Como se lascar sozinho. Estar sozinho é diferente de estar isolado. Podemos estar cercados de pessoas, mas ainda sim estarmos completamente sozinhos.

Neurociência: rota alternativa

Hoje vi uma reportagem sobre uma mulher que passara 36 anos num hospital por causa de uma paralisia infantil e, ainda assim, escrevera um livro. Ela escrevera com a boca! Naquela cama desde bebê, ela aprendera a ler e a escrever, fizera cursos de História da Arte e, agora, realizara seu maior sonho: escrevera e publicara um livro, seu livro! Eu fiquei comovida com tudo isso e pensei: isso é aprendizagem!

O ensino primário obrigatório em terras mineiras: os debates educacionais no século XIX

O presente trabalho visa compreender melhor os debates em torno da obrigatoriedade do ensino primário em Minas Gerais, buscando analisar os discursos dos presidentes da Província a partir dos relatórios dirigidos à Assembleia Legislativa. Este estudo foi publicado nos Anais da 34ª Reunião Anual da ANPEd, em 2011.

Por uma “nova Roma”?

Em tempos em que a TV entra em nossa casa e mostra com todas as tintas sujas o vergonhoso jogo do mensalão, sempre vem à minha memória a pergunta simples, clara e honesta de Darcy Ribeiro (1922-1997): “por que o Brasil ainda não deu certo?”. Seu último livro, O povo brasileiro (Companhia das Letras, 2006) é uma descrição apurada de acontecimentos que feriram a ferro e fogo esta tão bela terra chamada Brasil. Na verdade, em toda obra do autor – gigantesca e mágica – encontramos um país que se sustenta na luta, na violência, nas guerras do dia a dia, em meio a uma miscigenação materializada em um racismo perverso e no sangue de tantos índios e negros que selaram este país, transformando-o em um uma espécie única de terra e de povo.

Moleque na parada

(Tiro de Misericórdia, de Aldir Blanc e João Bosco)

A adolescência forma caráter?

Você já deve ter ouvido alguém falar: “fulano não tem caráter”, “beltrano tem o caráter forte” e “cicrano só pode ser mau-caráter”. São várias as possibilidades e as definições para essa palavra.

Vou de bike, quem sabe...

Dia desses, na saída do trabalho, acabei descendo do prédio junto com o tatuado de voz grave da sala ao lado; como nos conhecemos superficialmente, já previ que íamos engatar aquele papo de elevador sobre o tempo ou sobre o caos no trânsito do Rio. Eis que me chamou atenção o capacete rosa que levava na mão. Não por achar que a cor destoasse com o porte robusto do gajo (aliás, sempre achei simpático homem de rosa), mas sim pelo fato de ser um capacete de ciclista. Assim, no lugar do clássico “que calor”, perguntei por perguntar se ele estava de bike – algo incomum aqui no Centro do Rio. Ele abriu um sorriso e respondeu afirmativamente, como se fosse algo corriqueiro e simples de ver pelas ruas movimentadas destas bandas. Não, não é.

Fundação José Saramago

Tudo que se pode falar sobre Saramago é pouco, se comparado à magnitude de sua escrita. A despeito disso, não deixa de ser interessante saber fatos de sua vida, sua opinião sobre o mundo e detalhes de suas obras. Para isso, a dica é dar uma navegada no site www.josesaramago.org. Embora lá não estejam seus livros, está uma parte do próprio Saramago, em seus depoimentos, vídeos e textos.

Cala a boca, Calabar

Domingos Fernandes Calabar foi um comerciante mulato (ou mameluco) nascido na Capitania de Pernambuco no início do século XVII – época em que a Espanha dominava Portugal. Época também de ataques holandeses ao Nordeste brasileiro. Calabar começou a guerrear ao lado dos espanhóis contra os holandeses – e ajudou a expulsá-los de Olinda. Mas tornou-se aliado dos invasores, sem que se saiba até hoje a razão. No livro História do Brasil, Robert Southey apresenta algumas possibilidades: “Se, cometido algum crime, fugiu para escapar ao castigo; se o tratamento recebido dos comandantes o desgostou; ou se, o que é mais provável, com a traição, esperou melhorar de fortuna, é o que se não sabe”.