Biblioteca
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A tia da biblioteca
Biblioteca escolar costuma ter fama de local chato. Lugar onde se paga pela indisciplina cometida em sala de aula, revertendo em obrigação de fazer um dever ou ler algo e, em seguida, escrever um resumo ou uma crítica. Além de ter como responsável pelo espaço a figura central e curiosa de uma senhora de idade avançada, com cabelos brancos, corpo franzino, levemente surda. Viajando um pouco pela dramaturgia, posso citar como exemplo da “boa velhinha” uma série americana exibida em TV por assinatura que se passa em uma escola pública, cujos alunos “excluídos” se unem para cantar em um coral e dão um verdadeiro show – sou fã!
Alô escola
Sabe o tema daquele programa da TV Cultura que você gostaria de levar à escola como apoio em suas aulas? É possível acha-los no site Alô escola. É o espaço virtual que reúne os conteúdos integrais de diversos programas produzidos pela TV Cultura e pela Rádio Cultura (AM e FM).
O Mundo depois do mensalão
Hegel escreveu: “é uma loucura moderna alterar um sistema ético corrupto, sua constituição e sua legislação, sem mudar a religião, fazer uma revolução sem reforma”.
Um panorama sobre a Escola de Atenas: pré-socráticos ou filósofos da natureza
Tales de Mileto, citado por Aristóteles
A representação da dúvida em Emma Zunz, de Jorge Luis Borges
Este texto pretende desenvolver uma análise do conto Emma Zunz, publicado em O Aleph (Companhia das Letras, 2008), de Jorge Luis Borges. O conto relata a trajetória da personagem Emma, uma jovem recatada que, após receber a notícia da morte de seu pai, resolve executar um plano de justiça. Com base na teoria semiótica de linha francesa, este artigo procura demonstrar o modo como se configura a representação da dúvida na narrativa.
A redação de volta às aulas
É um clichê em toda escola: acabaram as férias – de verão ou do meio do ano – e os alunos são chamados a usar toda a sua veia literária para descrever o tempo em que não estiveram em sala de aula. O tempo em que puderam brincar, ler, ver TV, jogar, usar a internet ou o que lhes desse na cabeça, sem se preocupar com deveres de casa ou provas.
Leitura, arte e educação
O livro Leitura, arte e educação: a Biblioteca Infantil do Pavilhão Mourisco (1934-1927) foi lançado no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), durante o IV CAIS (Congresso Acadêmico dos Institutos Superiores da Rede Faetec). O lançamento coincidiu com a data de aniversário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, tendo como temática o empreendimento educacional de uma de suas signatárias, a educadora e poeta Cecília Meireles. O livro resulta da dissertação de mestrado, defendida no Departamento de Educação da PUC-Rio, sob a orientação da professora Ana Waleska Pollo Campos Mendonça, em 2011. Foi publicado pela Editora CRV, de Curitiba, no final de 2011.
A equação mais difícil
Aquela história que nossos pais e avós cismam de repetir, de que “no meu tempo era diferente”, às vezes soa como puro saudosismo; outras vezes, serve para mostrar a mudança de costumes e valores de quando eram jovens para os dias de hoje. Muitos aproveitam para alfinetar: “como as coisas pioraram”.
Entrevista a uma graduanda de Pedagogia
Há quanto tempo realiza pesquisas sobre a formação de leitores? O que a motivou a isso?
A cartografia de Woody Allen
O alter ego criado por Woody Allen levou bastante tempo para viajar de Manhattan a Roma. Trinta e três anos, para ser mais preciso. Aquele indivíduo neurótico (mas instigante e engraçado) que nos acostumamos a ver nos filmes do diretor nova-iorquino sempre teve pânico de sair de sua zona de conforto – ou seja, sua cidade natal. E sempre demonstrou desconforto enorme ao entrar em qualquer avião. O medo de voar é, obviamente, um significante de sua negação em deixar seu mundo, que é do tamanho de Manhattan: geograficamente pequeno, mas enorme em termos culturais e humanísticos.